Unimed Costa do Sol investe R$ 150 mi em Novo Hospital de Macaé
08/05/2023
O vigor de Macaé como capital nacional do petróleo, do gás, dos grãos – o município é o maior produtor de grãos do Estado do Rio de Janeiro – e os avanços em agricultura, turismo, educação e saúde foram destacados pelo prefeito Welberth Rezende no último sábado, 6 de maio, durante visita ao Novo Hospital Unimed Costa do Sol. A diretoria da Unimed Costa do Sol recebeu o prefeito, vereadores, secretários e o deputado estadual Chico Machado para conhecer as instalações do empreendimento, que teve investimento total de 150 milhões de reais em recursos próprios.
– Essa unidade é tão importante para a cidade e quero falar da felicidade de estar aqui. Macaé se coloca cada vez mais forte no cenário nacional, o município é a capital do saber, segundo maior polo educacional do Estado e é importante conhecer a estrutura que vai agregar para o município, com uma saúde mais ampla – constatou o prefeito. “Temos grandes parceiros nesta caminhada, a Unimed é uma parceira, agradeço todo o quadro de colaboradores e estamos à disposição para ajudar”, acrescentou.
Welberth ressaltou que além de gerar mais de mil empregos diretos para Macaé, o complexo vai melhorar a infraestrutura instalada. “O que torna nossa cidade mais competitiva no cenário econômico nacional”, citou.
A fala do prefeito em abordar o potencial de Macaé em diversas áreas, inclusive educação e saúde, vai ao encontro dos valores da empresa relatados pelo diretor do Hospital Unimed, Augusto César e do médico especialista em Medicina Intensiva e coordenador das UTIs e do Centro de Estudos e Pesquisas da Unimed Costa do Sol, Joel Tavares.
– Aqui na Unimed Costa do Sol temos o Centro de Estudos e Pesquisas, criado no sentido de valorizar o conhecimento porque o conhecimento é uma arma poderosa capaz de transportar pessoas com mais segurança, qualidade e quando falamos de hospital, esse dueto é fundamental – citou Joel Tavares.
Educação permanente e capacitação são trabalhados
O coordenador das UTIs explicou que dentro do Centro de Estudos e Pesquisas quatro braços são trabalhados: educação permanente de todos os colaboradores; Centro Internacional de Treinamento credenciado por um centro americano para todos os procedimentos de parada cardiorrespiratória, pediatria e treinamento de pessoas leigas. “O outro braço é a residência médica e agora temos uma escola técnica para técnicos de enfermagem, isso é descobrir talentos”, definiu o médico.
O diretor do Hospital Unimed Augusto César lembrou da educação continuada promovida pelo complexo hospitalar. “Trabalhamos com qualificação dentro do hospital diariamente, reciclando, de acordo com a excelência”, enalteceu.
Conduzidos pelo presidente da cooperativa, Tales Azevedo dos Santos, os convidados percorreram os seis pavimentos do prédio e conheceram o centro cirúrgico, UTIs e acomodações do Novo Hospital, além dos equipamentos modernos.
Com uma área total de 20 mil metros quadrados, o Hospital terá 180 leitos, dez salas de cirurgia, laboratório de análises, centro de diagnósticos, unidade de hemodinâmica, além do Pronto Atendimento. A capacidade é de realizar pelo menos 15 mil atendimentos por mês e 1,3 mil internações. O espaço terá ainda restaurante, café, estacionamento para 450 veículos e área verde.
Diretoria da Unimed Costa do Sol recebeu o prefeito, vereadores, secretários e o deputado estadual Chico Machado para conhecer as instalações do empreendimento
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Sistema OCB conversa com relator sobre demandas do coop na Reforma Tributária
26/04/2023
Os impactos tributários que podem acarretar a ausência da regulamentação do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo na Reforma Tributária (PEC 45/19) foram debatidos com a assessoria legislativa do relator da proposta no Grupo de Trabalho que analisa a medida, deputado Aguinaldo Ribeiro (PB), nessa segunda-feira (24).
O Sistema OCB foi representado pela gerente-geral, Fabíola Nader Motta; pela assessora jurídica, Ana Paula Andrade; pelo consultor Tributário da OCB, João Caetano Muzzi Filho; pelo coordenador da gerência de Relações Institucionais, Eduardo Queiroz; e pela analista Tributária, Suellen Meneses.
A gerente-geral Fabíola esclareceu que o cooperativismo tem preocupações com a reforma tributária que derivam de sua forma societária e que essas particularidades precisam ser observadas para não trazer uma oneração tributária injusta ao modelo. A fala foi complementada pelo consultor tributário João Muzzi. “É preciso ter cuidado com dupla incidência – no cooperado e na cooperativa – afinal, a riqueza fica concentrada no cooperado”, ressaltou.
O consultor Legislativo para Direito Tributário e Tributação, Fabiano Nunes, disse que a assessoria do parlamentar preza pela neutralidade e tratamento igualitário, para que todos paguem tributos, inclusive pessoas físicas. Em nome dos outros assessores, ele informou que não há intenção de prejudicar as cooperativas, mas é preciso que sejam apresentadas as distorções e os impactos ocasionados com a transição do modelo tributário em análise.
Os representantes do Sistema OCB se comprometeram a elaborar estudo demonstrativo dos impactos com indicadores que podem vir a prejudicar o cooperativismo para apresentar aos assessores.
Também participaram da reunião a chefe de gabinete e o assessor técnico da liderança da Maioria, Alexandra Bittencourt e Graziany Reis; e os consultores legislativos para Direito Tributário e Tributação, Fabiano Nunes e José Evande Araújo.
Fonte: Somos Cooperativismo/Sistema OCB
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Sistema OCB/RJ presente ao lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo 2023
20/04/2023
Dirigentes do Sistema OCB/RJ, liderados pelo presidente Vinicius Mesquita, estiveram em Brasília na última terça-feira (18) para o Lançamento da Agenda Institucional do Cooperativismo 2023.
O adequado tratamento tributário ao ato cooperativo é o principal item do documento. O evento contou com a presença de diversas autoridades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, prestigiou o evento.
A agenda reúne os principais temas de impacto do setor, para que os agentes públicos foquem e tenham atenção redobrada a essas propostas, para o fortalecimento do papel do cooperativismo como parte da pauta estratégica do país.
Entre os itens prioritários da agenda estão a regulamentação da Lei Complementar 196/22, que atualizou o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC); a aprovação da proposta que amplia a participação das cooperativas no mercado de seguros (PL 519/18) e também em processos de licitação em órgãos públicos; o aumento do volume de recursos do Crédito rural; a ampliação da conectividade no campo (PL 1.303/22); e a possibilidade da reorganização das cooperativas em cenários de crise econômico-financeira (PL 815/22).
Seminário virtual Lei nº 5.764/71: passado, presente e futuro
14/12/2021
O seminário virtual Lei 5.764/71: passado, presente e futuro, promovido pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), comemorou nesta segunda-feira (13), os 50 anos da Lei Geral do Cooperativismo. Promulgada em 16 de dezembro de 1971, a norma foi responsável por fortalecer a identidade cooperativa no Direito brasileiro ao atribuir natureza jurídica própria às sociedades dessa natureza e se tornou referência por suas características no mundo todo.
Autoridades renomadas tanto nacional como internacionalmente no que diz respeito ao direito tributário e à defesa do cooperativismo participaram do seminário. Paulo de Tarso Sanseverino, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), fez um resgate histórico sobre a importância da norma para a consolidação do Direito Cooperativo. Segundo ele, “a Lei 5.764 tem prestado serviços valiosíssimos à sociedade brasileira e realmente tem um papel muito importante para a consolidação do cooperativismo no Brasil”.
O ministro destacou que o cooperativismo representa por si só uma revolução histórica ao celebrar o contrato de sociedade cooperativa a partir de pessoas que se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício de uma atividade econômica de proveito comum, sem objetivo de lucro. “Nesse sentido, a Lei Geral do Cooperativismo gerou frutos espetaculares como a adesão livre e voluntária, a gestão democrática, a participação econômica nos lucros e resultados, a prática da intercooperação e o desenvolvimento sustentável das comunidades”, salientou.
Na foto: Presidente Márcio Freitas, Natalia Godoy e Min. Paulo de Tarso Sanseverino (STJ)
Presente
Heleno Torres, professor titular de Direito Financeiro da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), entusiasta e apoiador do cooperativismo, abordou características da Lei que precisam ser continuadamente defendidas. “A natureza especial das cooperativas, que tem como uma de suas peculiaridades a gestão de iguais, exige repetidamente o reconhecimento do ato cooperativo nas relações tributárias. Vejo com muita tristeza decisões que comparam as sociedades cooperativas com empresas tributárias nesse ponto, principalmente quando utilizado como um argumento de isonomia”, afirmou.
Para ele, tributar o ato cooperativo é uma forma de interpretar a própria Constituição de 1988 de forma equivocada, uma vez que a Carta Magna reconhece o regime diferenciado do modelo de negócios. “O cooperativismo brasileiro é um orgulho e todos os méritos devem-se aos homens e mulheres que acreditam na união de esforços para construir, pelo ato cooperativo, uma sólida alternativa de empreendedorismo, com vocação coletiva, sustentável, eficiente e humanista. Por isso, nenhuma reforma tributária pode deixar de respeitar e preservar as características do ato cooperativo”.
Futuro
O doutor em Direito, com carreira focada em sociedades cooperativas, pesquisador e membro do comitê jurídico das Cooperativas das Américas (ACI Américas), Mário De Conto, tratou das perspectivas futuras do cooperativismo e alterações que a Lei 5.764 já sofreu e ainda pode vir a sofrer para tornar a atuação do setor ainda mais qualificada e efetiva. “A Lei, como já dito por meus colegas anteriormente, tem fundamentos importantes e as atualizações são primordiais para que ela possa continuar contribuindo para o desenvolvimento e consolidação do cooperativismo no Brasil”.
De Conto destacou, por exemplo, algumas atualizações recentes que buscaram atender as inovações tecnológicas do mundo atual como as Leis 14.030/2020 e 14.195/2021 que permitiram a participação e votação à distância em reuniões e assembleias e os registros e folhas soltas ou em meio digital, respectivamente. Para o futuro, o jurista acredita que há desafios relevantes no que diz respeito a identidade, quadro legal, participação e capital das cooperativas.
“É preciso pensar no papel das organizações nacionais no apoio e defesa do cooperativismo, reforçando sua identidade e quadro legal. As formas de participação também podem ser ainda mais modernizadas a partir do uso de recursos tecnológicos cada vez mais inovadores. No que diz respeito ao capital, um item bastante complexo, há outras alternativas de captação que precisam ser consideradas como, por exemplo, o aporte por parte de anjos investidores para cooperativas que adotam o modelo de startups”, afirmou.
Ana Paula Andrade Ramos, Assessora Jurídica OCB, Prof. Heleno Torres (USP) e Dr. Mário De Conto
Prosperidade
Responsável pela abertura do seminário, o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, fez questão de ressaltar que o cooperativismo não é responsável apenas por uma movimentação financeira significativa, na ordem de R$ 400 bilhões/ano. “Mais do que isso, nosso setor faz uma movimentação social fantástica. Somos um universo de cerca de 80 milhões de brasileiros. Além disso, as cooperativas geram recursos que são mantidos nas localidades onde estão inseridas, o que reflete em uma onda de prosperidade, bem-estar e felicidade”.
Para o presidente, a Lei 5.764 é responsável por proporcionar essa prosperidade. “Ela pode até precisar de alguns retoques ou modernização em alguns aspectos, mas ainda é a grande pilastra de sustentação do cooperativismo brasileiro. Queremos que ela seja cada vez mais forte e adequada as inovações atuais e de uma geração com economia mais participativa. E temos certeza de que essa senhora (a lei) deve continuar nos ajudando nessa jornada”, concluiu.
Fonte: Somos Cooperativismo/Sistema OCB
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