O Sistema OCB/RJ promoveu na tarde desta quinta-feira (5) o Encontro Técnico do Ramo Trabalho, Produção de Bens e Serviços. Em formato on-line, a atividade reuniu dirigentes de 30 cooperativas do setor, que debateram os desafios e necessidades do Ramo em busca de resultados sustentáveis. E as principais palavras usadas pelos participantes ao logo de 2h de evento foram cooperação, negócios, visibilidade, desenvolvimento, autoavaliação e propósito.
A programação foi dividida nas câmaras temáticas “Educacional de Professores” e “Consultoria e Instrutoria”. A intenção foi unificar cooperativas de diferentes categorias, mas que possuem características em comum como a prestação de serviços especializados a terceiros ou produção de bens.
Na abertura, o presidente do Sistema OCB/RJ, Vinicius Mesquita, ressaltou a importância do Encontro e da possibilidade de debater questões de interesse comum das cooperativas. Sobre projetos futuros, o presidente informou que a intenção é retomar os Fóruns Permanentes do Ramo, para que as discussões e temas sejam tratados de forma periódica.
A representante do Ramo Trabalho, Produção de Bens e Serviços, Renata Carneiro propôs um estreitamento dos laços cooperativistas, buscando “não só fazer negócios, mas buscar soluções que sejam de interesse comum a todos”.
Na primeira palestra, a vice-presidente da OCB/RJ, presidente da Escola Fribourg, Esther Araújo abordou o tema “A Importância de se Unir: Fortalecendo a Comunidade Cooperativa”. Ela adiantou que as cooperativas educacionais estão trabalhando para montar uma Central para articular, integrar e promover as atividades das associadas, especialmente nas compras coletivas.
O presidente da Cooperativa de Trabalho de Pesquisadores e Docentes em Governança e Educação Executiva Cooperativistas (Execoop), Filipe Pires levou a reflexão sobre “Identidade Cooperativa para unir forças em busca do sucesso”, em que falou sobre missão,valores e propósitos cooperativistas.
Por fim, o gerente de Empreendedorismo Cooperativo do Sescoop/RJ, Ricardo Rodrigues, destacou a autoavaliação como fundamento essencial para um diagnóstico assertivo sobre a gestão, governança e os negócios das cooperativas para que os resultados se tornem sustentáveis.