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Saúde

Fevereiro Roxo: Conscientização e Cuidado

O segundo mês do ano é marcado pela campanha Fevereiro Roxo, uma iniciativa nacional que promove a conscientização sobre três importantes condições de saúde: Alzheimer, Fibromialgia e Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). A campanha Fevereiro Roxo, cor escolhida por simbolizar espiritualidade, empatia e serenidade, foi criada, em 2014, inspirada nas campanhas Outubro Rosa e Novembro Azul, com o intuito de dar visibilidade a essas doenças e aumentar o nível de informação das pessoas sobre seus sintomas.

O Ministério da Saúde (MS) divulgou, em setembro de 2024, o Relatório Nacional sobre a Demência: Epidemiologia, (re)conhecimento e projeções futuras, que conta com dados epidemiológicos, risco, subdiagnóstico e estigma dessa condição. De acordo com o estudo, cerca de 8,5% da população com 60 anos ou mais convivem com a doença, representando um número aproximado de 2,71 milhões de casos. Até 2050, a projeção é que 5,6 milhões de pessoas sejam diagnosticadas no país. As informações foram anunciadas durante evento realizado na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em Brasília.

Por isso, o suporte de especialistas é fundamental para garantir conforto, dignidade e qualidade de vida para esses pacientes. O Programa de Medicina Preventiva, da Unimed Costa do Sol, através de programas como Viver Bem, oferece atendimento interdisciplinar para beneficiários maiores de 18 anos. O Centro tem o objetivo de oferecer bem-estar e qualidade de vida aos pacientes através de tratamento adequado para cada caso. A equipe multidisciplinar é formada por profissionais capacitados como psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e atendimento médico especializado.

Mantenha-se informado e cuide de sua saúde!

Sobre as Doenças

Doença de Alzheimer

Uma condição neurodegenerativa que provoca demência progressiva, afetando capacidades cognitivas e funcionais.

  • Sintomas: perda de memória, dificuldades linguísticas, alterações de humor e comportamento.

  • Prevalência: Estima-se que 6% da população brasileira acima de 60 anos tenha Alzheimer.

  • Cuidados: abordagem medicamentosa, estimulação cognitiva e manejo do estilo de vida.

Fibromialgia

Uma síndrome caracterizada por dor crônica generalizada e sensibilização do sistema nervoso central.

  • Sintomas: dores generalizadas, fadiga, distúrbios do sono, problemas cognitivos.

  • Prevalência: afeta cerca de 3% dos brasileiros, sendo mais comum em mulheres.

  • Cuidados: tratamento medicamentoso, terapia física, suporte psicológico e ajustes no estilo de vida.

Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)

Uma doença autoimune que pode afetar pele, articulações, rins e outros órgãos.

  • Sintomas: fadiga extrema, dores articulares, erupções cutâneas, febre e problemas renais.

  • Prevalência: mais comum em mulheres entre 20 e 45 anos.

  • Cuidados: uso de medicamentos e terapias biológicas, além de gestão do estilo de vida.

Estratégias de Cuidado

  • Prática de exercícios físicos e mentais.

  • Alimentação equilibrada.

  • Controle do estresse e de condições crônicas.

  • Suporte emocional e engajamento social.

  • Proteção solar para pacientes com LES.

 

Fonte: Unimed Costa do Sol

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Agropecuário
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Inovação
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Expo Café Varre-Sai 2025 já tem data marcada

Um dos principais eventos de negócios e mostra tecnológica do setor cafeeiro no estado do Rio de Janeiro, a 3ª edição Expo Café, realizada na cidade de Varre-Sai, no Noroeste Fluminense, acontecerá entre os dias 27 e 29 de junho.

A Expo Café é uma feira de negócios e mostra tecnológica da cadeia produtiva do café no estado do Rio de Janeiro que busca estimular o desenvolvimento econômico do setor, além de levar conhecimento aos produtores rurais.

De acordo com a organização do evento, realizado pela Cooperativa de Café do Norte Fluminense (Coopercanol), o desafio para a nova edição busca pelo crescimento dos negócios gerados e constante processo de melhoria dos serviços e instalações oferecidos.

Foram gerados mais R$ 14 milhões de reais em novos negócios. Além disso, 97% das empresas participantes em 2024 pretendem retornar para a edição 2025.

O espaço conta com exposição de máquinas, implementos, equipamentos e insumos, palestras, clínicas tecnológicas, dinâmicas de máquinas, visitas guiadas, artesanato local, presença dos melhores cafés especiais da região, e o espaço Café com Música, com apresentações musicais nos três dias de evento.

O evento contará, ainda, uma parceria com a Prefeitura Municipal de Varre-Sai, por meio das secretarias municipais de Agricultura e de Turismo.

Capital Estadual do Café

Varre-Sai é considerada a Capital Estadual do Café e é responsável por 30% da produção de café do estado do Rio de Janeiro.

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SESCOOP/RJ

Sescoop/RJ publica lista dos selecionados para o Programa de Formação Profissional e MBA em Governança Cooperativa

O Sescoop/RJ, com base no Edital 001/2024, torna pública a lista de participantes selecionados para participar do Programa de Formação Profissional e MBA em Governança Cooperativa, cuja data de início está prevista para 26 de fevereiro.

O Programa será ministrado pela Cooperativa de Trabalho de Pesquisadores e Docentes em Governança e Educação Executiva Cooperativistas – Execoop, via plataforma própria, no formato REMOTO, com aulas síncronas (ao vivo) que serão gravadas e disponibilizadas aos alunos, na frequência de 3 (três) dias por semana, 3 (três) horas por dia, ao longo de 13 (treze) meses seguidos, já inclusos feriados, recessos e possíveis aulas de reposição.

Clique aqui e acesse

 

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Cooperativismo
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OCB
Política

Coops brasileiras compõem CM50: nova rede mundial de líderes

No dia 22 de janeiro, foi realizado a primeira reunião do Círculo de Liderança de Cooperativas e Mutuais (CM50), que reuniu 35 líderes cooperativistas e mutualistas de diversas partes do mundo. Entre os participantes, estavam vários representantes da lista do World Cooperative Monitor (WCM), que consolidaram um esforço da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) para ampliar a representação do cooperativismo no mercado global.

A missão do CM50 é fortalecer a visibilidade das cooperativas e mútuas, além de atuar como um catalisador para o crescimento e a inovação no setor. A primeira meta do grupo é apresentar uma carta e um plano de compromisso durante a segunda Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Social (CMDS2), que ocorrerá entre os dias 4 e 6 de novembro, em Doha, no Catar. O evento vai marcar o encerramento do Ano Internacional das Cooperativas 2025 (AIC2025) e será aproveitado para impulsionar uma nova agenda de colaboração global.

 

Objetivos e Estratégias

Os líderes do Círculo de Liderança irão defender o modelo de negócios cooperativo e mutualista a nível mundial, evidenciando a sua capacidade de acelerar o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Para isso, a rede estabeleceu quatro grandes frentes de atuação:

  • Fomentar o crescimento e a inovação a partir da criação de uma rede global de lideranças cooperativistas e mutualistas, com a promoção de boas práticas, inovação e parcerias estratégicas para o desenvolvimento do setor;
  • Promover compromissos nacionais com o incentivo de governos e apoio à expansão das cooperativas e mutualistas, com inspiração em experiências como a promessa do Reino Unido de dobrar seu setor cooperativo;
  • Influenciar a política mundial com a utilização da plataforma da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Social para posicionar o cooperativismo como uma solução chave para os desafios globais;
  • Reforçar as cooperativas como agentes de transformação para destacar as contribuições essenciais das cooperativas para a Agenda 2030, além de defender um futuro mais justo e sustentável impulsionado pelo modelo cooperativo.

 

Fonte: Sistema OCB/ Somos Cooperativismo

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OCB

Sistema OCB participa do Conexão 25 e destaca Ano Internacional

Foz do Iguaçu foi palco do Conexão 25, entre os dias 6 e 8 de fevereiro. O evento estratégico, realizado pelo Sistema Unicred, reuniu lideranças do cooperativismo de crédito brasileiro e contou com a participação da gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta, para debater estratégias, apresentar cases de sucesso e fortalecer alianças para o crescimento do setor.

Fabíola Nader Motta, gerente-geral do Sistema OCBFabíola falou sobre o Ano Internacional das Cooperativas e OportunidadesEla ressaltou o impacto e as perspectivas que essa celebração trará para o modelo de negócios e enfatizou o impacto do movimento na melhoria da qualidade de vida das comunidades onde as cooperativas estão presentes. “Hoje, somamos 23,4 milhões de pessoas no Brasil e sabemos da importância do nosso papel na geração de empregos formais, na dinamização da economia local e na inclusão financeira”, disse.

A gerente-geral deu destaque à relevância do cooperativismo de crédito no Sistema Financeiro Nacional (SFN). “Elas performam em posições de liderança de diversos segmentos, como o primeiro lugar em crédito ao pequeno negócio, crédito não consignado e crédito rural; terceiro lugar em consórcios e sexto em crédito e depósitos totais”, afirmou.

Sobre o Ano Internacional das Cooperativas, declarado pela ONU para 2025, ela acredita que este momento deve servir como uma oportunidade estratégica para ampliar a visibilidade do setor e consolidar o protagonismo econômico e social do modelo de negócios. “A iniciativa pode influenciar a formulação de novas políticas públicas, atrair novos cooperados, especialmente jovens, e estimular alianças estratégicas. Com essa declaração, nosso objetivo é fazer com que mais gente conheça o cooperativismo, seus benefícios e suas soluções. Vamos usar esse tema para fortalecer a imagem do coop e reafirmar sua relevância para uma economia mais justa e sustentável”, considerou.

Fabíola indicou que o Sistema OCB irá trabalhar, durante todo o ano, com ações para impulsionar a celebração, com foco na promoção da imagem do cooperativismo, no fortalecimento institucional e na construção de um legado. “Vamos ampliar o reconhecimento do cooperativismo na construção de uma economia alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e estimular a criação de legislações que impulsionem o movimento”, complementou.

O Sistema Unicred, anfitrião do evento, reúne mais de 330 mil cooperados em 25 cooperativas filiadas, possui presença em todas as regiões do país e conta com mais de 370 agências.

Fonte: Sistema OCB/ Somos Cooperativismo

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Cooperativismo
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Política
Rio de Janeiro
Sustentabilidade

Sustentabilidade: Coops são alternativas para descarte de materiais recicláveis

Para a maioria das pessoas, a lixeira é a última etapa de descarte dos itens que já tiveram alguma utilidade. Entretanto, a separação de objetos recicláveis e o descarte correto de outros itens que não são facilmente reaproveitados – como pilhas, baterias e eletrônicos – faz parte do cuidado que é necessário ter com o meio ambiente. O assunto foi, inclusive, tema de uma série de reportagens do JN.

Para minimizar o descarte incorreto e encaminhar itens com potencial de reciclagem, o g1 preparou uma lista com endereços para a população carioca e fluminense participar de um acordo coletivo pensado no bem-estar ambiental.

Veja a lista de locais de descarte abaixo:

Cooperativas

As cooperativas de reciclagem são organizações que lidam com os materiais recicláveis após o descarte. Estes locais recebem a coleta dos resíduos, que pode ser realizadas por empresas especializadas, como a Comlurb, ou por pessoas que trabalham recolhendo resíduo, como catadores.

Estes espaços fazem a separação e a e a destinação final adequada dos materiais, seja para reciclagem ou para aterros sanitários. Caso o serviço de coleta domiciliar da prefeitura não faça a coleta seletiva de resíduos sólidos, basta levar o material reciclado, em condições de limpeza, para a cooperativa mais próxima.

Rio de Janeiro

Zona Norte

  • Coopama
    📍
    Endereço: Rua Miguel Ângelo, 385 – Maria da Graça
    📞
    Contato: (21) 3215-7030/ 99727-6102 / luicoop@gmail.com
    ♻️
    Recebe: Plástico, papel, vidro, metal, óleo de cozinha usado e lixo eletrônico
  • Coopideal
    📍Endereço: Rua Miguel Ângelo, 385
    📞
    Contato: (21)3177-0885 / 98000-7958 / cooperativacoopideal@hotmail.com
    ♻️
    Recebe: Plástico, papel, vidro e metal.
  • Cooperativa Quitungo
    📍Endereço: Rua Surui, 1109 – Brás de Pina
    📞
    Contato: (21) 98160-2824/ coop.quitungo@yahoo.com.br
    ♻️
    Recebe: Plástico, papel, vidro, metal e lixo eletrônico.
  • Cootrabom
    📍Endereço: Avenida Schultz Wenk, 826 – Cordovil
    📞Contato:
    (21) 98502-5653 / 3104-7976
    ♻️ Recebe:
    Plástico, papel, vidro e metal.
  • Cootramub
    📍Endereço: Rua Marechal Aguiar, 64 – Benfica
    📞
    Contato: (21) 96465-5651
    ♻️
    Recebe: Plástico, papel, vidro e metal.
  • Coop Futuro
    📍Endereço: Rua Interna, 19 – 21 – Irajá
    📞
    Contato: (21) 99903-4622 / coopfuturo.iraja@gmail.com
    ♻️
    Recebe: Plástico, papel, vidro e metal.
  • Cooperativa Ecco Ponto Brasil Sustentável
    📍Endereço: Estrada João Paulo, 1005 – Barros Filho
    📞
    Contato: 97026-1638 / 97026-1635 / 2474-4972 / eccoponto@gmail.com
    ♻️
    Recebe: Plástico, papel, vidro e metal.
  • Coop Embaú
    📍Endereço: Rua Embaú, 198 – Pavuna
    📞Contato: (21) 96458-6073
    ♻️ Recebe:
    Plástico, papel, vidro e metal.
  • Cooperativa Benfica
    📍Endereço: Rua Prefeito Olímpio de Melo, 1793 – Benfica
    📞 Contato:
    (21) 99249-3210
    ♻️ Recebe:
    Plástico, papel, vidro e metal.
  • Cooperativa de Reciclagem Tá Limpo
    📍Endereço: Rua Santa Carolina, 44 – Tijuca
    📞 Contato:
    (21) 96417-9409
    ♻️ Recebe:
    Plástico, papel, vidro e metal.
  • Cooplimpar
    📍Endereço: Rua Armando de Albuquerque, 170 – Vila Isabel
    📞
    Contato: (21) 2252-2505
    ♻️
    Recebe: Plástico, papel, vidro e metal.
  • Cooptubiacanga
    📍Endereço: Rua Noventa e seis, 212 – Tubiacanga (Ilha do Governador)
    📞 Contato: (21) 99624-1273
    ♻️ Recebe: Plástico, papel, vidro e metal.

Zona Oeste

  • Comitra
    📍Endereço: Rua Carobinha Qd. 83 Lt. 18 – Campo Grande
    📞 Contato: (21) 3756-7112 / 97035-3090 / comitra.rj@gmail.com
    ♻️ Recebe: Plástico, papel, vidro e metal.
  • Cooperativa Caroba
    📍Endereço: Rua Carobinha Qd. 80 Lt. 16 – Campo Grande
    📞 Contato: (21) 99468-8149 / 96479-0035
    ♻️ Recebe: Plástico, papel, vidro e metal.
  • Cooperativa Roger
    📍Endereço: Rua Quilombo dos Palmares, 58 – Vargem Pequena
    📞 Contato: (21) 97293-4449 / 96636-8279 / cooprogevp@hotmail.com
    ♻️ Recebe: Plástico, papel, vidro e metal.
  • Cooperativa União e Força
    📍Endereço: Rua Palmera, 58 – Vargem Pequena
    📞 Contato: (21) 96421-7431
    ♻️ Recebe: Plástico, papel, vidro e metal.
  • Cooperativa Bandeirantes
    📍Endereço: Rua Abrahão Jabour, 68 – Vargem Pequena
    📞 Contato: (21) 96491-8779 / coopbandeirantes@yahoo.com
    ♻️ Recebe: Plástico, papel, vidro e metal.
  • Cooperativa Recicla Mais Zona Oeste
    📍Endereço: Rua Roque Barbosa, 348 – Bangu
    📞 Contato: (21) 96948-5760
    ♻️ Recebe: Plástico, papel, vidro e metal.
  • Cooperativa Rio Oeste
    📍Endereço: Estrada do Magarça, 1, Fundos – Campo Grande
    📞 Contato: (21) 97884-5666 / 96475-2405
    ♻️ Recebe: Plástico, papel, vidro e metal.

Fonte: G1 Rio de Janeiro

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Cooperativismo
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Política
Sustentabilidade

Mercado de carbono é oportunidade para cooperativas

Os desafios e as oportunidades para as cooperativas no mercado de carbono foram tema da webinar “Mercado de Carbono: Cooperativas Rumo à Descarbonização”, realizado pelo Sistema OCB. O evento foi aberto pelo presidente, Marcio Lopes de Freitas, e acompanhado por mais de 350 pessoas de todo o Brasil.

Freitas destacou o momento especial atual. “Mais do que a discussão no Congresso Nacional, a legislação e o marco regulatório, vai acontecer a COP 30 [30ª edição da Conferência das Partes sobre as Mudanças Climáticas das Nações Unidas, que será realizada em Belém do Pará em novembro de 2025]. Eu vejo como grande oportunidade para fincar as estacas do cooperativismo, mostrar o que somos capazes e construir consenso”, pontuou.

Para Freitas, “a Organização das Nações Unidas (ONU) também acredita nisso pois declarou 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas, mérito das cooperativas que têm mostrado a capacidade de fazer a diferença”. E acrescentou: “vamos fazer uma agenda positiva e chegar na COP 30 mostrando, pelo menos, uma parte de todo o trabalho que as cooperativas fazem e mostrar que podem fazer ainda mais”.

O presidente da OCB saudou e agradeceu o deputado federal Arnaldo Jardim, presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), presente ao evento, ressaltando a relevância da atuação do parlamentar à frente das causas do setor. “Jardim não é só o presidente da Frencoop e o vice da FPA [Frente Parlamentar da Agropecuária], mas foi destacado como o melhor parlamentar de 2024, o que mais entregou resultados”.

Cooperativismo sai na frente

“Esse segmento é um orgulho para todos nós. É uma nova forma de produzir e de consumir e o cooperativismo sai na frente”, declarou Jardim. Ele lembrou a atuação no Legislativo para tirar o agro do mercado regulado e compulsório de carbono e deixá-lo no voluntário. “Isso não quer dizer que o agro não tem compromisso com a sustentabilidade, não aceitamos essa narrativa”, frisou. Para ele, “ninguém tem uma legislação tão rigorosa, ninguém usa tanto bioinsumos, plantio direto, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, cuida do solo e preserva as nascentes como o agro brasileiro”.

Jardim explicou que o empenho para tirar o agro do mercado regulado e compulsório de carbono deve-se ao fato de ainda não existir uma metodologia clara estabelecida no país.  “O agro tem atividades sequestradora de carbono, nosso saldo de pegada de carbono é positivo. Estamos fazendo um esforço para, estando no mercado voluntário, com o apoio da Embrapa, fazer com que possamos avançar nisso”, disse.

Regulamentação

Os palestrantes da webinar destacaram que as atenções no momento se voltam para a regulamentação do mercado de carbono. “A regulamentação é muito importante. O mercado regulado ainda não está em funcionamento, foram estabelecidos prazos e deve-se levar de cinco a seis anos para estar em plena implementação”, observou Leonardo Papp, advogado e professor de Direito Ambiental.

Papp observou que a operacionalização depende do Poder Executivo e que há um longo caminho ainda a percorrer. “A Lei 15042 [de 11/12/24, que estabeleceu as bases para o mercado regulado de carbono] também tratou do mercado voluntário. A legislação reconhece e dá mais credibilidade, passando a determinar quais sistemas podem gerar créditos de carbono”, observou, acrescentando que as cooperativas de produtores rurais podem gerar créditos que podem ser adquiridos por empresas.

O advogado explicou as especificidades do mercado de carbono. “Não existe um único mercado. São, pelo menos, três: o regulado na convenção do clima, na ONU, que estabelece que quem emitir menos pode gerar crédito (ainda não temos todo o conjunto de regras); o regulado no âmbito nacional ou regional, que é imposto por lei, vários países têm leis impondo metas de emissões e no Brasil passamos a ter com a lei 15042, criando o mercado regulado; e o mercado voluntário, no qual a meta não é estabelecida por imposição legal, mas é auto imposta, funciona para além dos governos, se estabelece de maneira privada. Em paralelo certifica que gera crédito de carbono”.

Repertório de boas práticas

Professor de Direito na Fundação Getúlio Vargas (FGV) e consultor do Sistema OCB para a COP, Daniel Vargas, falou sobre os desafios e oportunidades para o agro e o cooperativismo brasileiros.  “Temos aqui um repertório de boas práticas, de iniciativas concretos que geram benefício, mas que ainda não têm reconhecimento no mercado. A grande questão é se seremos capazes de fazer com que sejam reconhecidas essas virtudes ímpares do agro e da produção brasileira para trazer o que damos de graça ao mundo para a economia. É preciso olhar para o meio ambiente como crédito, como ativo. A grande tarefa que vejo é as cooperativas, o agro, as lideranças públicas e privadas tendo que abraçar a partir de agora essa causa”, declarou. “É uma tarefa ímpar: mostrar ao Brasil e ao mundo que é possível conciliar o desenvolvimento econômico com compromissos socioambientais”.

Daniel Vargas reforçou o papel do setor cooperativista nesse processo: “As cooperativas têm papel decisivo no sucesso ou no fracasso do mercado de carbono brasileiro. Ainda é um mercado boutique, em que pouquíssimos conseguem participar. É caro, burocrático e demorado. A maneira que temos para democratizar é criando sistema. Se as cooperativas fizerem isso poderão não apenas criar mecanismo, mas criar boa quantidade de crédito e também estímulo para olharem para o meio ambiente não como ameaça e custo, mas como oportunidade. Tudo isso dependerá de como vamos regulamentar esse emaranhado de regras, cuja construção começa agora”, enfatizou.

Exemplo das cooperativas

Na webinar, foram apresentadas algumas experiências bem sucedidas de cooperativas que já avançaram no mercado de carbono. Aline Simões, especialista em Sustentabilidade do Sicredi Federação, apresentou o trabalho iniciado em 2019 com o primeiro inventário sistêmico de todas as cooperativas integradas à federação. “Foram estabelecidos sistemas para contabilização de emissões e trabalhada muito a questão da educação para engajar as pessoas”, observou.

Ela contou que, em 2020, o Sicredi aderiu ao programa Brasileiro GHG Protocol. “Foi aprovado pelo Conselho e todas as cooperativas aderiram. “A primeira neutralização foi um projeto na Amazônia. Todas as emissões foram calculadas e compensadas com a compra desse projeto de crédito de carbono”, informou. E, dessa forma, segundo a especialista, o Sicredi segue apoiando projetos sociais e ambientais que contribuam para os ODS [Objetivos de Desenvolvimento Sustentável], estabelecidos pela ONU.

Outro exemplo apresentado foi da Cooperativa Coopercitrus, que atua nos estados de São Paulo, Goiás e Mato Grosso com 40 mil cooperados dedicados ao cultivo de cana de açúcar, café, citros e à produção pecuária, entre outras, além de estar também no mercado de máquinas e implementos agrícolas e insumos.  “Nossa principal fonte de emissão é a frota pesada de caminhões”, informou Bóris Wiazouwski, head de Sustentabilidade da cooperativa. Para reduzir as emissões, a Coopercitrus faz uso da biomassa, usa o etanol para rodar a frota leve e limita a velocidade nos veículos pesados. Além disso, investe na instalação de usinas fotovoltaicas.

Wiazouwski falou também sobre o uso de drones para pulverizar lotes específicos e não mais toda a área, o que também contribui para o aumento da produtividade entre 5% e 7% por evitar o amassamento das plantas que acontece no sistema convencional de pulverização. “Reduzimos em 20% o uso do diesel, restauramos 4 mil hectares de pastagens degradadas, temos 7 mil propriedades com excedente preservado e somos mantenedores de uma fundação voltado à educação para o agronegócio sustentável”, citou como exemplos de outras atuações. E completou: “a descarbonização no agro gera redução de custos, valorização do ativo do produtor e captação de recursos com menos custo”.

A Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR), quer atua na captação de leite e na produção de rações animais, apresentou as iniciativas que conferiram, em 2023, o selo Prata no GHG Protocol [metodologia internacional que permite a contabilização e a gestão de emissões de gases de efeito estufa]. O presidente da cooperativa, Marcelo Candioto, disse que a intenção para 2025 é obter o selo Ouro do GHG.

Entre as ações desenvolvidas, destacam-se a redução de desperdício, a troca da gasolina pelo etanol e a reciclagem das embalagens plásticas de ração. “Se mudarmos totalmente da gasolina para o etanol, vamos passar de 525 toneladas de emissão de CO2 para 6 toneladas por ano”, comentou Cassio Camargos, gerente de qualidade da CCPR. Para atingir os objetivos, a Cooperativa Central prioriza a intercooperação e incluiu a sustentabilidade em seu planejamento estratégico, incorporando de forma global por todas as áreas da cooperativa, com grupos de trabalhos específicos dedicados ao tema.

“Queremos estar no bioinsumo, na bioeconomia, na biocompetitividade”, destacou o gerente. Para ele, “a sustentabilidade não é uma opção, é a unica escolha para um futuro viável”. E, para reforçar a decisão e a postura da cooperativa em relação ao tema, a sigla ESG [Environmental, Social and Governance] ganhou, na CCPR, uma nova definição internamente: “ESG – Enxergando o Sentido Global”.

Fonte: Somos Cooperativismo/Sistema OCB

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Agropecuário
Cooperativismo
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Rio de Janeiro
SESCOOP/RJ

Coagro tem terras invadidas pelo MST; OCB/RJ acompanha a situação

A Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro) teve as terras da Fazenda Santa Luzia, pertencentes à Usina Sapucaia, invadidas por 400 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) nesta segunda-feira, 10 de fevereiro.

Segundo o Movimento, a medida é para pressionar o Governo Federal a concluir o processo de adjudicação de duas matrículas que estão em tramitação no INCRA/RJ. Por meio desse processo, o governo destina à União fazendas de devedores de impostos e créditos não-pagos.

A Coagro, em nota, afirma que “repudia veementemente a invasão de terras produtivas, pertencentes à Usina Sapucaia, e arrendadas à cooperativa desde 2013”. Segundo a cooperativa, “essas áreas, arrendadas em processo judicial, são fundamentais para a geração de empregos e o sustento de milhares de famílias em Campos e Região”.

Na nota, a cooperativa diz, ainda, que a ocupação indevida de terras regularmente subarrendadas aos cooperados “coloca em risco a produção em curso, prejudica os cooperados e ameaça a segurança dos trabalhadores”.

Por fim, afirma que “diante desse grave cenário, todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas para garantir a integridade das atividades e os direitos assegurados em lei da COAGRO e de seus cooperados”.

O Sistema OCB/RJ, por meio do setor de Relações Institucionais e Governamentais, acompanha a situação. O presidente do Sistema OCB/RJ, Vinicius Mesquita, afirma que a instituição não é contrária à Reforma Agrária, desde que as terras sejam comprovadamente improdutivas, mas estranha essa iniciativa do Movimento.

“A Coagro já promove a distribuição de terras aos seus cooperados, o que já pode ser considetrada uma Reforma Agrária, permitindo que produzam cana-de-açúcar para abastecer a cooperativa. Essa ação do MST nos causa estranheza, pois a própria organização reconhece e adota o cooperativismo como modelo. O que vemos aqui é que parece haver uma motivação política, já que as terras são produtivas e foram devidamente destinadas aos pequenos produtores, pela cooperativa.

A OCB/RJ repudia qualquer tentativa de prejudicar os cooperados da Coagro e estará sempre na defesa dos seus interesses. A cooperativa é essencial para a agricultura do estado, a economia da região e o sustento de mais de 11 mil famílias. Colocamo-nos à disposição para apoiar a cooperativa”.

Sobre a cooperativa

Localizada em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, a Coagro é composta por mais de 11mil associados, dos quais 95% são pequenos produtores de cana-de- açúcar, a cooperativa demonstra o poder da união no campo. A cooperativa gera, em média, 3.000 empregos diretos e indiretos por ano, contribuindo para o desenvolvimento econômico local.

Fonte: Richard Hollanda (Comunicação Sistema OCB/RJ)

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OCB
SESCOOP/RJ

Capacitação fortalece times de comunicadores do Sistema OCB

Nos dias 4 e 5 de fevereiro, comunicadores das Organizações Estaduais (OCEs) do Sistema OCB participaram da primeira capacitação do Eleva 2025, realizada presencialmente em Brasília. O encontro, que faz parte das iniciativas de fortalecimento da comunicação cooperativista, proporcionou momentos de aprendizado, troca de experiências e alinhamento estratégico para os desafios de 2025. O Sistema OCB/RJ foi representado pelo Coordenador de Comunicação, Bruno Oliveira, o analista de Comunicação, Richard Hollanda e a assistente de Comunicação, Julia Cruz.

A programação incluiu temas essenciais para a comunicação institucional, como planejamento estratégico e marketing digital. No primeiro dia, os participantes aprofundaram seus conhecimentos sobre análise de micro e macroambiente com o professor Reinaldo Nogueira, especialista em gestão de projetos, além de apresentarem trabalhos práticos desenvolvidos com base nos aprendizados e na realidade de cada organização. No segundo dia, o foco esteve nas tendências do marketing digital, sob orientação do professor Williams C. Bayczar, consultor em marketing digital. Trabalhos práticos sobre o tema também foram apresentados.

Para Samara Araujo, gerente de Comunicação e Marketing do Sistema OCB, o evento foi mais do que uma atualização técnica. “A capacitação foi uma experiência de fortalecimento coletivo. Além do aprendizado, reafirmamos que fazemos parte de um time capacitado, unido e comprometido com a promoção da imagem do cooperativismo no Brasil. Seguimos juntos, ainda mais preparados e conectados para os desafios e oportunidades deste Ano Coop”, declarou.

As participantes Gabriela Belnhak Moraes e Elemara Swbilowiez, analistas de Comunicação e Marketing do Sistema Ocergs, destacaram a importância do intercâmbio entre os profissionais. “A capacitação foi fundamental para compreendermos as diferentes realidades das equipes de comunicação nas OCEs, trocar experiências e avaliar como podemos apoiar os colegas e também buscar inspiração para nossos projetos”. Para elas, os conteúdos apresentados foram relevantes para as manter atualizadas e prontas para novos desafios.

Além do conteúdo técnico, o evento também foi uma oportunidade para networking e ampliação de horizontes, como ressaltou Amanda Sales, analista de mídias sociais do Sistema OCB/GO. “Com as aulas, pude ter insights valiosos sobre marketing, planejamento e mensuração de resultados. Para além disso, conhecer comunicadores de outros estados me fez perceber na prática o potencial e a força do cooperativismo, descreveu.

Vanessa Sueidy de Souza, assessora de Comunicação do Sescoop/PE, reforçou o impacto positivo da capacitação para o dia a dia das equipes. “Foi uma grande oportunidade para conhecer boas práticas de outras Organizações Estaduais e para trocar experiências, especialmente sobre marketing digital. Acredito que formações como essa enriquecem nosso repertório e nos motivam a implementar inovações na comunicação.”

O evento reafirmou o compromisso do Sistema OCB com a qualificação contínua de seus profissionais e com a construção de uma comunicação cada vez mais estratégica e eficiente para o cooperativismo.

Fonte: Somos Cooperativismo/Sistema OCB

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Ciclo 2025 do Avaliacoop Governança e Gestão é iniciado

Na próxima segunda-feira, 3 de fevereiro, o Sistema OCB/RJ iniciou o Ciclo 2025 do Avaliacoop Governança e Avaliacoop Gestão. A promoção e a adoção de boas práticas de gestão e governança contribuem para o crescimento e a sustentabilidade das cooperativas.

Avaliar a aplicação e a efetividade da gestão e da governança cooperativas é fundamental para o desenvolvimento dos negócios, para isso, o PDGC oferta subsídios que auxiliam no aprimoramento das práticas.

O Diagnóstico possibilita que as cooperativas catarinenses planejem, executem e monitorem seus processos. Com o apoio do Sistema OCB/RJ, os resultados obtidos em cada ciclo são utilizados para realizar ajustes e melhorias.

Para mais informações sobre o Diagnóstico de Governança e Gestão, entre em contato com o setor de Empreendedorismo Cooperativo, pelo e-mail monitoramento@rio.coop.

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