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Sicoob adota IA de startup chinesa para otimizar gestão de documentos internos

Com o intuito de oferecer a melhor tecnologia oferecida no mercado para a aplicação da Inteligência Artificial Generativa (IA) na Jornada de Transformação Digital do Sicoob, a instituição financeira cooperativa aprimorou a funcionalidade de Interação com Documentos da Plataforma de Serviços Financeiros do Sicoob, conhecida como Sisbr. A partir de agora, os colaboradores têm acesso também, além de outros modelos, ao DeepSeek-R1, um modelo de linguagem de IA desenvolvido pela startup chinesa DeepSeek, que proporciona a análise de documentos internos pelos funcionários da instituição. Dessa forma, o sistema entende a demanda do funcionário e facilita as análises de forma rápida, simples, segura e confidencial, poupando aproximadamente duas horas de trabalho para os profissionais.

“Ao utilizarmos arquiteturas customizadas para atender às necessidades do Sicoob, garantimos mais flexibilidade e inovação, possibilitando a incorporação contínua de novos modelos para aprimorar o Assistente Inteligente do Sisbr 3.0. Essa abordagem reforça nosso compromisso com a transformação digital, oferecendo soluções de ponta para todas as nossas cooperativas”, Edson Lisboa, Superintendente executivo de Tecnologia do Sicoob.

A funcionalidade Interação com Documento implementará o uso de stream nas respostas, oferecendo diversos benefícios aos colaboradores, como: mais eficiência, interatividade e otimização de recursos.

Tecnologia: uma grande aliada do cooperativismo

A jornada de transformação digital do Sicoob teve início em 2017, consolidando a instituição como pioneira em inovação no setor financeiro cooperativo. Com iniciativas como o lançamento do SuperApp e a adoção da Inteligência Artificial, o Sicoob oferece aos seus cooperados soluções financeiras inteligentes, eficientes, completas e personalizadas.

Também foi em 2017 que a Alice, assistente virtual do Sicoob, foi criada e revolucionou o atendimento ao cooperado.

A automatização de processos também tem sido um diferencial para o Sicoob. Atualmente, mais de 60 “funcionários digitais” (como são conhecidos os robôs que automatizam processos institucionais) operam 24 horas por dia, garantindo maior agilidade na abertura de contas e em outras demandas operacionais.

“Nossos funcionários digitais têm sido essenciais para melhorar a eficiência dos processos internos, proporcionando um atendimento mais ágil e preciso”, explica Lisboa.

Em dezembro de 2023, o Sicoob concluiu a migração de 100% de seu ambiente analítico para a nuvem, marcando mais um importante passo em sua jornada de transformação digital. Com essa mudança, a nuvem possibilita maior escalabilidade, segurança e agilidade, o que viabiliza que a instituição continue a inovar e oferecer soluções cada vez mais avançadas para seus cooperados.

 

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Inovação em seguros: como as cooperativas devem se preparar para esse mercado

Em janeiro, a Lei Complementar 213/2025, que regulamenta a ampliação da participação das cooperativas no mercado de seguros, foi sancionada pela Presidência da República. Para que as cooperativas possam começar a atuar no setor, ainda é necessário que haja regulamentação. Mas já é importante ficar atento às inovações em seguros na busca por oportunidades!

Na prática, a nova legislação estabelece um marco regulatório para cooperativas de seguros e associações de proteção patrimonial, inserindo-as no Sistema Nacional de Seguros Privados e ampliando o alcance de supervisão da Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Diante desse novo mercado que se abre para o cooperativismo, é importante ficar por dentro de como está a inovação no setor de seguros, quais são as novas oportunidades para inovar e como o segmento está lidando com as tecnologias emergentes. Aproveite a leitura!

O setor de seguros no Brasil

Em 2024, o setor de seguros no Brasil cresceu 12,2% em comparação ao ano anterior, indicam os dados publicados pela Susep.  A arrecadação do setor supervisionado em 2024 foi de R$ 435,56 bilhões. Desse valor, R$ 241,42 bilhões retornaram à sociedade por meio de indenizações, resgates, benefícios e sorteios – 6% a mais do que em 2023.

Para 2025, a expectativa segue otimista: a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) estima um crescimento de 10,1% do setor segurador. A entidade também estima que o setor segurador terá uma participação de 6,4% no PIB nacional até o final do ano.

As cooperativas no mercado de seguros

As cooperativas de seguros são comuns no mundo. A Federação Internacional de Cooperativas e Seguros Mútuos (ICMIF), entidade que representa o setor, reúne mais de 200 organizações de quase 80 países. Juntas, elas somavam mais de US$ 1,7 trilhão em 2023, gerando cerca de 230 mil empregos. O Brasil, agora, vai entrar nesse mapa.

No Brasil, a nova lei deve ampliar em até 15% o mercado brasileiro de seguros, com especial impacto na proteção de automóveis. Atualmente, apenas 30% da frota nacional de veículos é segurada. Além disso, as cooperativas de seguros, assim como acontece com as de crédito, poderão ocupar regiões desassistidas pelas seguradoras tradicionais.

O texto possibilita que as cooperativas operem em todos os ramos de seguros privados, exceto capitalização aberta e repartição de capitais de cobertura. “Este é mais um setor em que as cooperativas passam a atuar a partir de agora e que, com certeza, terá resultados muito positivos em um futuro próximo”, explica Fabíola Nader Motta, gerente-geral do Sistema OCB.

Panorama da inovação em seguros

A pesquisa KPMG 2024 CEO Outlook Seguros, que ouviu 120 CEOs de 11 países, mostra que o setor de seguros está passando por um processo acelerado de transformação digital. Diante disso, o mercado vive um momento em que precisa olhar atentamente para a inovação – e é isso que acontece no Brasil.

1º Estudo sobre a Inovação no Mercado de Seguros, Saúde, Previdência Complementar Aberta e Capitalização no Brasil, publicado pela CNSeg em dezembro de 2024, mostra que a inovação no setor é descentralizada. Mas isso não significa que não exista liderança: de cada dez organizações, 6 têm um líder executivo responsável pela inovação.

Oito a cada dez executivos entrevistados dizem que suas organizações possuem métodos bem estabelecidos para estruturar e mensurar a inovação. Para 92% deles, a inovação acontece de maneira colaborativa com o mercado.

Na grande maioria das jornadas de inovação – seja em relação a produtos, serviços, processos ou tecnologia -, iniciativas inovadoras ocorrem de forma estruturada em programas de desenvolvimento. Além disso, existe mensuração dos resultados obtidos. Os principais parceiros para a inovação aberta no setor de seguros são:

  • Startups (insurtechs, fintechs, healthtechs e HRtechs)
  • Outras seguradoras
  • Fábricas de software
  • Consultorias
  • Hubs de inovação
  • Fundos de Venture Capital
  • Hackatons abertos
  • Institutos de pesquisa e universidades

Regulação e inovação em seguros

O setor de seguros é regulado e, segundo a pesquisa da CNSeg, a inovação nasce a despeito da regulação, que é citada como o 3° maior obstáculo para as iniciativas inovadoras no setor de seguros. Por outro lado, a Lei do Bem é uma grande aliada: apenas 8% das organizações do segmento não a utilizam, mas têm intenção de empregá-la no futuro.

A visão dos executivos sobre o open insurance é bastante dividida. Ao todo, 56% dos participantes têm uma visão positiva sobre a relação do sistema aberto de seguros e a inovação de suas organizações. Por outro lado, 46% consideram que suas empresas atuam somente para atender as demandas regulatórias.

Investimentos na inovação em seguros

O estudo projeta que as seguradoras investiram R$ 20 bilhões em 2024. Os investimentos em inovação em relação à arrecadação mostram bastante variedade, mas 88% das organizações estão nas faixas entre menos de 1% e 4%. Por outro lado, 8% delas direcionaram entre 5 e 10% às iniciativas inovadoras – o restante não respondeu.

Em 2024, 71% das organizações planejavam aumentar o investimento em inovação em relação ao ano anterior e apenas 4% reduziram a verba. Além disso, as empresas com capital nacional investiram proporcionalmente mais em inovação do que as que têm capital estrangeiro.

Onde o setor de seguros inova

Ao contabilizar as iniciativas inovadoras implementadas pelo segmento entre 2023 e o primeiro semestre de 2024, a CNSeg apurou que as seguradoras focam seus esforços sobretudo em gestão de distribuição, backoffice e atendimento ao cliente. Gestão de produtos, experiência de sinistro e emissão são outros temas relevantes.

Já as principais categorias de inovação que geram diferencial são:

  • Automação e agilidade com IA: com o objetivo de otimizar sinistros, emissão de apólices e atendimento ao cliente, a fim de reduzir custos e melhorar a eficiência operacional.
  • Inovação em produtos e serviços digitais: são produtos inovadores que atendem novas demandas do mercado, plataformas digitais – como aplicativos – e melhorias incrementais para melhorar a experiência do cliente.
  • Dados e insights: uso de dados para precificação inteligente e governança de dados. Permite tomar decisões mais rápidas, precisas e personalizadas.

Como inovar no mercado de seguros

Diante das grandes mudanças pelas quais o mercado securitário está passando, o relatório O futuro do setor de seguros: oportunidades e desafios do mercado, da consultoria PwC, a análise sobre as perspectivas setoriais da Deloitte e o panorama global da KPMG indicam caminhos para a inovação.

Inteligência artificial

Ao todo, 68% dos CEOs do setor securitário global ouvidos pela KPMG consideram a inteligência artificial generativa uma grande ameaça para o crescimento dos negócios nos próximos anos, mas 81% concordam que o investimento em IA é uma prioridade alta, mesmo diante das incertezas econômicas. Os principais usos da IA no setor são:

  • Acelerar análises de dados
  • Detectar fraudes e responder a ataques cibernéticos
  • Melhorar a eficiência e a produtividade
  • Aumentar a lucratividade
  • Desenvolver a força de trabalho para o futuro

Deloitte argumenta que a inteligência artificial generativa está se tornando essencial para o setor de seguros e as seguradoras que não a adotarem correm o risco de ficar para trás.  Embora muitas organizações ainda estejam na fase de prova de conceito, algumas já começaram a integrar a IA generativa em áreas prioritárias, visando ganhos de risco-recompensa e escalabilidade.

Para uma implementação bem-sucedida, as seguradoras precisam se concentrar na qualidade dos dados, governança e métricas de sucesso claras. A arquitetura de data mesh e produtos de dados estão se tornando cada vez mais importantes para suportar a escalabilidade da IA. É crucial também garantir o uso responsável da IA, com foco na segurança, privacidade e transparência.

Atração de talentos para o futuro

A KPMG apurou que, na visão dos CEOs, a implementação de IA no setor não vai reduzir a quantidade de postos de trabalho – pelo contrário, 93% deles esperam ampliar a força de trabalho nos próximos três anos. Existe, sim, o temor de que a falta de talentos tenha impactos negativos nos negócios.

Os avanços de IA, afinal, resultam tanto do investimento em tecnologia quanto em talento e cultura. Pesquisas indicam que as seguradoras se sentem menos preparadas em termos de talento e habilidades para a adoção da IA.

Como resposta, estão repensando suas estratégias de talento, priorizando candidatos com conhecimentos digitais e de IA, além de habilidades humanas como empatia e pensamento analítico.

Para atrair os jovens talentosos e capazes de inovar, as seguradoras estão tentando se destacar com base em seus propósitos e na experiência dos funcionários. Ademais, elas também estão apostando no desenvolvimento e treinamento de seus funcionários atuais.

Reinvenção do negócio com foco no cliente

A PwC ressalta que os clientes estão exigindo mais das seguradoras, buscando experiências descomplicadas, personalizadas e eficientes. Nesse cenário, a falta de atenção a essas expectativas resulta em insatisfação e perda de clientes.

Priorizar o cliente, portanto, vai além da satisfação, tornando-se uma estratégia crucial para o crescimento e reinvenção do setor. As seguradoras devem investir em compreensão, engajamento e aconselhamento, monitorando riscos em tempo real e prevenindo sinistros.

Essa mudança exige uma transformação abrangente, com reformulação dos modelos de negócios e operacionais, adaptação da cultura corporativa, aprimoramento de recursos humanos e tecnológicos e expansão de parcerias.

Ao colocar o cliente no centro, as seguradoras podem impulsionar o crescimento com lucratividade, reduzir sinistros, gerar novas receitas, fortalecer a imagem da marca e fidelizar clientes.

Tecnologia em prol da estratégia

Muitas seguradoras ainda operam com sistemas desintegrados, o que prejudica a eficiência, a experiência do cliente e os resultados, apesar dos investimentos em tecnologia. A falta de integração entre as diferentes áreas impede que as seguradoras aproveitem ao máximo as vantagens da transformação digital, criando “reinvenções” isoladas e ineficazes.

Nesse contexto, aponta a PwC, a migração para sistemas em nuvem é importante, mas deve servir como ferramenta para uma integração completa. Ela deve acelerar o tempo de lançamento no mercado e transformar a área de TI em um motor estratégico.

Uma organização genuinamente orientada pela tecnologia extrai o máximo valor de seus investimentos, adaptando-se rapidamente à inovação, alcançando escala e reduzindo custos. Essa agilidade é fundamental para o sucesso de novas tecnologias, que exigem uma infraestrutura robusta e integrada para serem eficazes. É o caso da inteligência artificial, por exemplo.

Dos dados ao atendimento

Os líderes responsáveis pela tecnologia têm um papel crucial em destacar a importância dos dados como base para qualquer iniciativa digital. Utilizar um chatbot para autoatendimento, por exemplo, só será eficaz se houver uma fonte de dados centralizada e confiável para alimentar a interação com o cliente.

A qualidade da experiência digital depende diretamente da qualidade dos dados que a sustentam. Investir em dados não é apenas uma questão tecnológica, mas um fator estratégico para o sucesso de qualquer iniciativa voltada ao cliente.

Essa mentalidade orientada a dados também é essencial em outras áreas, como a tributária. As novas regras do Pilar Dois da OCDE exigem uma gestão de dados eficiente para garantir o compliance e a confiança dos stakeholders. Uma abordagem tecnológica que priorize os dados permite aprimorar a estratégia fiscal, assegurar o cumprimento das normas e fortalecer a relação com os stakeholders.

Inovação sustentável

A KPMG mostra que os CEOs do setor de seguros permanecem comprometidos com a agenda ESG, mas vivem um momento de realinhamento de expectativas. Para eles, iniciativas ESG são oportunidades de construir relacionamentos com clientes e fortalecer a marca.

Nesse mesmo sentido, a PwC argumenta que as seguradoras precisam ajudar a sociedade a lidar com riscos climáticos cada vez mais intensos e severos que afetam as propriedades e a saúde. As mudanças climáticas, afinal, representam uma grande ameaça ao setor de seguros.

Para a consultoria, há oportunidades de inovar na agenda ESG por meio do desenvolvimento de novos produtos e serviços capazes de habilitar o crescimento do mercado de baixo carbono. Algumas ideias são, por exemplo:

  1. Entrada em novos mercados, como energia limpa e tecnologia climática.
  2. Fornecimento de melhorias de cobertura para edifícios verdes.
  3. Oferta de serviços de modelagem das emissões e de gestão de riscos climáticos.

Conclusão: o caminho da inovação em seguros

O setor de seguros vive um momento de transição e adoção de novas tecnologias em busca de produtividade. Nesse cenário, a KPMG indica recomendações para quem quer suceder nesse mercado:

  • Tenha ousadia: grandes objetivos requerem audácia. A inovação em seguros passa por transformar processos, fluxos de trabalho e modelos operacionais.
  • Cultura para atrair talentos: a fim de atrair e reter talentos, é necessário entregar valor aos colaboradores por meio de uma cultura adequada às novas gerações;
  • Redirecione custos: não basta investir no back office; também é importante direcionar verba para melhorar a experiência do cliente e gerar valor no atendimento.
  • Seja flexível: diante das mudanças estruturais no mundo, as seguradoras precisam ter flexibilidade e agilidade para se adaptarem às novas tecnologias e expectativas dos clientes.

Saiba mais sobre transformação digital no e-book que preparamos! Fique por dentro das principais tendências tecnológicas que estão impactando os negócios!


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Laboratório do Hospital Unimed Volta Redonda recebe pelo sexto ano a acreditação da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica

Pelo sexto ano consecutivo, o laboratório do Hospital Unimed Volta Redonda foi acreditado pelo Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC), da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica, que através de uma equipe de auditores experientes e qualificados, verifica a conformidade dos serviços oferecidos pelos laboratórios em relação aos critérios definidos na Norma PALC, reconhecendo que as unidades possuem processos padronizados, eficientes e seguros. O laboratório é o único da região Sul Fluminense com a certificação.
“O Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) monitora todas as etapas do processo laboratorial, garantindo que os investimentos em capacitação e atualização dos processos sejam contínuos. Isso reforça nosso compromisso em oferecer uma assistência cada vez mais segura e de alta qualidade aos nossos clientes”, afirmou o presidente da Unimed Volta Redonda, Dr. Vitório Moscon Puntel.
Benefícios da acreditação PALC para os pacientes
Realizar exames em laboratórios acreditados pelo PALC representa segurança na obtenção de resultados precisos para um diagnóstico correto e um tratamento eficaz. Atualmente, o PALC é reconhecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) como Entidade Acreditadora de Serviços de Saúde, responsável por monitorar e avaliar os atributos de qualificação dos laboratórios clínicos e enviar os dados periodicamente à ANS.
Na esfera internacional, desde 2015 a Norma PALC é certificada pela ISQua (The International Society for Quality in Health Care), a principal organização de âmbito mundial que promove a melhoria da qualidade e a segurança na prestação de serviços em saúde. Este selo comprova que o Programa se mantém atualizado frente à evolução da Medicina Laboratorial no Brasil e no mundo, e que os laboratórios que participam do PALC são acreditados por um padrão normativo reconhecido internacionalmente.

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Como Preparar Sua Cooperativa para Captar Recursos de Inovação

A captação de recursos externos para financiar projetos inovadores é uma alavanca fundamental para as cooperativas que desejam crescer e se destacar no mercado. No entanto, a captação de recursos vai além de identificar oportunidades externas: é preciso estar preparado internamente para aproveitar ao máximo esses recursos. Em um cenário cada vez mais competitivo, onde muitos disputam as mesmas fontes de financiamento, ter uma estratégia sólida é fundamental para se destacar e alcançar o sucesso.

Este artigo explora como uma liderança engajada e uma cultura organizacional voltada para a inovação são fundamentais para garantir que sua cooperativa esteja pronta para captar recursos e executar projetos inovadores. Vamos aprofunda em práticas essenciais que fortalecem a preparação interna e aumentam as chances de sucesso na busca por fomento.

Análise Interna: Diagnóstico e Avaliação da Cultura de Inovação

O primeiro passo para se preparar é olhar para dentro. Realize um diagnóstico das capacidades, recursos e necessidades atuais da cooperativa. Questione: “Quais são nossos pontos fortes e onde precisamos melhorar?” Ter clareza sobre a situação interna ajuda a identificar oportunidades e fraquezas que podem afetar a execução de projetos.

Além disso, avalie a cultura de inovação. A organização incentiva a criatividade e a geração de novas ideias? Uma cultura de inovação bem estabelecida promove o envolvimento de todos os membros na busca por soluções criativas. Sem esse ambiente, a inovação pode enfrentar barreiras internas que limitam seu potencial.

Engajamento da Liderança: A Base para o Sucesso

Nenhum projeto de inovação prospera sem uma liderança comprometida. Os líderes devem ser os principais promotores da inovação dentro da cooperativa, inspirando a equipe a pensar de forma criativa e buscar soluções inovadoras. Além de motivar, eles precisam alinhar a alta gestão com os objetivos de inovação, facilitando a alocação de recursos e a tomada de decisões estratégicas.

Outro ponto crucial é a comunicação. Os líderes que comunicam claramente a importância da inovação conseguem engajar os colaboradores e alinhar todos na mesma direção. Uma comunicação transparente é a base para criar um ambiente onde todos se sintam parte da jornada inovadora.

Também é papel da liderança estabelecer metas de inovação que estejam alinhadas à missão e visão da cooperativa. Objetivos claros não só facilitam a escolha do fomento adequado, mas também garantem que a inovação esteja incorporada na estratégia geral da organização.

Cultura de Inovação: Colaboração e Recursos

Para que a inovação realmente aconteça, é essencial criar um ambiente colaborativo, onde as pessoas se sintam à vontade para compartilhar ideias e conhecimentos. Quando a troca de ideias é incentivada, a inovação se torna parte do dia a dia da cooperativa.

No processo de captação, uma equipe diversificada, com profissionais das áreas técnica, financeira, jurídica e de gestão, também é fundamental para o sucesso. A diversidade de perspectivas ajuda a encontrar soluções mais abrangentes e eficazes. Além disso, uma equipe multidisciplinar permite o compartilhamento de expertises e reponsabilidades, tornando os processos de captação mais seguros e eficazes.

Por fim, é fundamental considerar as alianças com universidades, institutos de pesquisa e outras cooperativas: parcerias estratégicas fortalecem a proposta e ampliam os recursos disponíveis, aumentando as chances de sucesso na captação de fomento. Participar de eventos e redes de inovação também é uma excelente forma de se conectar com o ecossistema, trocar experiências e explorar novas oportunidades.

Preparação para o Futuro

Com uma liderança engajada, uma cultura de inovação sólida e uma preparação cuidadosa, sua cooperativa estará pronta para conquistar recursos e implementar projetos inovadores. Esses elementos são a base para transformar ideias em realidade e impulsionar o crescimento sustentável. Sua cooperativa já está se preparando para captar recursos e inovar?


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Hospital Unimed Petrópolis realiza procedimento inédito na Região Serrana

Aconteceu nesta segunda-feira (24/02) a primeira ressecção de espessura total de uma lesão de cólon pré maligna, no Hospital Unimed Petrópolis. O procedimento minimamente invasivo, tem como objetivo retirar as lesões pré malignas do paciente, antes que eles se transformem em um câncer. O paciente de 62 anos, teve alta terça-feira (25), o que reforça a importância da técnica na rápida recuperação e na qualidade de vida do paciente.

O procedimento foi realizado pelo médico endoscopista Dr. Miguel Koury Filho, que é o único especialista certificado para realizar a técnica na Região Serrana. Ele explica como o procedimento pode auxiliar no tratamento do paciente em investigação de câncer.

“Essa técnica tem o objetivo de ressecar uma lesão pré-maligna, antes que ela se transforme em um câncer. Mesmo que possamos identificar um pequeno número de células cancerosas no local, esse tipo de ressecção pode garantir um tratamento curativo. Esse paciente em específico tinha uma lesão pré́-maligna, ele já havia sido submetido a tentativas de ressecção por endoscopia sem sucesso.”, informa Dr. Miguel Koury.

Dr. Miguel Koury explica ainda que o procedimento é como se fosse uma colonoscopia simples e de rápida recuperação.

“O paciente tem alta no mesmo dia, ou no máximo em 24 horas e esse é o objetivo deste procedimento, proporcionar aos pacientes uma técnica rápida, minimamente invasiva, que substitui uma cirurgia de barriga aberta e proporciona uma melhor recuperação. Também é interessante para a operadora e para hospital, tendo em vista que o paciente fica menos tempo internado, passa menos temos no centro cirúrgico, tem menor chance de complicações e, com isso, menor chance de necessidade de uso de antibióticos, CTI, entre outros.”, avalia.

A vice-presidente da Unimed Petrópolis, Dra. Rosane Banger explica que procedimentos como este reforçam a qualidade do hospital Unimed Petrópolis e principalmente a expertise dos nossos médicos cooperados.

“Para nós é motivo de orgulho e de motivação oferecermos novas técnicas que beneficiem os nossos pacientes. Nosso centro cirúrgico tem a capacidade de realizar os procedimentos de todos os portes e de diversas especialidades. Há ainda uma unidade cirúrgica com leitos exclusivos para esses pacientes e contamos também com a Unidade Pós Cirúrgica e Unidade de Tratamento Intensivo, caso o paciente necessite destes cuidados. Nosso propósito é promover a saúde e levar bem-estar às pessoas.”, finaliza Dra. Rosane.

Fonte: Unimed Petrópolis

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Hospitais da Unimed Volta Redonda conquistam Selo ESG

Os hospitais da Unimed Volta Redonda: unidade Belvedere e Litoral, receberam o Selo ESG da Unimed do Brasil. A avaliação foi baseada em um conjunto de boas práticas ESG (Meio ambiente, Social e Governança), com referências nas diretrizes de iniciativas como o Pacto Global das Nações Unidas (ONU) e o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3). Como critério de elegibilidade para a certificação, a Unimed Volta Redonda precisava atender os pré-requisitos, que consistem na relação de critérios focados, principalmente, em iniciativas institucionais que visam uma maior governança sistêmica e uma gestão sustentável.

Para o presidente da Unimed Volta Redonda, Dr. Vitório Moscon Puntel, esse reconhecimento fortalece os princípios do cooperativismo, a integração e a perenidade do Sistema Unimed:
“Buscando cada vez mais evidenciar nossa consciência e atuação responsável com a sociedade, implementamos, na Unimed Volta Redonda, o Núcleo ESG, ressaltando 4 bandeiras que defendemos em nossa cooperativa: Onda Verde, Jeito Unimed de Cuidar (JUC), Cooperativismo e o Conselho Consultivo de Clientes, destacando a nossa gestão sustentável dos recursos naturais, intercooperação, preocupação com o bem-estar das pessoas, gestão com transparência, equidade e sustentabilidade. Nosso objetivo é que a nossa presença transforme o ambiente em que estamos inseridos e este reconhecimento nos mostra que estamos no caminho certo,” destaca.

A iniciativa da Unimed do Brasil em promover a certificação tem como objetivo valorizar um forte posicionamento de responsabilidade social e ambiental entre as Unimeds.

Entenda o que significa ESG
O ESG, sigla em inglês para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança), é um conjunto de práticas adotadas por empresas e organizações para medir e promover seu impacto positivo na sociedade e no meio ambiente. No aspecto ambiental, envolve ações como a redução da emissão de carbono e o uso sustentável de recursos naturais. No aspecto social, foca em questões como direitos humanos, diversidade e inclusão, além de promover boas condições de trabalho. Já a governança se refere à forma como uma empresa é dirigida, com ênfase em transparência, ética e responsabilidade.

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Eleva 2025: estratégias e cooperação em foco

Colaboradores da Unidade Nacional e das Organizações Estaduais (OCEs) do Sistema OCB se reuniram para a 3ª edição do Eleva, nesta sexta-feira (21). O evento promoveu aprendizado, troca de experiências e alinhamento estratégico, com o objetivo de fortalecer o cooperativismo em todo o país.

Com o tema Planejar e superar os desafios com colaboração, a programação incluiu dinâmicas e momentos de integração voltados à construção de um time de excelência. Para conduzir o evento com dinamismo e leveza, o ator e apresentador Marcio Ballas trouxe seu toque de humor, o que tornou o encontro ainda mais inspirador e interativo.

Além de pautas essenciais como comunicação eficaz, liderança, inovação e gestão de projetos, o Eleva reforçou o compromisso do Sistema OCB com o desenvolvimento contínuo de suas equipes, para garantir que todas estejam preparadas para impulsionar cooperativas de todos os estados.

Este ano, a Casa do Cooperativismo trouxe uma analogia inspiradora com o mundo do Rally. Na modalidade de competição automobilística, os pilotos enfrentam terrenos irregulares, curvas inesperadas e obstáculos ao longo da jornada e, no cooperativismo, também é preciso lidar com desafios, mudanças de rota e momentos de superação durante o caminho de expansão do movimento.

Fabíola Nader Motta, gerente-geral da OCB acredita que o segredo do sucesso, nos dois casos, está na capacidade de adaptação, no planejamento estratégico e, principalmente, no trabalho em cooperação. “Cada etapa vencida representa uma conquista coletiva, fortifica a atuação e amplia o impacto do nosso modelo de negócios na sociedade”, afirmou.

Ela destacou a importância de uma gestão orientada por resultados, com prioridades definidas a partir de indicadores estratégicos que direcionam o Sistema OCB rumo a um futuro de crescimento e sustentabilidade. “O planejamento estratégico é a bússola que orienta decisões e ações, o que garante que cada passo esteja alinhado com os objetivos que temos para nos levar onde queremos chegar”, disse.

Para ela, trabalhar com indicadores concretos permite a transformação dos desafios em oportunidades. “Mensurar com precisão nosso impacto e ajustar rotas sempre que necessário, fortalece a eficiência da nossa atuação e impulsiona o desenvolvimento sustentável, o que assegura que cada iniciativa, de cada equipe, contribua de forma real e significativa para o progresso do cooperativismo no Brasil”, acrescentou.

Desde a primeira edição, o Eleva demonstra que o compromisso com a excelência tem gerado avanços expressivos. Um dos marcos desse percurso foi o reconhecimento das 27 OCEs durante as tres edições. Além disso, os esforços conjuntos resultaram no preenchimento de 92% do AnuárioCoop, um dado significativo para consolidar a base de dados do cooperativismo nacional. Outro indicador relevante foi a redução de 21% no número de cooperativas invisíveis, o que demonstra o impacto positivo das estratégias adotadas para fortalecer a transparência e a representatividade do setor.

Para manter essa trajetória de crescimento, o plano de rota do Eleva 2025 segue um direcionamento estratégico fundamentado em pilares essenciais como objetivo claro, análise de cenário, diferencial competitivo, plano de ação estruturado, medição e ajustes, além de resiliência e aprendizado.

A iniciativa permite que o sistema, como um todo, saiba exatamente onde quer chegar, compreenda o contexto e os desafios, identifique suas vantagens competitivas e estabeleça um planejamento sólido. “A partir do monitoramento contínuo dos resultados, as ações podem ser ajustadas sempre que necessário, com garantia de adaptação às mudanças e aprendizado constante”, concluiu Fabíola.

Fonte: Somos Cooperativismo/Sistema OCB

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Olimpíada de Bem Público 2025 destaca o coop como agente de mudança

Olimpíada de Bem Público (OBP) realizará a sua 5ª edição este ano, com um tema especialmente relevante: Cooperação em prol do Bem Público: caminho e inspiração para transformação na sociedade. Inspirada pelo reconhecimento da ONU ao Ano Internacional do Cooperativismo, a iniciativa busca engajar jovens de todo o país na reflexão sobre a importância da cooperação e do movimento para a construção de uma sociedade mais justa, solidária e sustentável.

Promovida pela Escola de Políticas Públicas e Governo (EPPG) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e com apoio de diversas instituições, como o Sistema OCB, a olimpíada incentiva o protagonismo de jovens ao convidar estudantes do ensino médio a desenvolver redações sobre desafios sociais e ambientais. O objetivo é estimular a criação de soluções inovadoras e coletivas para a promoção e preservação dos bens públicos.

Ao destacar o modelo de negócios cooperativista como uma ferramenta de transformação, solidariedade e responsabilidade social, o tema da olimpíada deste ano reforça como cooperar é uma forma eficiente de construir soluções coletivas e sustentáveis, além de cumprir seu papel na adaptação e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.

Em sua última edição, realizada em 2024, a olimpíada registrou mais de 2 mil inscrições, que envolveu estudantes de 25 estados e do Distrito Federal. Em 2025, a competição contará com uma etapa estadual e outra nacional.

A premiação da olimpíada contempla bolsas de estudo integrais e parciais na FGV-EPPG, além de computadores, tablets, medalhas e certificados digitais de participação. Com inscrições a partir de abril deste ano, a iniciativa busca levar o cooperativismo e seus valores às escolas de ensino médio em todo o país, com o intuito de ampliar seu alcance e incentivar mais jovens a se envolverem com o bem público por meio da cooperação.

Fonte: Sistema OCB/ Somos Cooperativismo

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SESCOOP/RJ

Sescoop/RJ divulga a relação de pré-selecionados para a Workshop de Vendas: do 0 ao 10

O SESCOOP/RJ publica a lista de pré-selecionados para Workshop de Vendas: do 0 ao 10, cuja realização está prevista para os dias 21 e 22 de maio de 2025, no auditório do Sistema OCB/RJ. Aprimorar as habilidades dirigentes, cooperados e colaboradores em vendas e marketing, integrando essas áreas em um sistema único de trabalho. A capacitação é crucial para profissionais que desejam integrar vendas e marketing, planejar estratégias eficazes, segmentar o mercado, usar tecnologia e AI, gerar leads multicanal, analisar o mercado, gerenciar sistemas e processos, monitorar indicadores de desempenho, implementar rotinas de gestão e desenvolver estratégias  de upsell. E oferece uma abordagem abrangente para alcançar resultados excepcionais e promover o crescimento profissional

Necessário realizar a confirmação de interesse por e-mail para o endereço: formacaoprofissional@rio.coop.

Clique aqui e acesse a listagem

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Colaboradores do Sistema OCB/RJ participam do lançamento do Eleva 2025

O Sistema OCB lançou, nesta sexta-feira (21) o Eleva 2025, com a participação on-line de todas as Organizações Estaduais. Nesta edição, os estados irão unir esforços para traçar estratégias, definir metas e impulsionar resultados para levar o cooperativismo ainda mais longe. A equipe do Sistema OCB/RJ participou de forma on-line do lançamento.

O evento, promovido pelo terceiro ano consecutivo, contou, em sua programação, com a palestra “Nada é por acaso: dos desafios à excelência”, ministrada por Fábio Freitas. Ele citou a importância da coletividade em prol do crescimento, colocando como o exemplo Singapura, localizado na Ásia.

Na oportunidade, também foram anunciados os vencedores do Eleva 2024 e reforçadas as metas de 2025, com as premiações e o regulamento.

Durante o evento, a gerente geral do Sistema OCB, Fabíola Nader, pontuou que “Juntando a equipe da Unidade Nacional e das Unidades Estaduais, somos mais de 1.300 colaboradores, atuando 24 horas com o propósito e a visão de sermos referência na representação e no desenvolvimento do cooperativismo brasileiro”, afirmou.

Entre as metas do Eleva 2025, estão o preenchimento do AnuárioCoop e o uso do Carimbo do SomosCoop.

Fonte: Sistema OCB/RJ

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