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Adoção da Inteligência Artificial amplia eficiência interna das cooperativas

A inteligência artificial tem entrado com tudo no RH das cooperativas, em seus treinamentos, processos seletivos e até demissões de colaboradores. Ela é um conjunto de novas tecnologias, que tem o objetivo de estudar e desenvolver dispositivos, simulando o pensamento humano, como perceber padrões, tomar decisões e solucionar problemas.

A integração dessa ferramenta ao setor não é mais uma questão de tempo, mas de prazo. Pois as organizações que a adotarem terão uma vantagem significativa, tanto em termos de eficiência quanto na capacidade de se adaptarem às mudanças do mercado.

Essa tecnologia pode reforçar o espírito cooperativista, promovendo um ambiente de trabalho mais colaborativo, inovador e focado no desenvolvimento contínuo dos seus membros. Porém é necessário que a implementação seja feita de maneira consciente, ética e com foco no desenvolvimento humano.

A ferramenta tem impactado o mercado de trabalho em todos os seus aspectos, afetando sobretudo a área de Recursos Humanos, pois envolve a confecção de várias tarefas, como os recrutamentos, gestões de conhecimentos e as avaliações dos desempenhos.

Isso sem contar, na facilidade da geração de dados, capacidade de transformar material bruto em relatórios, análise dos perfis dos colaboradores e ainda o acesso aos índices de performance.

Ângela Beatriz Briganó, Gerente de Recursos Humanos da Sisprime do Brasil. Foto: Divulgação MundoCoop

O uso da IA fornece à área uma atuação mais estratégica, baseada em informações claras, assertivas, otimiza os processos internos, diminui custos e ainda melhora a produtividade.

“As cooperativas podem tomar decisões mais assertivas e alinhadas com as suas metas estratégicas. Além de colaborar com a criação de um ambiente de aprendizado constante, essencial para a evolução e inovação dentro da organização”, completa Ângela Beatriz Briganó, Gerente de Recursos Humanos da Sisprime do Brasil.

Dos Chatbots aos softwares

Uma das maneiras de aplicar o IA tem sido por meio de programas e softwares direcionados a cada etapa dos processos.

Um deles é o de contratação, que busca padrões no comportamento dos colaboradores e os cruzam, facilitando as análises seletivas, recolocações, ocupando vagas de empregos e levantando a necessidade de treinamentos.

Os chatbots têm sido usados para as realizações de entrevistas, feedbacks aos funcionários e os esclarecimentos de dúvidas durante a triagem dos candidatos.

Outras situações em que a tecnologia tem sido usada são com os onboarding e na integração dos novos contratados. Além dos treinamentos iniciais realizados por meio de plataformas de aprendizagem automatizadas.

Os algoritmos de IA também podem ser usados nas avaliações dos desempenhos dos funcionários, identificando lacunas de habilidades e planos de desenvolvimento personalizados.

Como o departamento reúne um número grande de informações, a ferramenta consegue codificar, cruzar, selecionar e analisar todo o material.

Camila Cinquetti, sócia de workforce na PwC Brasil, explica que é essencial promover a educação e a conscientização sobre os benefícios dessa tecnologia demonstrando como pode otimizar processos.

“Ter uma abordagem proativa sobre o tema é essencial para o avanço do mesmo, como por exemplo investir em pequenos projetos piloto, formar parcerias estratégicas, identificar oportunidades específicas para aumentar a eficiência e a produtividade e criar uma cultura de inovação e colaboração dentro das organizações”, lembra.

É importante manter uma comunicação clara sobre as mudanças e os benefícios da tecnologia, a fim de assegurar que os colaboradores entendam qual é a sua contribuição para as suas funções.

Embora, a IA ofereça vantagens, por outro lado pode representar insegurança aos cooperados e associados, por se tratar de uma modalidade nova. Nesse caso, os especialistas indicam que as organizações sigam as boas práticas, como obedecer às diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, pedir o consentimento do trabalhador ao usar os seus dados, criar uma cultura de feedback e nunca se esquecer do fator humano.

Cinquetti lembra, que durante a aplicação é necessário elaborar algumas estratégias como a atualização dos líderes sobre as tendências da IA, por meio de treinamentos e eventos, a articulação do tema com a equipe e o fortalecimento na identificação das oportunidades.

“Para fomentar a adoção, é preciso reconhecimento e recompensa para aqueles que se destacam em sua aplicação. Além disso, uma comunicação transparente sobre as expectativas e benefícios é essencial para que todos compreendam como suas funções estão evoluindo e minimizem preocupações de empregabilidade”, complementa a sócia de workforce na PwC Brasil.

Educação e IA estratégico

Cada vez mais organizações têm adotado programas que envolvam o uso de ferramentas, que ajudem a automatizar as tarefas gerais do setor, envolvendo desde as fases de contratações, até a organização de documentações.

De acordo com os dados levantados por um estudo da TIC Empresas, do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, 22% das empresas pequenas e 37% das grandes já adoram a IA em seu RH e gestão. No Panorama de Gestão de Pessoas da Sólides, 87,9% dos profissionais do RH disseram considerar as ferramentas de Inteligência Artificial parceiras em seus trabalhos.

Uma pesquisa realizada pelo Capterra, que entrevistou mais de 1000 trabalhadores de PMEs, constatou que uma das grandes expectativas da aplicação dessa tecnologia na área é melhorar a produtividade, e o que pode ser feito para alcançar esse objetivo. De acordo com o estudo, 40% dos funcionários indicaram que a empresa onde trabalham usam IA no setor do RH.

Eles indicam como as principais ferramentas utilizadas, os sistemas de recursos humanos e os softwares de análises de RH para facilitar, entre outras coisas, a compreensão dos dados. Por outro lado, menos da metade, 43% dos participantes contaram terem recebido treinamentos para o uso da IA e 70% se preocupam com o uso da tecnologia no setor e levaram as suas dúvidas às lideranças.

Além dos usos nas organizações de documentos, análises comportamentais e de perfis, ela tem sido usada também na hora de demitir funcionários, segundo 20% das empresas entrevistadas. Por outro lado, 55% dos entrevistados disseram estarem confortáveis com esse uso, por considerarem que ela executa decisões mais precisas, em especial quando o assunto são os treinamentos.

Camila explica que a adoção da IA no RH é essencial para o futuro do trabalho, apresentando tanto desafios quanto oportunidades. “Para prosperar, é vital que trabalhadores e empresas invistam em educação e foquem no que essa tecnologia pode gerar de valor para o negócio. A era da IA apresenta uma curva de produtividade mais rápida na adoção do que as tecnologias anteriores. Usá-la com viés estratégico é o caminho para que seja investida no que importa”, lembra a especialista.

Cooperativas melhoram a produtividade

As cooperativas que não investirem na capacitação em inteligência artificial podem perder competitividade. Entre outros fatores, porque essa tecnologia oferece vantagens para as organizações, tanto em faturamento quanto em resultados.

Em termos de pessoas, o ganho mais marcante inicialmente é no aumento da eficiência do tempo de trabalho, além da expectativa de criação de novas oportunidades de trabalho. “Os empregos que exigem competência especializada em IA tem crescido desde 2016 e demonstram maior benefício salarial. Muitos acreditam que a tecnologia criará oportunidades de emprego, especialmente em áreas que demandam especializadas”, diz Camila.

Na Sisprime Brasil, a implantação de inteligência artificial se destaca nos treinamentos, com o foco na colaboração e no desenvolvimento mútuo. Briganó, conta que as vantagens dessa tecnologia para os colaboradores incluem, desde o aprendizado personalizado, já que ela pode adaptar o conteúdo do treinamento de acordo com o ritmo e as preferências de cada colaborador.

Também oferece o acesso a dados e insights em tempo real, possibilitando aos funcionários terem acesso às informações atualizadas e relevantes, auxiliando na tomada de decisões estratégicas. Ela oferece facilidade na automação de tarefas repetitivas, auxiliando os trabalhadores a se concentrarem em atividades mais criativas e de maior valor.

Porém existem desafios que precisam ser enfrentados, entre eles inserir os líderes dentro do processo. Para isso é fundamental investir na educação dos gestores, demonstrando as suas vantagens e aplicações práticas no dia a dia da cooperativa. Isso pode ser feito por meio de workshops, treinamentos e parcerias com instituições especializadas.

Algumas propostas iniciais podem ajudar, como os projetos piloto que permitam testar a IA em pequenas escalas antes de sua implementação total para identificar potenciais desafios e oportunidades de melhoria. Outras iniciativas interessantes são realizar treinamentos que expliquem o que é a IA, suas aplicações e impactos no trabalho diário, incentivar as experimentações e o aprendizado contínuo.

“A implementação da IA deve ser acompanhada de rigorosas políticas de proteção de dados e diretrizes éticas, garantindo que os colaboradores se sintam seguros e respeitados em sua privacidade”, aconselha Ângela.

Fonte: MundoCoop

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Business agility: por que as cooperativas precisam abraçar a agilidade

Business agility é um modelo que permite que as organizações se adaptem às mudanças constantes do mercado, tornando-as bem-sucedidas e mais competitivas independentemente do contexto. Por meio da inovação e da aplicação de estratégias desse método, as cooperativas são capazes de se tornarem resilientes diante de qualquer alteração mercadológica.

O modelo é muito adotado por negócios que apresentam êxito no mercado. De acordo com a pesquisa Business Agility Transformation – Uma Perspectiva das Empresas Brasileiras, 55% das organizações participantes relataram ter implementado alguma iniciativa de business agility na organização.

Um estudo da NTT DATA e MIT Technology Review que contou com a participação de sete países da América Latina mostrou que metade das 388 organizações entrevistadas já adota a filosofia. A pesquisa também revelou que cerca de 60% dos participantes afirmaram que a implantação da agilidade aumentou a entrega de produtos e serviços.

Dada a relevância que o business agility pode ter nas cooperativas, é importante entender por que as organizações devem abraçar a agilidade. Neste artigo, vamos abordar os benefícios e as táticas para a implementação desse modelo. Boa leitura!

Diferenças entre business agility e metodologias ágeis

Um erro muito comum é pensar que business agility e as metodologias ágeis são a mesma coisa. Ainda que os dois modelos funcionem a partir de conceitos parecidos, há diferenças entre eles. Enquanto a metodologia ágil impacta o desenvolvimento de projetos, a agilidade de negócios afeta diretamente as tomadas de decisão da cooperativa.

O business agility, portanto, envolve aspectos cognitivos, e com foco comportamental, do que simplesmente organizacionais. Ao passo que a metodologia ágil se baseia em frameworks e ferramentas sistemáticas, o business agility se embasa na experimentação e aprendizado dentro do contexto em que a cooperativa está inserida.

Metodologia ágil como parte do business agility

A metodologia ágil pode ser considerada parte do modelo de business agility. Ainda assim, pensar que adotar frameworks com os times significa ter agilidade nos negócios como um todo é um equívoco. Isso porque o business agility requer um mindset e um nível de desenvolvimento digital que permita a adaptação à mudanças de forma resiliente e inovadora.

Ainda assim, adotar metodologias ágeis e frameworks como Scrum ou Kanban são importantes para o desenvolvimento e adaptabilidade das equipes. Dessa forma, elas podem ser vistas como um primeiro passo rumo à agilidade de negócios.

As quatro ondas do business agility 

A maturidade do business agility nas organizações pode ser medida em ondas de evolução. Ao todo, são quatro graus de desenvolvimento de agilidade de negócios em que as cooperativas podem estar inseridas.

  • Primeira onda (agilidade nas equipes): gerar agilidade nas equipes é o primeiro passo para quem quer começar a implementar o business agility. Nesse momento ocorre o primeiro contato com o pensamento ágil e a implementação de metodologias e frameworks.
  • Segunda onda (agilidade em escala): a agilidade em escala diz respeito à junção de equipes ágeis em disposições complexas com o objetivo de desenvolver produtos digitais. Ou seja, a agilidade passa a ser um padrão na criação de resultados e está concentrada na área de tecnologia da organização.
  • Terceira onda (agilidade para os negócios): na terceira onda, a agilidade se torna parte da rotina da cooperativa, desde sua organização até como se comporta diante de mudanças do mercado. O pensamento ágil extrapola a área da tecnologia e todas as camadas da organização são impactadas por ele.
  • Quarta onda (agilidade no desenvolvimento de competências): nesse estágio as organizações se tornam adaptativas, ou seja, a agilidade se torna a maior ferramenta para o desenvolvimento. A cooperativa se torna menos frágil e altamente adaptável às transformações do mercado.

Em média, as organizações brasileiras estão em um período de transição entre a segunda e a terceira onda.

De cara com desafios e oportunidades

Como visto, o business agility traz inúmeros benefícios às cooperativas. Então por que nem todas adotam esse modelo? Muitas organizações, principalmente as mais tradicionais, são resistentes à inovação.

É necessário que as cooperativas que desejam adotar o business agility se atentem a alguns princípios indispensáveis do modelo para sua implementação. Além de espalhar a mentalidade ágil por todos os setores, é importante que a organização se dedique ao customer centricity – ou seja, tornar o cliente prioridade e o centro de todas as estratégias.

Projetar o fluxo ágil, que evita desperdícios de tempo e de recurso, dentro da organização e carregar a vontade de inovar são outros pontos importantes para criar a agilidade de negócios. Por fim, adotar soluções digitais e investir em uma gestão data driven – isto é, orientada por dados – é fundamental para tomar decisões mais assertivas.

Impactos da implantação do business agility

Além de ser uma vantagem competitiva, adotar o business agility traz uma série de benefícios à cooperativa. A começar pela gestão de desafios, tendo em vista que a agilidade de negócios garante maior adaptabilidade frente às mudanças. O processo organizacional também se torna mais ágil, unido à maior flexibilidade operacional.

Outra questão que ganha corpo pela agilidade nos negócios é a colaboração multidisciplinar, uma vez que a estratégia envolve a cooperação de todas as áreas da organização. Dessa forma, é possível quebrar as barreiras burocráticas que existem entre os times a fim de um ambiente que estimula a criatividade e a inovação.

Como aplicar o business agility 

Agora que você já conhece em detalhes o business agility, está na hora de aprender a colocá-lo em prática. Algumas estratégias facilitam a implementação desse modelo de forma simples.

Um primeiro passo importante é garantir fluidez e flexibilidade com funcionários e equipes, permitindo que eles ajam rapidamente diante de mudanças, sem ter que enfrentar grandes burocracias. Por isso, oferecer independência e autonomia para os times é essencial.

A distribuição estratégica de recursos e processos de trabalho que incentivam a multidisciplinaridade de equipes são outros pontos importantes para a implantação da agilidade de negócios. Garantir que cada profissional tenha o necessário em cada etapa de seu trabalho, unido à cooperação de times, permite pensar em soluções inovadoras e criativas frente a desafios.

O papel da liderança nessa jornada

No processo de implementação do business agility, a liderança tem um papel fundamental. Líderes que consigam implementar e incentivar a agilidade dentro dos times são peça-chave dentro da estratégia desse modelo.

Além disso, para oferecer independência às equipes, é necessário ter uma liderança confiante e com empoderamento suficiente para conseguir gerenciar essa autonomia. Um líder que saiba equilibrar a cooperação dos profissionais com a independência dos times é essencial para implementar a agilidade de negócios.

Conclusão

Implementar o business agility pode trazer inúmeros benefícios à cooperativa. Com maior adaptabilidade frente aos desafios constantes do mercado, a organização consegue desenvolver uma vantagem competitiva.

Saber por onde começar é importante para incorporar esse modelo nas cooperativas. Adotar estratégias da metodologia ágil é um bom primeiro passo para implantar a agilidade na organização.

Pensando nisso, o InovaCoop desenvolveu um material completo sobre as táticas de agilidade que podem ser empregadas pela sua cooperativa. O post aborda as diferentes metodologias ágeis e como elas podem impulsionar a inovação.

Fonte: InovaCoop

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Quadro de prioridades: o que é e como aplicá-lo na sua cooperativa

Diante de um cenário de constantes mudanças, recursos limitados e demandas iminentes, é necessário priorizar ações estratégicas que focam nas áreas de maior impacto da sua cooperativa. Para isso, é preciso estabelecer prioridades e, a partir delas, organizar recursos e tarefas.

Com as áreas e tarefas devidamente organizadas por prioridade, a gestão consegue reconhecer oportunidades e ficar alerta a possíveis riscos, minimizando o impacto ou até mesmo os evitando. Para isso, a cooperativa pode contar com uma ferramenta chamada de “quadro de prioridades”.

Vamos entender mais sobre a solução, sua importância e como aplicá-la? Boa leitura!

O quadro de prioridades: o que é e como funciona

Um quadro de prioridades é responsável por organizar tarefas, distribuindo-as mediante o nível de importância para o desenvolvimento de um projeto. O ponto interessante é que a ferramenta pode ser adaptada para qualquer área ou programa de sua cooperativa.

O tipo de quadro mais conhecido e utilizado é influenciado pela Matriz de Eisenhower, que consiste em classificar as tarefas de acordo com seu nível de urgência e prioridade, e dividi-las em quatro quadrantes:

Quadrante 1: Urgente e importante

Quadrante 2: Urgente e sem importância

Quadrante 3: Sem urgência e importante

Quadrante 4: Sem urgência, nem importância

Na prática, o quadro pode ser visualizado da seguinte forma:

Imagem: Divulgação NegóciosCoop

Quando pensamos em urgência, estamos falando de tarefas que têm um prazo curto e que exigem atenção imediata. Já as atividades classificadas como importantes são essenciais a longo prazo, como relatórios mensais e planejamento.

Diante dessas classificações, o quadro de prioridades pode ser desenhado e colocado em prática. Assim, você e sua equipe têm uma visão do que deve ser feito imediatamente, o que pode ser agendado, as atividades que serão delegadas e as que podem ser excluídas, respectivamente.

Vale pontuar que o quadro de prioridades influenciado pela Matriz de Eisenhower é normalmente utilizado para:

Organizar e gerir projetos complexos;

Auxiliar na tomada de decisões;

Elaborar a rotina diária.

Por que é importante ter um quadro de prioridades

Além de organizar todas as tarefas de um projeto ou área da cooperativa, o quadro de prioridades também oferece outros benefícios. Diante de um planejamento claro e visual, é possível observar melhorias na comunicação e cooperação entre a equipe.

Outro ponto positivo da implementação do quadro de prioridades é a rapidez com que problemas e gargalos são identificados e resolvidos. Com uma clara separação de tarefas e priorização das atividades, a gestão e a equipe conseguem acompanhar o andamento do projeto e se atentar a possíveis adversidades.

Dicas para priorização de tarefas

O primeiro passo para ter um quadro de prioridades de sucesso é saber como priorizar as tarefas, as elencando por ordem de importância e urgência. E é claro que existem boas práticas e dicas que podem tornar esse processo ainda mais fácil e descomplicado. Vamos conhecê-las?

  • Faça uma lista: com uma infinidade de tarefas a serem entregues, é interessante listá-las. Além de evitar o esquecimento, a listagem auxilia na organização diária e gera motivação na equipe.
  • Atente-se aos prazos: para decidir o que deve ser feito primeiro, a equipe também deve considerar o prazo das tarefas. Com todas as atividades listadas, avalie as pendências e quanto tempo o time terá para concluí-las.
  • Elimine primeiro: uma alternativa para realizar uma priorização assertiva é preencher o quarto quadrante antes. Assim, você já sabe quais tarefas podem ser eliminadas, e quais precisam ser priorizadas.
  • Use esquemas visuais: para tornar a organização das tarefas ainda mais fácil, e garantir que os prazos sejam cumpridos, esquemas visuais podem ser uma ótima opção. A boa prática evita atrasos e garante que a equipe entenda as tarefas e as execute com qualidade.
  • Limite a quantidade de tarefas de cada grupo: não sobrecarregue a equipe e o quadro de prioridades com uma infinidade de tarefas a serem realizadas. Limitando o número de tarefas por quadrantes, o time evita a desorganização.
  • Faça revisões periódicas na lista: de tempos em tempos é imprescindível fazer revisões na lista de tarefas. Com atividades importantes em andamento, outras, que antes não eram prioritárias, acabam ocupando o topo da lista.

Quadro de prioridades no Diagnóstico de Negócios Assistido

O quadro de prioridades garante a organização de inúmeras áreas da cooperativa, afinal, separa as tarefas segundo a necessidade e urgência. Além de trazer diversos benefícios quando implementada, a ferramenta também é versátil.

No Diagnóstico de Negócios Assistido, do AvaliaCoop do Sistema OCB, o quadro de prioridades é influenciado pela matriz SWOT (FOFA). Diante dos itens elencados pela análise, dois quadros são desenhados: o quadro de amores e o de dores.

Imagem: Divulgação NegóciosCoop

O quadro de amores consiste nas forças e oportunidades da cooperativa; já o de dores, as fraquezas e ameaças. A ferramenta é usada para identificar os itens que podem impactar a cooperativa de maneira positiva, ou negativa, e, consequentemente, o que deve ser priorizado.

Os quadros fazem parte da terceira fase do Diagnóstico de Negócios e estão interligados com as etapas anteriores e posteriores. Nas duas primeiras fases, você aprende como resgatar o histórico da cooperativa, e como adotar a análise SWOT, respectivamente.

Fonte: NegóciosCoop

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Presidente da Uniodonto assume presidência da ACI-Américas

O presidente da Uniodonto do Brasil, José Alves de Souza Neto, assumiu, provisoriamente, a presidência da Aliança Cooperativa Internacional para as Américas (ACI-Américas). Ele permanecerá no cargo até o final do mandato em 2026. Graciela Fernández, presidente reconduzida nas eleições de 2022, precisou de afastar do cargo por motivos pessoais. Carla Decker, que também é presidente do Conselho de Administração da Associação Nacional dos Empreendimentos Cooperativos dos Estado Unidos (NCBA) continua como vice-presidente da entidade.

José Alves de Souza Neto, novo presidente da ACI América“Temos muito a agradecer a Graciela pelo período em que esteve a frente das Cooperativas das Américas. Seu trabalho contribuiu de forma significativa para fomentar oportunidades importantes de cooperação técnica entre os países membro, além de promover mundialmente as cooperativas, seus produtos e serviços. Sua capacidade de articulação e diálogo são diferenciais que, com certeza, nos trouxeram perspectivas e resultados cada vez mais promissores”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, que também é membro do Conselho Administrativo da ACI internacional.

Márcio Lopes também desejou sucesso a José Alves e elogiou sua trajetória no cooperativismo. “Só podemos elogiar e reafirmar toda a confiança que depositamos nele para esta missão. Sabemos que os desafios não são pequenos, mas temos plena convicção de que ele conseguirá superá-los com maestria, dando continuidade ao trabalho tão bem executado pela Graciela e seus antecessores”, destacou.

José Alves Neto foi eleito primeiro vice-presidente durante a assembleia geral da ACI-Américas  realizada como parte da programação da VI Cúpula Cooperativa das Américas que ocorreu em Assunção, no Paraguai, em outubro de 2022. Seu nome foi indicado para representar o Brasil pelas sete entidades membro da ACI-Américas que inclui, além da própria Uniodonto, o Sistema OCB, a Unimed do Brasil, a Confederação Nacional Unimed, A Sicredi Pioneira, a Cooperativa de Profissionais de Saúde de Ribeiro Preto (Comerp) e o Seguros Unimed. José Alves Neto foi escolhido por unanimidade.

Para ele, neste novo período, é fundamental trabalhar para ampliar o impacto do cooperativismo, promovendo sua resiliência diante dos desafios globais, como as mudanças climáticas e as desigualdades sociais, garantindo que as cooperativas continuem desempenhando um papel crucial na construção de uma economia mais justa e inclusiva. “Minhas expectativas se concentram em dar continuidade ao legado da Dra Graciela Fernández que tem foco no fortalecimento do cooperativismo em toda a região, promovendo maior integração entre os países e intensificando a presença do modelo cooperativo nos debates sobre desenvolvimento sustentável e inclusão social”.

ACI-Américas: Criada em 1990, congrega 100 membros de 24 países do continente americano. Seu primeiro presidente foi o brasileiro Roberto Rodrigues, que também presidiu o Sistema OCB e desenvolveu um intenso trabalho na integração de movimentos cooperativistas dos países das Américas.

Fonte: Somos Cooperativismo/Sistema OCB

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Sistema OCB apresenta propostas em reunião do Conselho da ACI

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, esteve presente na reunião do Conselho de Administração da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), realizada nesta quinta-feira (26). O Conselho é composto por 15 representantes eleitos em Assembleia Geral, juntamente com o presidente da Aliança e líderes dos órgãos setoriais e regionais. Ele se reúne periodicamente para discutir temas prioritários e projetos estratégicos para o cooperativismo global.

Durante o encontro, Márcio Freitas apresentou duas propostas que despertaram a atenção dos membros do Conselho. A primeira foi a criação de um Grupo de Trabalho (GT) chamado Cooperativas e o Patrimônio Histórico e Cultural, com o objetivo de reforçar o reconhecimento do cooperativismo como patrimônio da humanidade. Ele destacou o exemplo de cidades como Nova Petrópolis, no Brasil, e Sunchales, na Argentina, que são reconhecidas como capitais do cooperativismo, além do trabalho da Unesco, que, desde 2016, reconhece o cooperativismo como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

A proposta busca destacar o movimento como um modelo econômico e, também, como um agente de promoção da cooperação, paz e desenvolvimento social. Para Márcio Freitas, a iniciativa tem como foco fortalecer e perpetuar o legado cooperativista no mundo. “Queremos destacar a influência cultural e histórica do nosso movimento para garantir que o cooperativismo seja reconhecido e valorizado por seu papel fundamental na construção de sociedades mais justas e inclusivas”, afirmou.

Além disso, durante a reunião, foi aprovada a realização de uma reunião futura do Conselho da ACI no Brasil. O encontro deve acontecer no final de novembro de 2025, em Brasília, e será uma oportunidade única para o país consolidar seu protagonismo no cenário cooperativista internacional, especialmente durante o Ano Internacional das Cooperativas e no contexto da COP 30, que irá acontecer em Belém, no Pará.

Márcio Freitas acrescentou que, com mais essa oportunidade, o Brasil se reafirma como uma potência no mundo coop e se torna um exemplo de liderança no debate de questões globais que envolvem o setor. “Levar nossas prioridades para um fórum internacional tão importante quanto a ACI, mostra a relevância do cooperativismo brasileiro no cenário global. É uma honra ver que nossas propostas estão ganhando força e reconhecimento”, destacou.

Fonte: Somos Cooperativismo/Sistema OCB

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