Quando a pandemia e o lockdown começaram – há exatos dois anos – no Brasil, um dos desafios para o público feminino foi em como conciliar a vida profissional com a vida pessoal em um mesmo espaço. Pois bem, o tempo passou e agora as empresas estão retomando as atividades presenciais.
E após um longo período em home office, muitas mulheres vêm se perguntando em como voltar à rotina pré-pandemia. E este foi o tema de uma live promovida pelo Sistema OCB/RJ – por meio do Comitê Gestor de Gênero Dona Terezita – na terça-feira, 22 de março, em alusão ao mês internacional da mulher.
Participaram da conversa, transmitida pelo canal do Sistema OCB/RJ no Youtube, o presidente da instituição, Vinicius Mesquita, a presidente do Comitê Gestor de Gênero Dona Terezita, Rosa dos Santos, e as presidentes das cooperativas Unifop, Jociane Coutinho, e Uniodonto Sul Fluminense, Drª Kênia Acciarito.
Na abertura, o presidente do Sistema OCB/RJ, Vinicius Mesquita, destacou em sua fala a importância que o público feminino tem nas cooperativas fluminenses.
Líder da Cooperativa dos Cuidadores de Idosos e Doentes Dependentes (Coopidade) e Presidente do Comitê Gestor de Gênero Dona Terezita, Rosa dos Santos falou dos momentos da pandemia “Somos uma cooperativa de cuidadoras de idosos, e é um trabalho que não pode ser feito a distância. A presença do cuidador e do técnico de enfermagem tem uma importância grande. Nós, em um primeiro momento, quando surgiu a pandemia, tivemos muita apreensão por parte dos familiares e cuidadores. Foi um momento muito difícil, e, posteriormente, seguimos inúmeros procedimentos para o atendimento. Portanto, eu digo que praticamente não saímos do presencial. Tudo foi um aprendizado para podermos tirar nossas próprias conclusões de questões futuras”, comentou.
Em seguida, a presidente da Uniodonto Sul Fluminense, Drª Kênia Acciarito, destacou a volta ao consultório, ainda no mês de abril de 2020, tendo um número reduzido de pacientes e atendimentos e diversos processos de higienização.
“Recomeçamos com muito medo, principalmente de levar a doença para casa. Percebo que voltar ao presencial significa não começar somente agora. Inúmeros profissionais começaram ainda em 2020, e a própria cooperativa não parou, com redução de carga horária e revezamento de funcionários da área administrativa em nossa sede. Acredito que esse período serviu para nos reavaliarmos em como queremos estar daqui a algum tempo”.
Já a presidente da Unifop, Jociane Coutinho, acompanhou de perto pacientes e o que ficou para ela é que no início não se tinha tratamento para a doença, tudo dependia de um sistema imunológico. Sobre a volta ao novo normal, a profissional fez uma reflexão. “Ao longo dos últimos dois anos, vi muita coisa triste, mas também muita coisa boa. E uma delas foi a capacidade do ser humano se readaptar. E hoje sabemos que a máscara faz parte da nossa história. Acho que o melhor que podemos tirar destes dois anos de pandemia é resgatar, relembrar e melhorar. O ser humano, com a volta da socialização, deve repensar e voltar com os valores modificados. Esse é o principal recado para a volta aos trabalhos”, finalizou.