O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, esteve presente na reunião do Conselho de Administração da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), realizada nesta quinta-feira (26). O Conselho é composto por 15 representantes eleitos em Assembleia Geral, juntamente com o presidente da Aliança e líderes dos órgãos setoriais e regionais. Ele se reúne periodicamente para discutir temas prioritários e projetos estratégicos para o cooperativismo global.
Durante o encontro, Márcio Freitas apresentou duas propostas que despertaram a atenção dos membros do Conselho. A primeira foi a criação de um Grupo de Trabalho (GT) chamado Cooperativas e o Patrimônio Histórico e Cultural, com o objetivo de reforçar o reconhecimento do cooperativismo como patrimônio da humanidade. Ele destacou o exemplo de cidades como Nova Petrópolis, no Brasil, e Sunchales, na Argentina, que são reconhecidas como capitais do cooperativismo, além do trabalho da Unesco, que, desde 2016, reconhece o cooperativismo como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
A proposta busca destacar o movimento como um modelo econômico e, também, como um agente de promoção da cooperação, paz e desenvolvimento social. Para Márcio Freitas, a iniciativa tem como foco fortalecer e perpetuar o legado cooperativista no mundo. “Queremos destacar a influência cultural e histórica do nosso movimento para garantir que o cooperativismo seja reconhecido e valorizado por seu papel fundamental na construção de sociedades mais justas e inclusivas”, afirmou.
Além disso, durante a reunião, foi aprovada a realização de uma reunião futura do Conselho da ACI no Brasil. O encontro deve acontecer no final de novembro de 2025, em Brasília, e será uma oportunidade única para o país consolidar seu protagonismo no cenário cooperativista internacional, especialmente durante o Ano Internacional das Cooperativas e no contexto da COP 30, que irá acontecer em Belém, no Pará.
Márcio Freitas acrescentou que, com mais essa oportunidade, o Brasil se reafirma como uma potência no mundo coop e se torna um exemplo de liderança no debate de questões globais que envolvem o setor. “Levar nossas prioridades para um fórum internacional tão importante quanto a ACI, mostra a relevância do cooperativismo brasileiro no cenário global. É uma honra ver que nossas propostas estão ganhando força e reconhecimento”, destacou.