O Hacking Rio, encontro das redes de tecnologia, inovação e empreendedorismo do Brasil e do mundo, será realizado entre os dias 26 a 28 de novembro e contará com patrocínio do Sistema OCB/RJ.
Será um Hackathon, ou seja, uma maratona de desenvolvimento de soluções onde “hackers do bem” se reúnem. Porém, a finalidade da turma é a exploração de dados abertos. Ao mesmo tempo, terá discussão de novas ideias e desenvolvimento de projetos de software ou mesmo de hardware.
A CEO do evento, Lindália Junqueira, explica que o Hacking Rio é uma maratona de 42 horas de desenvolvimento ágil. Em primeiro lugar, os participantes aprendem fazendo. Em síntese, a metodologia pedagógica consiste no aprendizado baseado em desafios e projetos:
“Temos todos os perfis. Tem gente que aprende enquanto está lá, no Hacking Rio. São equipes multidisciplinares de 3 a 5 pessoas que a gente ajuda a formar. Entretanto, no cooperativismo você pode ter alguém que conheça um pouco mais de tecnologia, alguém que conheça de design, alguém que conheça de negócios, alguém que conheça daquele desafio setorial das coops. E com isso, juntos, a gente passa durante as 42 horas de mentoria e dicas, com todas as informações necessárias para cumprir essa jornada de desenvolvimento e chegar ao final com uma experiência incrível. Tem até meditação”, disse.
Hacking Rio
Lindália Junqueira adotou o mundo da tecnologia desde cedo. Por exemplo, ela foi a primeira brasileira selecionada pela Nasa no programa de formação de astronautas, em 2010. Filha de imigrantes portugueses, seu sonho era se tornar astronauta e pianista. Tornou-se professora aos 15 anos e deu aulas de música, com destaque como pianista, mesmo sem ter piano.
Em sua passagem pela Nasa, Lindália aprendeu sobre a Inteligência Artificial, nanotecnologia e coisas afins. Assim sendo, é essa a experiência que ela leva para o Hacking Rio. Hoje é o maior evento de inovação tecnológica e de empreendedorismo, criado por uma incentivadora do progresso:
“Trabalho com inovação tecnologia há muitos anos. Sou “Dinohacker”, com 56 anos. Sou de novo a heroína do ecossistema de startups do Brasil. Criei o primeiro programa de inovação aberta no Brasil, na rede Globo, em 2005. Depois, criei a primeira aceleradora de startups do Brasil na universidade Estácio, em 2014. Como dizem na Nasa. Mortalidade é uma doença que tem cura. Enquanto eu estiver vivendo quero ajudar a todos no Brasil para melhorar cada vez mais”, concluiu.
Fonte: BR Cooperativo