Ao assumir a presidência do Sistema OCB/RJ em maio, Vinicius Mesquita afirmou que iniciaria na instituição uma gestão que trabalharia o fomento e a defesa do sistema cooperativista fluminense, apresentando o segmento como modelo de negócios capaz de promover o desenvolvimento econômico e social das comunidades.
E um dos primeiros passos para a construção de um cooperativismo sólido no estado do Rio de Janeiro foi dado com a reformulação do setor de Relações Institucionais da OCB/RJ.
Será papel da equipe – composta por Luiz Carlos Costa, cooperativista desde 1998 e graduado em Gestão de Cooperativas pelo Centro Universitário Maringá; Matheus Pestana, formado em Ciência Política na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e mestrando em Ciência Política pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP/UERJ); e Suelen Silvestre – trabalhar para deixar o cooperativismo fluminense sempre em pauta, construindo políticas públicas positivas para o setor. Além disso, articular junto aos deputados e vereadores, leis de incentivo ao modelo cooperativista, sendo a Frente Parlamentar do Cooperativismo Fluminense (Frencoop Fluminense) uma grande aliada nessa missão.
De acordo com o presidente Vinicius Mesquita, o setor de Relações Institucionais será estratégico.
“Estamos investindo em uma articulação política direcionada para mantermos uma rede de relacionamento consolidada com os órgãos de decisão. Vamos ampliar e melhorar o diálogo com o Poder Executivo. Somado a isso, atuaremos de forma a saber quem são os principais atores do processo político no estado, para sempre colocar o cooperativismo na interlocução com prefeitos, deputados e vereadores e nos debates sobre o desenvolvimento socioeconômico do Rio de Janeiro”, explica Vinícius.
Mas para atingir este patamar, o primeiro passo será resgatar a credibilidade da instituição junto às cooperativas filiadas e obter uma aproximação mais inteligente com as não-filiadas, com o objetivo de fazê-las participar ativamente desta construção, como garante a equipe de Relações Institucionais.
“Hoje temos um cenário de falta de linguagem unificada e de diálogo direto com as lideranças cooperativistas para um entendimento claro das demandas apresentadas pelas cooperativas, o que dificulta a construção de projetos que possam atender diretamente as suas reivindicações”, analisa, destacando o trabalho que será feito com a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) e com as Câmaras Municipais.
“Buscaremos obter soluções para as demandas das cooperativas e do cooperativismo fluminense. Assim, o segmento será melhor reconhecido no parlamento e em toda a sociedade, podendo se desenvolver ainda mais”, garante a equipe.
Este trabalho visa a um grande objetivo: contribuir para a sustentabilidade das cooperativas fluminenses. E para isso, a OCB/RJ arregaçará as mangas, buscando sempre estar atenta aos cenários político, econômico e social e às movimentações que tragam impactos para o segmento cooperativista do Rio de Janeiro.
Reportagem: Bruno Oliveira – Comunicação do Sistema OCB/RJ