AGO da primeira Cooperativa de Energia Solar em favelas do Brasil aprova contas por unanimidade

Os  sócios da  Cooperativa Fluminense de Energia Solar Percília e Lúcio – pioneira nesse segmento a atuar em uma favela no Brasil – aprovaram por unanimidade no último sábado (26/3), durante a primeira Assembleia Geral Ordinária (AGO) da instituição, as contas do exercício social referentes ao ano-base 2021, como preconiza a Lei Geral das Cooperativas 5.764/71. O analista de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas do Sescoop/RJ, Kennedy Cândido, acompanhou a atividade, que ocorreu no Morro da Babilônia, Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro.

Os cooperados também deliberaram sobre a incorporação das Sobras integralmente à Reserva Legal, o Plano de Trabalho para o ano de 2022 – que tem a perspectiva de implantação de mais uma usina solar, além da atual que é de 25,8 KWP – e a prospecção de novos cooperados.

Na ocasião, o Conselho Fiscal foi renovado conforme a legislação e o Comitê de Apoio ao processo de autogestão foi criado, tendo duas representantes: as cooperadas Selma Ferreira e Marcia da Silva.

Segundo o Presidente da Cooperativa, Stefano Motta, 2022 será um ano promissor com a ampliação de número do cooperados e de potencial de geração de créditos de energia solar para os moradores das comunidades Morro da Babilônia e Chapéu Mangueira.

Cooperativa Percília e Lúcio

Fundada em 2021, a Cooperativa Percília e Lúcio é a primeira de energia solar em favelas do Brasil. Atualmente, são mais de 30 famílias beneficiadas pela usina solar de 25,8 KWP,  instalada no telhado da Associação de Moradores do Morro da Babilônia. Na comunidade – localizada na cidade do Rio de Janeiro, no bairro do Leme – moram cerca de 2,5 mil pessoas.

A constituição da Cooperativa – administrada pelo moradores locais – foi iniciada pela Revolusolar, associação sem fins lucrativos nascida em 2015 com o intuito de promover o desenvolvimento sustentável de comunidades de baixa renda por meio da energia solar.

 

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Bruno Oliveira

Coordenador de Comunicação e de Tecnologia da Informação do Sistema OCB/RJ.