Em 2018, o tema escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, é “#AcabeComAPoluiçãoPlástica”. O objetivo, segundo a ONU Meio Ambiente, é chamar a atenção da sociedade para reduzir a produção e o consumo excessivo de produtos plásticos descartáveis. E as cooperativas de materiais recicláveis têm feito um trabalho importante para o reaproveitamento dos materiais.
No Rio de Janeiro, a Cooperativa de Trabalho e Produção de Catadores de Materiais Recicláveis (Coopfuturo), que atua na Central de Triagem de Irajá, e a Recicla Mais, na Central de Triagem de Bangu, são alguns destes exemplos. A primeira tem participado de ações em eventos como o Carnaval e os Jogos Olímpicos. Somente no último carnaval, a cooperativa localizada em Irajá recolheu mais de 14 toneladas de materiais, entre eles o plástico.
Já a Recicla Mais vem fazendo nos últimos anos um trabalho de conscientização para a separação de materiais recicláveis junto à comunidade, além de receber materiais oriundos da Coletiva – da mesma forma que a Coopfuturo – pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb).
Ou seja, são toneladas de materiais que deixam de ir para os rios, mares, e que são transformados em novos produtos, como varais, luminárias, entre outros. Hoje, segundo as Nações Unidas, a poluição plástica é considerada uma das principais causas de danos ao meio ambiente e à saúde. Por ano, são consumidas até 5 trilhões de sacolas plásticas em todo o planeta.
Ainda de acordo com o organismo internacional, metade do plástico consumido no mundo é descartável e pelo menos 13 milhões de toneladas vão parar nos oceanos anualmente, afetando 600 espécies marinhas, das quais 15% estão ameaçadas de extinção.
Outros segmentos
As cooperativas de materiais recicláveis também têm trabalhado com produtos eletrônicos, madeira, pneus e almofadas. Isso só mostra que o cooperativismo, além de promover o desenvolvimento social e econômico da sociedade, é capaz de preservar o meio ambiente para que seja desfrutado pelas próximas gerações.
Reportagem: Richard Hollanda – Comunicação Sistema OCB/RJ