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Cooperativismo de crédito é destacado pelo BNDES

A participação das cooperativas de crédito no repasse de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES) foi destacada nesta terça-feira (13) durante coletiva de imprensa realizada para divulgar os resultados da instituição no 2º trimestre de 2024, com a participação do presidente Aloizio Mercadante e dos diretores Alexandre Abreu, Nelson Barbosa, Maria Fernanda Coelho, Luciana Costa, Tereza Campello, Helena Tenório e José Luis Gordon.

Segundo Alexandre Abreu, diretor Financeiro e de Crédito Digital para Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs), somente para o segmento, as aprovações de crédito no período totalizaram R$ 29,3 bilhões, valor 53,2% superior ao do 1º semestre de 2024, quando atingiu R$ 19,1 bilhões. “A melhoria do resultado é consequência direta da volta do BNDES como repassador de recursos para a economia. A atuação das cooperativas de crédito tem se destacado no repasse de recursos principalmente neste segmento. Isso explica porque estamos tão fortes no apoio às MPMEs e no Crédito Rural, dois grupos atendidos pelas cooperativas”, pontuou.

 Coletiva para divulgação dos resultados do BNDES no 2º trimestre de 2024. Foto: Rossana Fraga - BNDES / DivulgaçãoO aumento dos repasses feitos por intermédio das cooperativas de crédito foi de 128% em relação ao 1º semestre de 2023. Para a superintendente do Sistema OCB, Tania Zanella, a parceria com o BNDES tem sido fundamental para a democratização do crédito no país. “As cooperativas de crédito possuem maior capilaridade quando comparadas as instituições financeiras tradicionais, atendem em localidades pouco exploradas por elas e oferecem crédito para pequenos empreendedores que muitas vezes são excluídos do mercado financeiro. Essas características permitem uma pulverização dos recursos com impactos positivos importantes para o desenvolvimento socioeconômico da população”, declarou.

Lucro

O BNDES obteve, no 1º semestre de 2024, lucro líquido recorrente de R$ 7,2 bilhões, um crescimento de 94% frente ao mesmo período de 2023 (R$ 3,7 bilhões). O resultado financeiro foi concentrado principalmente em ganhos de crédito e tesouraria.

Já o resultado operacional apontou que as aprovações de crédito, no 1º semestre de 2024, superaram as marcas dos últimos 6 anos, somando R$ 66,5 bilhões (aumento de 83% em relação ao mesmo período de 2023). Os desembolsos do BNDES, que totalizaram R$ 49,3 bilhões no 1º semestre de 2024, mantém uma trajetória de crescimento, com um aumento de 21% frente ao mesmo período de 2023.

O volume total de aprovações do Banco cresceu expressivamente em todos os recortes setoriais, com destaque para o aumento nas aprovações de infraestrutura (R$ 26,3 bilhões) e na indústria (R$ 14,5 bilhões), seguidos comércio e serviços (R$ 11,4 bilhões) e em agropecuária (R$ 14,2 bilhões). O resultado inclui operações diretas e indiretas (via agentes financeiros repassadores de recursos do BNDES).

“Os resultados do primeiro semestre de 2024 comprovam que, no governo do presidente Lula, o BNDES retomou o seu papel como o principal instrumento de promoção do desenvolvimento do Brasil. Em janeiro de 2023, encontramos o Banco com funding e liquidez comprometidos. Agora, alcançamos a maior carteira de crédito dos últimos seis anos, com inovações importantes para captação de recursos sem impacto primário, como a ampliação do Fundo Clima, a Letra de Crédito do Desenvolvimento e o Fundo Investimento em Infraestrutura Social”, afirma o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

*Com informações do BNDES

 

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Sistema OCB/RJ presente no Seminário Economia do Mar (S.E.M.), da Facerj

O presidente do Sistema OCB/RJ, Vinicius Mesquita, participou nesta quinta-feira, 15 de agosto, em Niterói, Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, da abertura do seminário “Economia do Mar: Uma Estratégia Associativa para o Desenvolvimento Local”. O evento teve a realização da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Rio de Janeiro (Facerj), em parceria com o Sistema OCB/RJ, o SEBRAE, a Prefeitura de Niterói e a Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar do Rio de Janeiro.

Com o objetivo de expandir os debates sobre desenvolvimento sustentável e tendo como perspectiva a transição energética, o evento, ao longo do dia, abordou temas, como: “Turismo, Economia das Praias e Baía de Guanabara”, “Portos e Marinas”, “Indústria Naval”, “Transição Energética”, “Tecnologia BlueTech” e “Desenvolvimento de Cidades Costeiras”.

De acordo com a direção da Facerj, o Seminário aposta no evento como um divisor de águas para o país e o caminho para retomada dos negócios no Rio de Janeiro.

Com 8.500 km de costa e um potencial de 57 milhões de km² de Zona Econômica Exclusiva, o Brasil apresenta um grande potencial no campo marítimo. Entre os estados nacionais, o Rio de Janeiro tem a maior participação no chamado “PIB do Mar” (25%), puxado principalmente pelos segmentos de energia e turismo. A ideia é discutir ainda um novo modelo de empreendedorismo que busque equilibrar o aproveitamento dos recursos marinhos com sua preservação.

Em sua fala, o presidente do Sistema OCB/RJ, Vinicius Mesquita, destacou o caráter distributivo do modelo cooperativista, que é conhecido e reconhecido por fixar a renda no local na qual ela é produzida e, assim, promover o desenvolvimento regional e do estado como um todo.

“O cooperativismo tem um papel importante na atividade marítima, como ocorre em Angra dos Reis, que é um dos maiores produtores de sardinha do país, e tem uma cooperativa atuando no segmento. Além disso, no Norte Fluminense e na Região dos Lagos, por meio de uma iniciativa da Petrobras, vem ocorrendo a formação de cooperativas com profissionais do setor pesqueiro, e estamos auxiliando-os nesse processo”, afirmou.

Para encerrar o encontro, Mesquita voltou aos palcos para apresentar a palestra Cooperativismo: uma alternativa para o desenvolvimento territorial local, na qual explorou alguns dos benefícios da organização empresarial por meio de cooperativas e destacou oportunidades de negócios cooperativos para a população fluminense, a exemplo do bom trabalho realizado por cooperativas da indústria pesqueira na organização dos arranjos produtivos.

Painéis

Ao longo do dia, o seminário contou com uma série de painéis para abordar os mais distintos aspectos da Economia do Mar.

– Turismo como vetor de Desenvolvimento de Economia: pelas areias cariocas, circulam cerca de R$ 4 bilhões ao ano. Essa cifra vai crescer com os investimentos em despoluição da Baía de Guanabara, que visa impactar cerca de 12 milhões de pessoas que vivem no seu entorno e tiram o sustento familiar das suas águas. O compromisso é de que até 2033, 90% da baía esteja livre da poluição.

– Portos e Marinas: apresentação das propostas de fomento para esses hubs marítimos naturais. O Rio de Janeiro é líder em atividades de marinas e registros de embarcações de passeio, tendo na BR Marinas seu maior operador no ramo nacional e na América Latina.

– Indústria Naval: soluções para revitalizar setores intensivos em mão de obra, como construção e manutenção naval, gerando novas oportunidades de negócios.

– Transição Energética: debates sobre energias de baixo carbono, como termonuclear, eólica offshore, energia das ondas e hidrogênio, com foco na utilização sustentável dos recursos marítimos.

– Tecnologia BlueTech: debates sobre o desenvolvimento local por meio da Bluetech, estratégia que combina inovação e empreendedorismo colaborativo para criar negócios e soluções sustentáveis para os recursos marinhos.

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