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Sistema OCB e ANTT alinham ações para reduzir impacto de multas às cooperativas

O Sistema OCB participou, na última quarta-feira (1), de uma reunião estratégica com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para discutir os principais gargalos enfrentados pelas cooperativas de transporte em todo o país. O encontro abriu caminho para uma agenda de trabalho permanente entre a autarquia e o cooperativismo.

Pelo Sistema OCB, esteve presente Tiago Barros, analista técnico da Gerência de Relações Institucionais, que levou à mesa uma série de demandas recebidas das cooperativas de diferentes regiões. Pela ANTT, participaram a superintendente de Transporte Rodoviário de Cargas e Multimodal, Gizelle Coelho, o superintendente de Fiscalização, Hugo Leonardo Cunha, e integrantes da equipe técnica da gerência de autos de infração.

Segundo Tiago, a reunião foi fundamental para apresentar os problemas recorrentes enfrentados pelas cooperativas, especialmente sobre a aplicação de multas e a gestão de autos de infração. “Muitas vezes, mesmo em casos em que a infração é reconhecida, as cooperativas não recebem a comunicação dentro do prazo, o que acaba gerando consequências graves, como a inscrição na dívida ativa”, explicou.

Outro ponto discutido foi a cobrança indevida do eixo suspenso em rodovias concessionadas. Embora a legislação determine que apenas os eixos em contato com o solo sejam considerados, algumas cooperativas vêm sendo penalizadas de formairregular. “Esse é um problema que afeta diretamente a competitividade das cooperativas e precisa ser corrigido”, reforçou Tiago.

As cooperativas também relataram dificuldades com a interpretação da tabela da Política Nacional de Piso Mínimo do Transporte Rodoviário de Cargas. Situações de transporte de alto rendimento, que possuem regras específicas, estariam sendo enquadradas de forma equivocada, gerando multas injustas. Demandas com maior incidência foram levadas por cooperativas do Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, mas havia relatos de todas as regiões do país.

Diante da complexidade dos temas, a ANTT propôs a criação de uma agenda de reuniões mensais com a Superintendência de Fiscalização. O objetivo é acompanhar de perto as situações relatadas e buscar soluções graduais, por tipo de carga ou por região. Além disso, está sendo organizada uma live inaugural com a participação da superintendência, que será voltada às cooperativas de transporte, como forma de abrir um canal direto de diálogo e orientação.

“Essa foi uma das reuniões mais importantes que realizamos recentemente. Saímos com encaminhamentos concretos e com a perspectiva de que a ANTT está disposta a conhecer melhor o cooperativismo e a trabalhar junto para eliminar problemas que há anos impactam nossas cooperativas”, avaliou Tiago.

Fonte: Somos Cooperativismo/Sistema OCB

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WeCoop – Espaço Compartilhado do Cooperativismo

O Serviço Nacional de Aprendizagem do Estado do Rio de Janeiro (Sescoop/RJ) torna públicas as normas que regem a inscrição e seleção para utilização dos espaços no modelo coworking pelas Cooperativas do Estado do Rio de Janeiro.

O espaço, inaugurado em maio de 2024, está localizado no 6º andar da sede do Sescoop/RJ, no Centro do Rio de Janeiro, e foi criado em parceria com o Sicoob Cecremef.

Disposições gerais
O modelo de trabalho em escritórios compartilhados, os chamados coworkings, são uma forma de empreendedorismo que utiliza o ambiente colaborativo como seu principal fundamento. A ideia dos espaços surgiu do avanço tecnológico que permite cada vez mais que empreendedores se conectem sem a necessidade de estarem no mesmo local físico, podendo desenvolver suas atividades em ambiente
propício com a vantajosidade da economia uma vez que não há custo de manutenção de todo o local.

O Sescoop/RJ possui como um de seus objetivos o fomento à cultura cooperativista e o aperfeiçoamento dos processos de governança e de gestão das cooperativas. A partir disso, o contato mais próximo entre as cooperativas é capaz de disseminar oportunidades de intercooperação, consequentemente trazendo
desenvolvimento entre as mais diversas áreas do cooperativismo fluminense.

O coworking, localizado na região central do Rio de Janeiro possui todo conforto e estrutura necessários para realização das atividades administrativas para a Cooperativa com a vantagem de estar no prédio sede do Sescoop/RJ. Ademais, com a seleção, será possível o registro do endereço local como sede da Cooperativa junto aos órgãos fiscais.

O Espaço WeCoop Sicoob Cecremef surge como coworking pioneiro específico para Cooperativas com o objetivo de não apenas fomentar a cultura cooperativista, mas também pela possibilidade de criação dos planos para desenvolvimento específicos que serão acompanhados pelo setor finalístico deste Sescoop cabendo à equipe do Sicoob Cecremef a administração do coworking.

O local, dividido entre os mais diversos ramos, tem por escopo propiciar o desenvolvimento das Cooperativas, propiciando o crescimento da habilidade pessoal de cada colaborador podendo gerar, portanto, resultados diferenciados em todos os aspectos.

Clique aqui e acesse o edital para mais informações

Errata do edital

Mais informações pelo e-mail: wecoop@rio.coop

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Cooperativas protagonizam ação climática e contribuem para o ODS 13

As cooperativas brasileiras estão comprometidas com o enfrentamento das mudanças climáticas por  meio de projetos que aliam desenvolvimento econômico e social a práticas sustentáveis e à busca pela neutralidade de carbono. No campo e nas cidades, com o uso de energias renováveis, manejo sustentável do solo e reaproveitamento de resíduos agrícolas, o coop mostra que é possível gerar resultados com menos emissões de gases de efeito estufa, contribuindo diretamente para o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 13, que convoca a comunidade global a agir contra a mudança do clima.  

Um exemplo dessa atuação é a Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha (Coocafé), de Minas Gerais, que reúne 500 produtores cooperados em mais de 100 municípios. Referência em assistência técnica e produção sustentável, desde 2022 a coop desenvolve um projeto que a colocou na vanguarda da ação climática no estado: a transformação da palha do café em biochar

Esse material é como um carvão biológico que retém o carbono no solo, evitando a emissão de gases de efeito estufa. Na tecnologia adotada pela Coocafé em parceria com a startup NetZero, a palha do café passa pelo processo de pirólise (queima controlada em ambiente com pouco ou nenhum oxigênio), que captura e estabiliza o carbono presente na biomassa, evitando que ele retorne à atmosfera em forma de dióxido de carbono (CO₂). Quando incorporado ao solo, o biochar pode reter carbono por centenas de anos, atuando como uma solução eficiente no combate às mudanças climáticas.

Além do benefício climático, o biochar é um fertilizante de alta performance, com efeitos positivos para a retenção de água e nutrientes. Em média, o uso do biochar no solo aumenta de 20% a 30% a produtividade do café. “A produção de biochar oferece soluções sustentáveis para o reaproveitamento de resíduos da atividade agropecuária, reduzindo impactos ambientais antes causados por destinações inadequadas. Com isso, promove uma transição para modelos mais regenerativos e de baixo carbono no campo”, explica o diretor presidente da Coocafé, Fernando Cerqueira.

Em outra iniciativa alinhada ao ODS 13, a cooperativa mineira entrou para o Mercado Livre de Energia, um ambiente que permite ao consumidor escolher seus fornecedores de eletricidade e negociar condições mais vantajosas. Com a migração de algumas unidades operacionais para esse modelo, a Coocafé passou a utilizar energia limpa e certificada em parte de produção, o que já evitou a emissão de mil toneladas de CO₂ na atmosfera.

“Além dos ganhos econômicos e da previsibilidade de custos, essa decisão estratégica viabiliza o uso de energia de fonte renovável, o que contribui diretamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para a transição energética no setor agropecuário”, destaca Cerqueira.

As ações de responsabilidade socioambiental da coop mineira também incluem o recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos para descarte correto e o projeto Escola no Campo, que ensina boas práticas agrícolas e consciência ambiental para estudantes do Ensino Fundamental de escolas da região há mais de 20 anos. “Essas iniciativas refletem o compromisso da Coocafé com os princípios do cooperativismo, especialmente o interesse pela comunidade, a educação contínua e a busca por um desenvolvimento rural mais justo e ambientalmente equilibrado”, resume o presidente da coop.

Fazendas sustentáveis 

Em um dos estados com maior tradição agropecuária do Brasil, o Paraná, o cooperativismo também se destaca por produzir com sustentabilidade para reduzir as emissões de gases de efeito estufa do setor, contribuindo diretamente para o ODS 13. 

A Frísia, cooperativa mais antiga do estado – que completou 100 anos em agosto – mostra que tradição e inovação andam juntas quando o foco é a mitigação das mudanças climáticas. A coop adota práticas de agricultura de baixo carbono, promove a preservação de áreas nativas e programas de gestão sustentável de resíduos. As ações não apenas reduzem a pegada ambiental da produção, como também fortalecem a economia local e garantem acesso a mercados com exigências ambientais. 

Uma das técnicas adotadas pelos cooperados da Frísia é o plantio direto, tipo de manejo em que a semeadura é feita na palha da cultura anterior, sem a necessidade de queimar a área nem de revolvimento do solo, reduzindo a liberação de CO₂. A incorporação da matéria orgânica também mantém a umidade e beneficia a nutrição das plantas, gerando impactos positivos na produtividade. Segundo o gerente de Sustentabilidade e Energias da Cooperativa Frísia, Francis Dalton, a iniciativa faz parte de um conjunto de ações da Frísia para uma agricultura de baixo carbono.  

“Nosso objetivo é produzir mais alimentos em uma mesma área, eliminando a necessidade de desmatamento e preservando nossas Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reservas Legais. Isso não só evita o aumento das emissões de gases de efeito estufa associadas à conversão de terras, mas também reforça o papel do agronegócio como parte da solução climática”, afirma.

As ações climáticas da cooperativa paranaense também incluem projetos de gestão sustentável de resíduos, transformação de dejetos de animais em biocombustíveis, geração de energia limpa e reflorestamento. No programa Fazenda Sustentável Frísia, a coop oferece uma plataforma de serviços de orientação técnica para boas práticas ambientais. As propriedades são avaliadas com base em critérios de sustentabilidade, por meio de módulos, e enquadradas em diferentes níveis, em um processo contínuo de melhora e aumento da competitividade. 

“O Fazenda Sustentável garante o atendimento a requisitos legais, a implementação de boas práticas agropecuárias e, consequentemente, a agregação de valor aos produtos, promovendo uma produção mais resiliente e menos impactante”, detalha o gestor.

O Coop na COP30 

Em novembro, a atuação do cooperativismo no combate ao aquecimento global estará em destaque na 30º Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30. Pela primeira vez realizado no Brasil, o evento reunirá governos, cientistas e representantes da sociedade civil para discutir novas maneiras de enfrentar e financiar a mitigação e adaptação aos efeitos da mudança do clima. 

O cooperativismo brasileiro irá se apresentar como parte da solução para a crise climática, destacando o papel do segmento para a segurança alimentar e energética, o fortalecimento da bioeconomia e uso sustentável dos recursos naturais.

“A COP30 será um evento histórico para o coop, não apenas por ser o primeiro realizado na Amazônia, mas também por coincidir com o Ano Internacional das Cooperativas. É a oportunidade perfeita para mostrar ao mundo como o cooperativismo pode oferecer soluções práticas para proteger o meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável”, destaca a gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta.

O coop terá um pavilhão na COP30, em que os participantes poderão conhecer experiências reais de sustentabilidade nas cooperativas, destacando seu compromisso com a neutralidade de carbono. 

Saiba mais sobre a participação do cooperativismo na COP30

Fonte: Saber Cooperar/Sistema OCB

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CCJC aprova projeto que reconhece cooperativismo como cultura nacional

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (3), o Projeto de Lei 357/2025, de autoria do deputado Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que reconhece o cooperativismo como manifestação da cultura nacional. A iniciativa, apresentada no contexto do Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela ONU em 2025, marca um passo histórico no fortalecimento da identidade cooperativista no Brasil. 

O texto aprovado determina que compete ao Estado garantir a livre atividade, apoiar e estimular o cooperativismo, em consonância com o artigo 174, §2º da Constituição Federal. Com a decisão da CCJ, a proposta segue para análise do Plenário da Câmara dos Deputados. 

Uma conquista simbólica e concreta 

Ao defender o projeto, Arnaldo Jardim destacou que a medida é mais que um reconhecimento simbólico, pois consolida o papel das cooperativas na história e no desenvolvimento do país. “O cooperativismo é parte da cultura brasileira. Ele está no campo, nas cidades, nas cooperativas de crédito, de saúde, de transporte, em tantas áreas que impactam diretamente a vida das pessoas. Ao reconhecermos o cooperativismo como manifestação cultural, estamos valorizando um modelo que une tradição, modernidade e compromisso social”, afirmou. 

O parlamentar também ressaltou que a aprovação na CCJ é um marco para as comemorações do Ano Internacional das Cooperativas. “O mundo olha para o cooperativismo em 2025 como uma resposta para os desafios globais. O Brasil não poderia ficar de fora desse movimento. Esse projeto reafirma que o cooperativismo é parte de nossa identidade nacional”, completou. 

Força do movimento no Brasil 

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2025, o movimento reúne atualmente 4,3 mil cooperativas, presentes em mais de 3,6 mil municípios e soma 25,8 milhões de cooperados, além de gerar 578 mil empregos diretos. Os números mostram a amplitude e a força econômica e social do modelo, que contribui de forma decisiva para o desenvolvimento local e para a redução das desigualdades. 

As cooperativas atuam em setores estratégicos da economia, como agropecuário, saúde, crédito, transporte, consumo, energia, turismo e serviços, além de oferecer respostas concretas a crises econômicas e sociais. Um estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostra que municípios com cooperativas apresentam, em média, aumento de R$ 5,1 mil no PIB per capita, evidenciando o impacto positivo da presença cooperativista nas comunidades. 

Apoio do Sistema OCB 

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, comemorou a aprovação do projeto e ressaltou o significado do reconhecimento. “Ver o cooperativismo reconhecido como manifestação da cultura nacional é um motivo de orgulho para todos nós. Não se trata apenas de um modelo de negócios, mas de um jeito de viver e empreender coletivamente, que valoriza pessoas, comunidades e territórios. Esse reconhecimento ajuda a consolidar ainda mais o espaço do cooperativismo na sociedade brasileira”, disse. 

Ele lembrou que o cooperativismo já é protegido pela Constituição Federal, que prevê apoio e estímulo ao setor, mas que o PL 357/2025 reforça o papel histórico e cultural do movimento. “Esse projeto traz uma dimensão simbólica que é muito importante. Ele mostra que o cooperativismo é parte da identidade do país, assim como tantas outras manifestações culturais que nos orgulham. Isso fortalece o diálogo com a sociedade e aumenta a compreensão sobre a relevância do nosso modelo”, afirmou. 

Futuro inclusivo e sustentável 

Além do aspecto cultural, o PL 357/2025 reforça o papel das cooperativas como instrumento de desenvolvimento sustentável e inclusão. Hoje, o movimento já promove emprego, renda e inovação em diferentes setores, sempre com base em princípios como gestão democrática, intercooperação e compromisso com a comunidade. 

Fonte: Somos Cooperativismo/Sistema OCB

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Unimed Campos promove ação na campanha Agosto Lilás em parceria com instituições locais

A Unimed Campos realizou, nesta terça-feira (26), no pátio do hospital, uma ação de conscientização pelo Agosto Lilás, mês dedicado ao enfrentamento da violência contra a mulher. A iniciativa foi promovida pelo setor de Responsabilidade Social & Sustentabilidade, em parceria com a OAB 12ª subseção, OAB Mulher, 8º Batalhão de Polícia Militar – Patrulha Maria da Penha e a cooperativa Essencial Care.

A atividade teve como objetivo reforçar a importância da prevenção, acolhimento e denúncia dos casos de violência contra a mulher. Durante a ação, colaboradores e beneficiários receberam materiais educativos, brindes e participaram de rodas de conversa conduzidas pelos profissionais e parceiros, que abordaram os diferentes tipos de violência (física, psicológica, moral, sexual e patrimonial), além de suporte emocional e os canais de denúncia disponíveis.

Os participantes também puderam deixar mensagens positivas de empoderamento em um quadro temático, fortalecendo o caráter coletivo da iniciativa.

“O Agosto Lilás ele serve exatamente para isso, para que a gente posso levar informação, conscientização para que a mulher possa entender os tipos de violência que existem e que ela possa ser encorajada, ser ouvida e consiga sair desse ciclo de violência, que infelizmente atinge tantas mulheres no nosso país” – Dra Mariana Lontra Costa – presidente da OAB Campos.

“A Unimed Campos é uma das empresas parceiras da Patrulha maria da Penha, sempre nos convida para estar presente nos eventos, e é exemplo a ser seguido pelas demais empresas da região. Parabéns Unimed e conte sempre com a patrulha Maria da Penha”, sargento Aline – Patrulha Maria da Penha.

“Agradecemos a participação da equipe da Patrulha Maria da Penha em mais um ano de atividades da Unimed Campos, além da OAB Campos e demais parceiros. Através de ações de conscientização, a nossa cooperativa apoia a campanha Agosto Lilás, dedicada ao enfrentamento da violência contra a mulher” – Dra. Cynthia Cordeiro, Conselheira de Administração.

A ação reafirma o compromisso da cooperativa com a construção de uma sociedade baseada no respeito, na paz e na equidade, fortalecendo o apoio às mulheres.

Fonte: Unimed Campos

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Gestão para a Excelência: Está aberto novo ciclo para a autoavaliação das coops

Todo ano ímpar o Sistema OCB presta reconhecimento às cooperativas que promovem excelência na gestão de seus negócios, promovendo mais competitividade ao movimento com a entrega do Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão. Para concorrer, as cooperativas precisam participar do AvaliaCoop Governança e Gestão, antes denominado Programa de Desenvolvimento e Gestão de Cooperativas (PDGC), que iniciou seu ciclo de avaliações em 6 de fevereiro, assim como o Diagnóstico Identidade, que avalia a aderência das coops com a Legislação do Cooperativismo e suas boas práticas.

Os formulários on-line, para que as coops possam avaliar seus processos visando aderência às boas práticas de governança e gestão, já estão disponíveis. O objetivo do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) – casa do Sistema OCB responsável pelo programa; é oferecer uma ferramenta de diagnósticos gratuita, acessível e didática para que as cooperativas e Organizações Estaduais avaliem seus processos e recebam ajuda para aprimorar pontos de melhoria.

Após o preenchimento dos questionários a coop recebe um relatório com os pontos fortes e oportunidades de melhoria para se organizar e iniciar o trabalho necessário para alcançar a excelência na gestão, além de receber subsídios para elaborar um planejamento estratégico e plano de ação específico para sua realidade.

De acordo com a gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB, Débora Ingrisano, o AvaliaCoop Governança e Gestão é um importante instrumento de transformação das cooperativas. “Ele oferece um diagnóstico de alto nível sobre o estágio de maturidade de processos e práticas relacionados à governança e à gestão que servem como ponto de partida para desenvolvimento e oferta, pelo Sistema OCB, de soluções voltadas para o aperfeiçoamento dessas questões”.

O programa, criado em 2013, utiliza o Modelo de Excelência da Gestão (MEG), da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) – adaptado à realidade e à linguagem das cooperativas pelo Sescoop. A metodologia tem reconhecimento internacional por sua capacidade expressiva em aumentar a qualidade de gestão e competitividade de cooperativas e outras organizações, fato já registrado em mais de 2,5 mil coops que aderiram ao programa.

Além disso, todo o material disponível é melhorado continuamente a partir da experiência, reflexões e análises de especialistas e diversas lideranças técnicas do Sistema OCB e das cooperativas participantes, com atuação em todos os ramos e diferentes regiões do país, o que confere maior assertividade à avaliação.

O Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão consagra, uma vez a cada dois anos, as cooperativas participantes do programa que se destacam por seus modelos de gestão e por suas boas práticas de governança em três faixas: ouro, prata e bronze. Cada faixa conta também com três níveis de maturidade: primeiros passos para a excelência; compromisso com a excelência; e rumo à excelência.

Em sua última edição, realizada em 2021, 310 cooperativas concorreram ao prêmio, número que superou em 14% as inscrições do processo anterior. O selo ouro foi entregue para 30 coops, enquanto o prata ficou com outras 39 e o bronze com 34. A avaliação envolveu a participação de 70 especialistas em gestão e governança da Fundação Nacional de Qualidade (FNQ).

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