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Economia

Sicredi: entenda os impactos econômicos das cooperativas de crédito no país

Construir uma sociedade mais próspera, atendendo as necessidades dos associados, além de garantir o desenvolvimento local é um dos princípios de uma cooperativa de crédito. Ao longo dos últimos anos, o cooperativismo vem apresentando um crescimento no mercado e transformando a economia do país. O Sicredi esclarece os principais impactos econômicos provenientes das cooperativas de crédito.

As cooperativas de crédito contribuem diretamente com o crescimento dos associados, assim como das comunidades. O lucro obtido por elas é distribuído entre os associados. Além disso, parte do valor é destinado a fundos e programas que beneficiam a comunidade e outra fatia é reinvestida na própria cooperativa.

“O cooperativismo é um modelo de negócios que busca desenvolver economicamente as pessoas que se unem através da ‘força do juntos’. Quando falamos de cooperativismo de crédito, tratamos de uma sociedade de pessoas que cooperam entre si para se desenvolver economicamente e também a economia local, na comunidade onde estão presentes”, destaca o diretor executivo do Sicredi, Amaury Dantas.

Resultados positivos

Em 2022, o Sicredi apresentou resultados muito positivos em todo o país. Somente no ano passado, a cooperativa de crédito lucrou o valor recorde de R$ 5,9 bilhões. No Pará, esse montante chegou a R$ 53 milhões. Esses números mostram o crescimento e a força desse modelo de negócio para a economia do Brasil e local. Afinal, é mais dinheiro circulando em todos os municípios em que o Sicredi está presente, o que aumenta a oferta de empregos formais e incrementa a abertura de novos negócios.

“Segundo uma pesquisa publicada pela FIPE, cidades que possuem uma instituição financeira cooperativa presente possuem um incremento de 5,6% do PIB per capto do município. Isso tudo através de crédito que fomenta a economia local. A nível Brasil, a cada R$ 1 em crédito conceito aos negócios locais, são gerados R$ 2,45 no PIB do país. A cada 35,8 mil reais investidos nos sonhos de empreendedores locais, é gerado um novo posto de trabalho formal. Somente em 2022 no Pará, a carteira de crédito do Sicredi cresceu 57%, atingindo 4,34 bilhões injetados na economia do estado”, explica Amaury.

Fundação Sicredi

Além dos benefícios econômicos, é importante ressaltar o quanto o crescimento da comunidade é importante para esse tipo de modelo de negócio, garantindo investimentos em educação e desenvolvimento social para as comunidades em que o Sicredi está presente. Em 2022, o trabalho realizado pelo Sicredi impactou mais de 15,6 mil paraenses.

“Através da Fundação Sicredi, visitamos localidades com o programa ‘Cooperação na Ponta do Lápis’. Levamos educação financeira para crianças, jovens, adultos e empreendedores, ajudando a manter uma relação saudável com o dinheiro e a como escapar do endividamento. Temos também o programa ‘A União Faz a Vida’, que, em nossa região, atua em escolas municipais de Santa Izabel do Pará, aplicando uma metodologia sólida, junto aos educadores da rede pública, que se tornam agentes para formar crianças como cidadãos que cooperam para um mundo melhor”, destaca o diretor executivo do Sicredi.

Ao escolher uma instituição financeira cooperativa, o seu dinheiro rende um mundo melhor e garante mais oportunidades para as comunidades locais. “Todo o dinheiro aplicado por quem contrata produtos de investimento é utilizado para conceder crédito aos empreendedores locais, gerando um ciclo virtuoso. Como associado da cooperativa, você também é dono de parte do negócio, recebendo a participação nos resultados anualmente e podendo, ainda, votar em decisões importantes através das assembleias”, complementa Amaury.

Sicredi é a única instituição financeira presente em 200 municípios brasileiros e está presente em mais de 1.400 municípios em todo o pais, com presença em todos os estados e no Distrito Federal, através de mais de 2.400 agências, oferecendo tudo o que um banco comum oferece, com a vantagem de que ao utilizar a cooperativa de crédito, o associado faz o seu dinheiro render melhor, garantindo resultados positivos para o cliente, assim como para quem vive em sua comunidade

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Cooperativismo
Transporte

Maio Amarelo: Encontro debate redução de acidentes envolvendo caminhoneiros

Em alusão ao Maio Amarelo, mês de conscientização para redução de acidentes de trânsito, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) promoveu a live Dia do Caminhoneiro Seguro, nessa terça-feira (23). Além de representantes do Ramo Transporte do Sistema OCB, diversas entidades do segmento também dialogaram sobre os principais desafios da atividade. Entre os temas evidenciados no encontro, o Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC), os Pontos de Parada e Descanso (PPDs), e as estatísticas e estratégias para auxiliar na redução de acidentes nas estradas.

O coordenador nacional do Ramo Transporte do Sistema OCB e presidente da Confederação Nacional das Cooperativas de Transporte (CNTCoop), Evaldo Matos, fez um apanhado das ações que vêm promovendo mudanças para o segmento e abordou, entre outros temas, a cooperação entre as entidades do setor para elaboração de soluções conjuntas. “O transporte é uma questão social, então, os gargalos não são apenas problemas do transportador ou das cooperativas e empresas que representam o setor. Fico feliz em ver este grupo integrado, pois falar de transporte é falar de estratégia para o crescimento do país e o nosso segmento é fundamental neste sentido”, iniciou.

Evaldo contextualizou a necessidade de mais ações educativas para garantir maior segurança nas estradas e preservar vidas. “A 9ª causa principal das mortes no planeta são os acidentes de trânsito. São 3 mil vidas perdidas por dia. O Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking de países com mais mortes no trânsito, atrás da Índia e da China. Outro dado da Polícia Federal aponta que 77% dos acidentes este ano foram causados por escolhas erradas dos motoristas e situações que poderiam ser evitadas. Por isso, precisamos muito de relacionamento e confiança para cooperar. Precisamos dar as mãos em benefício dos transportadores, do setor e da nossa economia”, pontuou.

Em relação às ações do Maio Amarelo, o coordenador contou que o movimento cooperativista atua de forma continuada na conscientização de seus associados. “Temos quase mil cooperativas com as quais realizamos diálogos semanais sobre segurança; blitz educativas; visitas nas garagens para promover campanhas e ouvir os problemas vivenciados pela base no dia a dia”. Entre os desafios, Matos citou a redução da figura do atravessador. “Essa figura retira do transportador o ganho. Por consequência, ele precisa trabalhar mais e acumula um volume de horas excedentes nas estradas para que consiga pagar suas contas. Trata-se de um problema estrutural que afeta toda o ecossistema de transportes, especialmente a segurança”, criticou.

O superintendente de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas (Suroc), da ANTT, José Aires Amaral Filho, abriu sua fala ressaltando a importância da parceria entre a agência e entidades representativas para fomentar as discussões, desafios e soluções que contribuam para salvar mais vidas. “Nossas ações estão alinhadas com o Programa Vias Seguras, que instituímos em dezembro do ano passado com o objetivo de elevar o padrão de segurança nas rodovias e ferrovias federais. Ao todo, temos 62 ações em andamento como saúde nas vias rurais e urbanas, gestão de segurança, tecnologias e inovações, modelagem de concessão, entre outras, declarou.

Ainda segundo ele, o anuário da Polícia Rodoviária Federal de 2021 apontou que 24% dos acidentes com feridos envolveram caminhões e 47% dos acidentes com vítimas fatais também. As três principais causas de acidentes em 2022 foram a reação tardia ou ineficiência do motorista (13,02%); a ausência de reação do caminhoneiro (11,69%); e os acessos a via sem observar a presença de outros veículos (8,65%). O condutor dormindo ao volante correspondeu a 3,35% dos casos. “Todas estas causas podem ser relacionadas ao cansaço, estresse, desatenção ou estado físico/mental do caminhoneiro”, destacou o superintendente.

Amaral Filho pontuou os avanços que estão sendo promovidos após os primeiros diálogos com as entidades e disse ser fundamental um engajamento cada vez maior. Sobre os pontos de parada e descanso, ele lembrou que há 139 locais espalhados em 22 unidades da federação e em 110 cidades, promovendo atendimento em 37 rodovias. “O perfil do caminhoneiro indica uma rotina de trabalho exaustiva. Eles rodam em média 8,5 mil km/mês, trabalham em média 11,5 horas por dia e entre 5 a 7 dias por semana. São mais de 1 milhão de motoristas e uma frota antiga com idade média de 14,98 anos”, salientou sobre a importância desses pontos.

De acordo com o superintendente, a meta da ANTT é chegar a zero mortes em rodovias com a redução de acidentes. “Para isso, lançamos recentemente o Prorev, que busca promover revoluções regulatórias, tecnológicas e comportamental”, explicou. Ele apresentou um vídeo sobre como a evolução tecnológica pode salvar vidas com o exemplo da área de escape – via composta por areia que reduz a velocidade do caminhão até a parada, evitando acidentes. A medida, acrescentou, já salvou mais de 900 vidas e evitou 560 acidentes.

Experiência

O representante do grupo Ecovias do Araguaia, Marcelo Belão, falou sobre a experiência da empresa para operacionalizar os Pontos de Paradas e Descanso (PPDs). Com seis meses de operação, os dois pontos construídos que passam pelos estados de Goiás e Tocantins, em diferentes rodovias têm feito a diferença na vida dos caminhoneiros, de acordo com ele.

“Os pontos estão diretamente relacionados à segurança viária e nossas estatísticas comprovaram que são um sucesso e já entraram na rotina do caminhoneiro. Temos uma ocupação média de 85%, já atendemos mais de 20 mil motoristas, especialmente no período noturno. O tempo de permanência deles é em média de 11 a 12 horas. Os pontos contam ainda com serviços sanitários, área para refeições, estacionamento, câmera de vigilância, acesso à rede wi-fi, área para lavagem de roupa e outras facilidades”, exemplificou Belão.

Ainda segundo Belão, os PPDs também estão sendo utilizados para ações importantes como aplicação de vacinas e sensibilização sobre exploração sexual infantil em rodovias, cortes de cabelos, orientações sobre a Lei dos Caminhoneiros e outros temas importantes para estes profissionais. “Podemos agregar novos serviços à infraestrutura como farmácias, lotéricas e oficinas. Esta é uma oportunidade para que novos players venham fazer parte deste projeto agregando serviços”, complementou.

Participaram da live e também contribuíram com o debate as confederações nacionais do Transporte (CNT); dos Transportadores Autônomos de Cargas (CNTA); dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL); e dos Caminhoneiros e Transportadores Autônomos de Bens e Cargas (Conftac); além da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC) e do Serviço Social do Transporte e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat).

Maio Amarelo: A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), quando decretou a Década de Ação para Segurança no Trânsito, em 11 de maio de 2011, como forma de promover a conscientização dos profissionais envolvidos no transporte e da população em geral. O movimento acontece em todo o mundo e tem estimulado a participação de entidades, empresas, governo e população sobre a redução de acidentes no trânsito. Desde então, o mês de maio se tornou referência mundial para balanço de ações para minimizar acidentes. A cor amarela simboliza atenção, sinalização e advertência no trânsito.

Fonte: Somos Cooperativismo/Sistema OCB

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Cooperativismo
Saúde

Hospital Unimed Volta Redonda Unidade Litoral recebe selo UTI Top Performer

A Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Unimed Volta Redonda – Unidade Litoral, em Angra dos Reis, está entre as melhores do país, segundo a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) e a Epimed. O selo UTI Top performer é concedido aos hospitais que apresentam os melhores resultados clínicos, com boas práticas assistenciais para garantir a qualidade do cuidado dos pacientes de alta gravidade e complexidade. Foram avaliadas mais de 1800 unidades, e apenas 211 UTIs Gerais apresentaram desempenho de acordo com o mais alto selo de qualidade da AMIB.

Para o presidente da Unimed Volta Redonda, Dr. Vitório Moscon Puntel, o certificado é motivo de orgulho tanto para a cooperativa quanto para a cidade. Ele ainda relata que, desde que a Unimed Volta Redonda adquiriu a unidade em 2018, a cooperativa já realizou uma série de investimentos com o olhar voltado para as pessoas, como a ampliação da capacidade de atendimento de sua Unidade de Tratamento Intensivo em 50% e a renovação dos seus equipamentos, que conta com recursos tecnológicos para assistência adequada a pacientes críticos, tanto para pacientes clínicos e cirúrgicos.

“Desde que assumimos a gestão do hospital, guiados pelo nosso propósito de cuidar da saúde e bem-estar das pessoas, trabalhamos e investimos para melhorar cada vez mais a qualidade dos serviços. Já recebemos o selo UTI eficiente e, agora, o UTI Top Performer, que comprova que estamos no caminho certo, com investimentos que foram assertivos”, ressalta o presidente da cooperativa sobre a unidade que também possui o selo de Governança e Sustentabilidade, concedido pela Unimed do Brasil.   

Além do hospital, a cooperativa desde que chegou ao município, inaugurou duas novas unidades, o Centro Cuidar Angra e o Centro Cuidar Laboratório. As unidades já realizaram mais de 205 mil atendimentos desde sua inauguração, oferecendo acesso às consultas médicas e exames.

O Hospital Unimed Volta Redonda – Unidade Litoral atende clientes Unimed, particular e outros convênios.

Fonte: Assessoria de Imprensa/Unimed VR

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Agropecuário
Cooperativismo
Pesca

Cooperativismo é foco de reunião entre o Sistema OCB/RJ e PEA Pescarte

O Sistema OCB/RJ, por meio do Superintendente do Sescoop/RJ, Abdul Nasser, se reuniu com integrantes do Projeto de Educação Ambiental – PEA Pescarte. A reunião, realizada na Casa do Cooperativismo Fluminense, teve como foco o aprimoramento da compreensão acerca dos modelos possíveis de organização das cooperativas de natureza agropecuárias que estão sendo implantadas nos 10 municípios de abrangência do projeto.

O PEA Pescarte atua na mitigação de impactos diretos e indiretos promovidos pela exploração e produção de petróleo e gás, e que impacta diretamente o modo de vida dos pescadores(as) artesanais e seus familiares, sendo uma exigência do licenciamento ambiental federal, conduzido pelo IBAMA.

Por parte do PEA participaram a Coordenação Técnica, membros da equipe Técnica, além de pesquisadores. “Foi muito essa reunião, pois a equipe do PEA Pescarte entenderam como é processo de constituição de uma cooperativa, e as peculiaridades que o segmento possui”, afirmou Nasser.

As cooperativas a serem constituídas estão localizadas nas cidades de São Francisco de Itabapoana, Campos dos Goytacazes, São João da Barra, Quissamã, Carapebus, Macaé, Rio das Ostras, Cabo Frio, Arraial do Cabo e Armação dos Búzios.

No sentido de trazer maiores esclarecimentos, o PEA Pescarte está inserido no Programa de Educação Ambiental da Bacia de Campos – PEA-BC, supervisionado pelo IBAMA, executado pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – UENF, financiado pela empresa Petrobras.
PEA Pescarte

O projeto é vinculado ao licenciamento ambiental oriundo da NOTA TÉCNICA CGPEG/DILIC/IBAMA Nº 01/10, que envolve a instalação de sistemas de produção, estocagem e escoamento de campos petrolíferos da Bacia de Campos.

O objetivo principal de atuação é o “fortalecimento da organização comunitária por meio da implantação participativa dos Projetos de Geração de Trabalho e Renda”. Estando na execução de sua 3º Fase, com três Cooperativas já formalizadas e com a 4ª em fase de formalização.

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