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Cooperativismo
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Saúde

Unimed Federação Rio promove a 30ª edição do Suerj

O Sistema OCB/RJ é um dos patrocinadores do Simpósio das Unimeds do Estado do Rio de Janeiro (Suerj), evento que chega à 30 edição e ocorre de hoje (18) a sábado (20), em Mangaratiba-RJ, com o tema “Conecte os sentidos”.

Na solenidade de abertura que ocorreu há pouco, o presidente do Sistema OCB/RJ, Vinicius Mesquita, destacou o papel das Unimeds como agentes de desenvolvimentos econômico e social no estado do Rio de Janeiro.

Promovido pela Unimed Federação RJ, o Suerj tem a proposta de fazer uma imersão nas experiências sensoriais e reforçar a importância das conexões interpessoais como forma de desenvolvimento colaborativo para o Sistema Unimed.

Ao todo, serão 650 participantes – dentre dirigentes, gestores, técnicos, administradores de hospitais, rede credenciada e parceiros das 19 cooperativas do estado, e outras do Sistema Unimed nacional; 60 temas; 50 palestrantes; 44h de capacitação em salas simultâneas e 30 marcas parceiras num espaço de 140 m².

O evento é reconhecido como o maior de capacitação e estratégia do Sistema Unimed na região fluminense e conta com uma estrutura de palestras, fóruns e feira de negócios, que permite ao público criar oportunidades de negócios, rede de relacionamentos, networking e visibilidade da marca.

Também participam do evento as cooperativas Datacoop, Comunicoop, Execoop, Juntos.Coop, Econges, Telecoop, Coopas, Norte Saúde, Grafitti, Unifop e Cooptec, além da Uniodonto Ferjes.

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Cooperativismo
Transporte

Transporte: ALERJ aprova linha de crédito de até R$ 80 mil para cooperados

Os taxistas do estado do Rio, inclusive os cooperados em cooperativas do segmento, poderão ter acesso a uma linha de microcrédito de até R$ 80 mil exclusivamente para a renovação da frota. O crédito será concedido pela Agência Estadual de Fomento do Estado do Rio (Agerio), a ser denominado Agerio Creditáxi. A determinação é do Projeto de Lei 6.177/22, de autoria original dos deputados André Ceciliano (PT) e Jorge Felippe Neto (Avante), que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou na última terça-feira 16 de agosto, em discussão única. O texto segue para o governador Cláudio Castro, que tem até 15 dias úteis para sancioná-lo ou vetá-lo.

A linha de crédito também será disponibilizada para a aquisição de vans, kombis e motocicletas, desde que o requerente tenha concessão pública para exploração de transporte. A linha de crédito pode ser ampliada até o limite de 10% para aquisição de veículo adaptado para transporte de pessoas com deficiência. “No momento em que você dá um crédito com a facilidade de uma amortização a médio prazo, você está girando o mercado, gerando empregos e renda. Então, a medida é muito importante para os taxistas que sofreram nesse período da pandemia. Além, é claro, de favorecer as montadoras que estão instaladas no estado do Rio de Janeiro”, explicou Ceciliano.

A linha de crédito não terá incidência de juros e nem fator de correção. A carência será de 12 meses e o pagamento em até 60 vezes. Também será dispensada a aprovação de crédito e financiadora. O crédito é para aquisição de veículos novos ou usados por até cinco anos. “Antes mesmo da pandemia, o setor já vinha sofrendo uma concorrência desleal e os taxistas já não conseguiam renovar a frota. Vimos nos últimos anos a Câmara Municipal do Rio, por exemplo, aumentar a validade das frotas que era de cinco anos e agora já está em dez anos, sendo estudado passar para 12 anos. Queremos o maior número de veículos novos possíveis, para qualidade e segurança dos passageiros e do próprio motorista, que deve trabalhar com equipamento moderno, com segurança e conforto”, afirmou Jorge Felippe Neto.

O  Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Rio de Janeiro (OCB/RJ), por meio do setor de Relações Institucionais e Governamentais (RIG), atuou nessa questão. “Essa ação é muito importante para as cooperativas do Ramo Transporte em nosso estado. Nosso desejo é que as cooperativas de táxi e de van continuem a oferecer um serviço de qualidade para a população. E a criação dessa linha de microcrédito para renovação da frota já é um fator preponderante para a elevação da qualidade”, comentou o presidente do Sistema OCB/RJ, Vinicius Mesquita.

Outras medidas

A renovação de frota deverá priorizar a aquisição de veículos fabricados no Estado do Rio. A aquisição do crédito respeitará as normas da Lei 6.139/11, que criou o Fundo Estadual de Fomento ao Microcrédito Produtivo Orientado para Empreendedores (Fempo). Para a concessão da linha de crédito também será aplicado o disposto na Lei 9.191/21, que institui o Programa Supera RJ.

Todos os órgãos e autarquias deverão disponibilizar calendários unificados para a vistoria veicular anual dos automóveis comprados com a linha de crédito. A medida será regulamentada por decretos pelo Poder Executivo.

Também assinaram o texto como coautores os seguintes parlamentares: Samuel Malafaia (PL), Wellington José (Pode), Val Ceasa (Patriota), Martha Rocha (PDT), Alana Passos (PTB), Tia Ju (REP), Enfermeira Rejane (PCdoB), Bebeto (PSD), Danniel Librelon (REP), Rosane Félix (PL), Mônica Francisco (PSol), Marcus Vinícius (PTB) e Subtenente Bernardo (DC).

Fonte: Alerj (com informações do Sistema OCB/RJ)

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Cooperativismo

Cooperativas como protagonistas de uma nova economia

O primeiro eixo da publicação do Sistema OCB Propostas para um Brasil mais Cooperativo tem como foco o protagonismo do movimento na busca por uma nova economia. O documento entregue aos candidatos à Presidência da República tem o objetivo de auxiliá-los na elaboração de políticas públicas que contribuam para melhorar as condições de atuação das cooperativas, permitindo sua expansão e reconhecimento.

O eixo destaca que o modelo de negócios cooperativista é pautado em propósitos, com valores e resultados compartilhados, senso de comunidade, transparência, sustentabilidade e integridade. E que seu principal objetivo é a construção de um mundo melhor, focado no bem coletivo.

“O cooperativismo é uma força social e econômica bastante expressivas. Os dados comprovam essa força e o movimento já está adequado aos anseios da nova geração, que quer um mundo mais próspero, com uma economia mais compartilhada, mais solidária. Então, nossa intenção é que nosso modelo de negócios esteja presente em todas as discussões, nos mais variados setores e órgãos determinantes da economia”, pondera o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

A publicação também destaca que a compreensão do poder público em relação ao modelo de negócios cooperativista é necessária para incentivar um maior desenvolvimento de seus ramos, o que reflete diretamente na geração de emprego e renda, no acesso a mercados e no desenvolvimento de regiões. Assim, o Sistema OCB esclarece esperar que o próximo governo busque fortalecer o papel do cooperativismo como parte da agenda estratégica do país, reconhecendo os diferenciais do modelo de negócios e seu alto impacto para o desenvolvimento de pessoas e comunidades.

As principais propostas apresentadas no primeiro eixo abordam o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo; legislações e políticas de apoio e estímulo ao cooperativismo; inserção do cooperativismo em novos mercados e; espaços de representatividade e de participação.

Adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo

O adequado tratamento tributário ao Ato Cooperativo, dispositivo Constitucional (Art. 146) ainda não regulamentado, é considerado primordial para garantir um ambiente de segurança tributária e jurídica às cooperativas e seus cooperados; bem como de ampliar o protagonismo do movimento cooperativista em todo o país.

Para tanto, o Sistema OCB considera como fundamental que, no avanço das discussões de políticas públicas, novos marcos regulatórios e decisões judiciais, seja reconhecida pelos tomadores de decisão a neutralidade fiscal na cooperativa e a incidência de tributos, quando e se configurar fato gerador tributário, no cooperado, onde se fixa efetivamente a riqueza, evitando a duplicidade de cobrança e a ocorrência de tributação mais gravosa ao modelo cooperativo.

Estruturação

O entendimento do movimento cooperativista sobre a modernização das estruturas de gestão e governança pode auxiliar o próximo governo na elaboração de políticas públicas que estimulem o cooperativismo. Para isso, as adequações de regras de convocação e de representatividade dos associados em assembleias, órgãos de administração e execução dos negócios também representam uma demanda prioritária do setor.

A publicação aponta que, para garantir as atuais políticas de fomento do movimento, são necessárias novas fontes orçamentárias para além das linhas de financiamento e de crédito já existentes. As adequações de normas já vigentes são assinaladas como alternativas para a criação dessas novas fontes, a exemplo da instituição de regras de Certificado de Crédito Cooperativo e de Contratos de Parceria.

A aprovação do Projeto de Lei 815/22, que permite a reorganização de cooperativas em momentos de instabilidade é outro caminho descrito para o fortalecimento do modelo de negócios. Em cenários de crise econômico-financeira, as cooperativas ainda não dispõem de uma legislação que lhes permita superar seus entraves e preservar suas características ao mesmo tempo. Neste contexto, entre outros entraves, o movimento fica em situação de desvantagem competitiva quando comparado a outros modelos societários empresariais.

Educação como base de promoção da cultura cooperativista

Entre as prioridades do documento também está a inclusão, de forma interdisciplinar, da educação cooperativa na Base Nacional Curricular Comum (BNCC) como forma de estimular o conhecimento, a discussão e o aprendizado sobre o tema cooperação desde a infância.  Nesta vertente, também são apontadas a importância de promover pesquisas em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) na área de cooperativismo, bem como a ampliação dos incentivos a elaboração de estudos acadêmicos como acontece entre o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Melhoria do ambiente de negócios

A participação em processos de licitação é outra vertente que a publicação destaca para ampliar a atuação das cooperativas em benefício da economia brasileira. Embora já garantida pela Lei 12.690/12, que regulamentou as Cooperativas de Trabalho, por exemplo, o modelo cooperativista ainda se depara com entraves, principalmente jurídicos, para participar de processos para contratações públicas de bens e serviços.

Além das contratações públicas, o movimento quer ampliar, por meio de legislações específicas, o acesso a mercados, as relações de trabalho, os mecanismos de crédito e capitalização e a promoção e estímulo à inovação. Outra demanda considerada prioritária é assegurar que as cooperativas de pequeno porte tenham acesso aos mesmos benefícios não-tributários das microempresas, empresas de pequeno porte e agricultores familiares.

Novos mercados

O fomento à inserção do cooperativismo em novos mercados também é um ponto-chave das propostas. Um exemplo é a autorização para que as cooperativas possam atuar no mercado de seguros privados, prevista no Projeto de Lei Complementar (PLP) 519/18. O texto apresenta, inclusive, dados que comprovam que a prática é aplicada com sucesso comprovado no mercado internacional.

A conectividade no campo e a possibilidade da oferta de serviços de telecomunicações por cooperativas também são temas prioritários do primeiro eixo. Para isso, o movimento sugere a aprovação do Projeto de Lei (PL) 1303/22, em tramitação no Senado. “As cooperativas, por estarem tão próximas de suas comunidades são as ‘ferramentas’ mais eficientes e viáveis para levar o acesso à internet e novas tecnologias no campo. As coops do ramo Infraestrutura estão preparadas para ajudar o Governo a ampliar as conexões”, afirma o texto.

Representatividade

O Sistema OCB, que, por meio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), já atua com bom o diálogo junto aos Três Poderes, seja em conselhos técnicos e consultivos, câmaras setoriais ou em audiências públicas, quer ampliar sua capacidade de comunicação e representação, conforme previsto na Lei Geral das Cooperativas (5.764/71). O objetivo é garantir que políticas públicas e marcos regulatórios levem em conta os anseios do movimento.

Para os temas trabalhistas, por exemplo, a Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) pretende continuar atuando em fóruns de deliberação e sindicais, defendendo a categoria econômica das cooperativas. Pretende ainda, capacitar equipes e implementar processos específicos para o cooperativismo nos ministérios, agências reguladoras e demais órgãos como já acontece no Banco Central do Brasil (BCB), no Ministério da Agricultura (Mapa) e na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A colaboração busca aprimorar a base de dados públicos e de conhecimento especializado de servidores sobre o modelo cooperativista.

Além disso, o movimento quer estender a participação de representantes como vogais em juntas comerciais e assegurar conhecimento sobre o cooperativismo nos órgãos de registro.

Fonte: Somos Cooperativismo/Sistema OCB

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