Notícias

Image
Cooperativismo
Destaque
Notícias
Saúde

Clover: Sicredi disponibiliza solução de pagamento com gestão inteligente de PDV

O Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 9 milhões de associados, apresenta a Clover como a mais nova solução em seu portfólio de adquirência. Desenvolvida pela Fiserv, empresa global de meios de pagamento e tecnologia financeira, a novidade chega com o intuito de simplificar a operação no ponto de venda e aumentar a eficiência dos negócios, ao integrar funções de pagamento e recursos para gestão das empresas, em um único dispositivo.

Disponível nos modelos Flex e Mini, a Clover possibilita controlar e verificar as vendas, tanto as feitas por cartão quanto por outros meios, como Pix e carteiras digitais, facilitando a conferência dos valores recebidos. Também oferece diferenciais em relação aos terminais de pagamento tradicionais, como cadastro de clientes, gestão de funcionários (registro de entrada e saída, por exemplo), emissão de relatórios consolidados de múltiplos dispositivos Clover e suporte remoto diretamente na máquina via chat, por mensagem e por videochamada, além de atendimento via WhatsApp e por voz.

Por meio de automação embarcada, a Clover ainda permite realizar emissão automática de notas fiscais, controle de estoque e emissão de tickets para eventos. A versatilidade da plataforma atende diferentes segmentos, que vão de bares e restaurantes a clínicas, farmácias, postos de combustíveis, varejo e hotéis.

A nova solução reforça o relacionamento do Sicredi com o público Pessoa Jurídica (PJ), que representa uma parcela significativa da sua base: mais de 1,3 milhão de empresas são associadas à instituição financeira cooperativa. O Sicredi também atende mais de um quarto das empresas de pequeno porte do Brasil, somando mais de 350 mil associados PJ com esse perfil.

“Estamos constantemente em busca de inovações que facilitem a vida dos nossos associados, e a Clover é uma solução completa que representa um avanço importante na forma como apoiamos seus negócios. Sabemos que a operação no ponto de venda envolve diversos desafios, e a busca por plataformas integradas e práticas é constante. Mais do que uma máquina de cartões, a Clover é uma aliada na eficiência e no crescimento dos nossos associados”, afirma Felipe Sessin, superintendente de Produtos do Sicredi.

O lançamento ocorre em um momento de forte crescimento da instituição financeira cooperativa no setor de meios de pagamento. Segundo levantamento da CardMonitor, o Sicredi registrou um avanço de 55% no volume de transações no primeiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior, um dos maiores crescimentos percentuais entre as credenciadoras. Mais informações sobre a Clover disponíveis em Máquina de Cartões Sicredi.

Compartilhe

Notícias

Image
Cooperativismo
Crédito
Destaque
Notícias

Cooperativismo e ESG: o compromisso da Unicred com a sustentabilidade

Está no ar o Relatório de Sustentabilidade da Unicred, um documento que reúne dados, indicadores e iniciativas que demonstram nosso compromisso com a transparência, a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável. Nele, destacamos avanços importantes em práticas alinhadas à agenda ESG e aos princípios do cooperativismo.

A publicação do relatório representa mais um passo na nossa jornada de sustentabilidade, evidenciando o alinhamento das nossas ações aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a adoção das diretrizes do GRI como referência para a elaboração do relato.

Mas o que significam esses conceitos na prática? E como se conectam com o trabalho que a Unicred vem desenvolvendo? 

O que é cooperativismo?

Antes de compreender as práticas alinhadas à agenda ESG, é importante saber que o modelo cooperativista vai além de uma estrutura financeira, trata-se de um modelo econômico baseado na cooperação e no comprometimento com o desenvolvimento das comunidades, da educação e da inclusão.

Guiado por sete princípios, como a gestão democrática, o interesse pela comunidade e a educação contínua, o cooperativismo desempenha um papel importante na economia e na transformação social. No Brasil, segundo dados do Sistema OCB, já são mais de 20 mil cooperativas registradas, reunindo cerca de 20 milhões de cooperados e gerando mais de 500 mil empregos.

Por que o ESG é importante?

A sigla ESG representa as dimensões Ambiental (Environmental), Social (Social) e de Governança (Governance) dentro de uma organização. Em outras palavras, trata-se da capacidade de uma empresa gerar valor não apenas econômico, mas também ambiental e social, com ética, transparência e responsabilidade.

Empresas que adotam práticas ESG buscam reduzir impactos negativos ao meio ambiente, promover relações mais justas com a sociedade e garantir uma governança sólida e íntegra. Esse conceito tem ganhado cada vez mais espaço no mercado global, especialmente em um cenário de mudanças climáticas, novas regulamentações e um consumidor mais consciente.

O Brasil no centro da agenda climática global

Em 2025, o Brasil sediará a COP30, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, na cidade de Belém (PA), reunindo líderes mundiais para discutir soluções urgentes diante da crise climática.

A escolha do país como anfitrião reforça a importância da América Latina na preservação ambiental e destaca o papel de governos, empresas e instituições financeiras na transição para uma economia mais verde e justa. Iniciativas como as da Unicred, que direcionam investimentos a títulos verdes e fortalecem práticas sustentáveis, contribuem diretamente para os compromissos que estarão em pauta durante a conferência.

Destaques do Relatório Anual de Sustentabilidade Unicred 2024

Na Unicred, as práticas ESG não ficam apenas no discurso. Em sua versão mais recente, o Relatório Anual de Sustentabilidade apresenta exemplos concretos de como colocamos esses valores em prática. Alinhada às práticas ESG e aos princípios do cooperativismo, a Unicred desenvolve iniciativas que geram impacto positivo nas comunidades, no meio ambiente e na governança da instituição.

Entre os resultados mais relevantes de 2024, destacam-se:

  • Aportes de R$ 1,5 milhão em ações sociais e de voluntariado.
  • Realização de 16.500 ações de educação financeira, beneficiando 152 mil pessoas com programas educacionais e projetos sociais.
  • R$ 353 milhões distribuídos aos cooperados.
  • R$ 6,4 bilhões destinados aos setores classificados como Economia Verde, representando 32% da carteira total de crédito.
  • R$ 126 milhões em empréstimos em linhas sustentáveis.
  • R$ 787 milhões pagos aos colaboradores, entre salários e benefícios.
  • Migração para um sistema financeiro cooperativo de dois níveis e início da transição para instituição do Segmento S3.
  • Criação de seis novos Comitês de Assessoramento ao Conselho de Administração, fortalecendo o processo decisório estratégico.

Nosso compromisso com a sustentabilidade está organizado em três grandes frentes: Ambiental, Social e Governança. Veja, a seguir, alguns exemplos de como atuamos em cada uma delas:

Ambiental: práticas sustentáveis e investimentos verdes

  • Infraestrutura sustentável: atualmente, 34% das agências Unicred operam com energia renovável. Essa transição fortalece os valores cooperativistas, reduz o impacto ambiental e gera economia no longo prazo. Em 2024, contamos com 125 agências abastecidas por fontes limpas, por meio de usinas solares em SC e RS e parcerias estratégicas em outras regiões. Seguimos empenhados em ampliar esse número nos próximos anos.
  • Gestão de resíduos: reduzimos o uso de descartáveis com iniciativas como o programa Plástico Zero e kits de boas-vindas com itens reutilizáveis para colaboradores. Em 2025, expandimos nossas práticas de gestão de resíduos com o projeto Ecooperação, focado na separação e destinação correta de tampas, lacres, resíduos orgânicos e recicláveis em todas as unidades.
  • Crédito e investimento responsável: oferecemos crédito com condições especiais para iniciativas sustentáveis, como placas solares, veículos elétricos e híbridos, e estações de carregamento elétrico. Seguimos os princípios de investimento responsávelpriorizando ativos com impacto positivo e alinhados aos valores cooperativistas.

Social: cuidado com as pessoas e comunidades

  • Bem-estar e qualidade de vida dos colaboradores: a Unicred investe no cuidado integral dos seus colaboradores. Em 2024, mais de 13 mil pessoas foram beneficiadas com planos médico e odontológico subsidiados pelas cooperativas. Também são oferecidos programas de saúde emocional (como Zenklub e acolhimento no retorno da licença-maternidade), além de incentivo à atividade física por meio do Wellhub e reembolsos para práticas culturais e esportivas.
  • Desenvolvimento profissional – Unicoop: por meio da Unicoop (Universidade Cooperativa), a Unicred disponibiliza mais de 1.300 cursos EAD para o público interno, além de eventos e trilhas formativas. Em 2024, os conteúdos abordaram temas como cooperativismo, produtos financeiros, governança, LGPD, PLD/FT e segurança cibernética, promovendo aprendizado contínuo e alinhado à estratégia da cooperativa.
  • Diversidade, equidade e inclusão: a Unicred avança em políticas que promovem um ambiente inclusivo e igualitário. Com base no Código de Conduta e no Plano de Cargos e Salários, buscamos garantir oportunidades e crescimento profissional sem discriminação.
  • Instituto Unicred: o Instituto Unicred consolidou-se como uma entidade de atuação nacional, focada em educação financeira, voluntariado e responsabilidade social. Sem fins lucrativos, promove ações alinhadas aos valores cooperativistas, contribuindo ativamente para o desenvolvimento social e sustentável das comunidades em que a Unicred está presente.

Governança: estrutura, ética e participação

  • Governança corporativa: avançamos em 2024 na consolidação de um modelo de governança corporativa robusto, com estrutura padronizada, decisões coordenadas e comitês de assessoramento regulados. Criamos diretorias estratégicas, incluindo uma dedicada à sustentabilidade, fortalecendo nossa capacidade sistêmica. Também foi aprovada a nova Política de Governança Corporativa Sistêmica, com diretrizes claras sobre papéis e responsabilidades. Nosso foco inclui ampliar a participação das cooperativas no PDGC (Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas), com ações para promover excelência na gestão e melhoria contínua.
  • Tomada de decisão democrática: a governança democrática está no centro do modelo cooperativista. As assembleias garantem a participação dos cooperados nas decisões estratégicas, mesmo dos ausentes, com 2,61% de participação em 2024. O Conselho de Administração assegura o cumprimento das decisões, atuando com base em experiência e competência técnica. Criamos o Comitê de Supervisão e Sustentabilidade, que acompanha temas ESG com reportes à alta governança. Promovemos eventos, fóruns e palestras para fortalecer o conhecimento em sustentabilidade entre os membros da governança.
  • Gestão integrada de riscos: nossa gestão de riscos é guiada pela Política de Gestão Integrada de Riscos, com abordagem sistêmica e preventiva. Em 2024, destacamos a Matriz Sistêmica de Riscos e Controles Internos e o projeto de Monitoramento Contínuo Padronizado. Frente a eventos climáticos e outras adversidades, mantivemos resiliência e níveis satisfatórios de exposição ao risco: 68% de baixo risco, 28% médio e 4% alto. Realizamos encontros com órgãos de governança para alinhamento estratégico e ajustes preventivos.
  • Segurança cibernética: reforçamos em 2024 a proteção digital com a criação de uma Superintendência de Segurança Cibernética e Prevenção a Fraudes, além de melhorias em tecnologias de defesa, biometria e reconhecimento facial. Desenvolvemos uma Estratégia de Inteligência Artificial para mapear e otimizar o uso da tecnologia em nossas áreas. Em 2025, aprovaremos a Política Sistêmica de Inteligência Artificial, com foco em segurança de dados, conformidade e ética. Também realizaremos um workshop para identificar oportunidades estratégicas com IA no cooperativismo financeiro.

_________________________________________

A importância do Relatório de Sustentabilidade

Ao unir os princípios do cooperativismo com as práticas ESG, mostramos que é possível gerar valor compartilhado, para o cooperado, para a sociedade e para o planeta.

Por meio do Relatório de Sustentabilidade 2024, reafirmamos nosso compromisso com a transparência e as melhores práticas de governança corporativa.

Mais do que prestar contas, o relatório é uma ferramenta que permite mensurar impactos, identificar oportunidades de melhoria e comunicar os avanços de forma clara aos cooperados, colaboradores, parceiros e à sociedade.

Acesse o Relatório de Sustentabilidade 2024 completo:

Leia aqui o documento oficial.

Compartilhe

Notícias

Image
Cooperativismo
Destaque
Notícias
Saúde

Unimed Ferj realiza Fórum de Gestão de Recursos Próprios e Custos Assistenciais em Itaipava

A Unimed Ferj dará início, esta semana, à sua série de fóruns estratégicos de 2025, com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento técnico e a integração dos profissionais das cooperativas fluminenses. O Fórum de Gestão de Recursos Próprios e Custos Assistenciais acontece entre os dias 12 e 14 de setembro, no Hotel Villa Itaipava Resort & Conventions, em Itaipava (RJ), e pretende reunir cerca de 180 profissionais das Unimeds do estado do Rio de Janeiro.

O encontro contará com a participação de especialistas renomados, que abordarão temas relevantes para o setor, entre eles: ‘Inteligência Artificial e Auditoria Médica: Eficiência, Qualidade e Controle’; ‘Verticalização como Vantagem Competitiva: Otimizando Custos e Potencializando o Valor Assistencial’; ‘Gestão de Doenças Crônicas: Prevenção e Programas de Saúde como Estratégias para Resultados Assistenciais’; e ‘Inteligência Relacional’.

Além da programação científica, o evento marcará a primeira edição do Prêmio Melhores Práticas 2025 (PMP), que nessa etapa reconhecerá iniciativas de destaque nas categorias ‘UTI em Recursos Próprios’ e ‘Relacionamento com o Médico Cooperado’.

O Fórum inaugura uma agenda anual de jornadas de conhecimento promovida pela Unimed Ferj. Ainda em 2025, estão programados o Fórum de Regulamentação em Saúde (28 a 30 de novembro, em Itaipava) e a Convenção Estadual de Vendas e o Fórum Experiência do Cliente (12 a 14 de dezembro, em Búzios). Em todas as edições, o Prêmio Melhores Práticas integrará a programação, valorizando e reconhecendo iniciativas que fortalecem o sistema cooperativista.

Com foco em atualização técnica, integração e reconhecimento, os fóruns da Unimed Ferj reforçam o compromisso da instituição em contribuir para a qualidade da gestão e da assistência em saúde no estado do Rio de Janeiro. 

Compartilhe

Notícias

Image
Eventos

WeCoop – Espaço Compartilhado do Cooperativismo

O Serviço Nacional de Aprendizagem do Estado do Rio de Janeiro (Sescoop/RJ) torna públicas as normas que regem a inscrição e seleção para utilização dos espaços no modelo coworking pelas Cooperativas do Estado do Rio de Janeiro.

O espaço, inaugurado em maio de 2024, está localizado no 6º andar da sede do Sescoop/RJ, no Centro do Rio de Janeiro, e foi criado em parceria com o Sicoob Cecremef.

Disposições gerais
O modelo de trabalho em escritórios compartilhados, os chamados coworkings, são uma forma de empreendedorismo que utiliza o ambiente colaborativo como seu principal fundamento. A ideia dos espaços surgiu do avanço tecnológico que permite cada vez mais que empreendedores se conectem sem a necessidade de estarem no mesmo local físico, podendo desenvolver suas atividades em ambiente
propício com a vantajosidade da economia uma vez que não há custo de manutenção de todo o local.

O Sescoop/RJ possui como um de seus objetivos o fomento à cultura cooperativista e o aperfeiçoamento dos processos de governança e de gestão das cooperativas. A partir disso, o contato mais próximo entre as cooperativas é capaz de disseminar oportunidades de intercooperação, consequentemente trazendo
desenvolvimento entre as mais diversas áreas do cooperativismo fluminense.

O coworking, localizado na região central do Rio de Janeiro possui todo conforto e estrutura necessários para realização das atividades administrativas para a Cooperativa com a vantagem de estar no prédio sede do Sescoop/RJ. Ademais, com a seleção, será possível o registro do endereço local como sede da Cooperativa junto aos órgãos fiscais.

O Espaço WeCoop Sicoob Cecremef surge como coworking pioneiro específico para Cooperativas com o objetivo de não apenas fomentar a cultura cooperativista, mas também pela possibilidade de criação dos planos para desenvolvimento específicos que serão acompanhados pelo setor finalístico deste Sescoop cabendo à equipe do Sicoob Cecremef a administração do coworking.

O local, dividido entre os mais diversos ramos, tem por escopo propiciar o desenvolvimento das Cooperativas, propiciando o crescimento da habilidade pessoal de cada colaborador podendo gerar, portanto, resultados diferenciados em todos os aspectos.

Clique aqui e acesse o edital para mais informações

Errata do edital

Mais informações pelo e-mail: wecoop@rio.coop

Inscreva sua cooperativa


Compartilhe

Notícias

Image
Cooperativismo
Inovação
Notícias

Cooperativas protagonizam ação climática e contribuem para o ODS 13

As cooperativas brasileiras estão comprometidas com o enfrentamento das mudanças climáticas por  meio de projetos que aliam desenvolvimento econômico e social a práticas sustentáveis e à busca pela neutralidade de carbono. No campo e nas cidades, com o uso de energias renováveis, manejo sustentável do solo e reaproveitamento de resíduos agrícolas, o coop mostra que é possível gerar resultados com menos emissões de gases de efeito estufa, contribuindo diretamente para o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 13, que convoca a comunidade global a agir contra a mudança do clima.  

Um exemplo dessa atuação é a Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha (Coocafé), de Minas Gerais, que reúne 500 produtores cooperados em mais de 100 municípios. Referência em assistência técnica e produção sustentável, desde 2022 a coop desenvolve um projeto que a colocou na vanguarda da ação climática no estado: a transformação da palha do café em biochar

Esse material é como um carvão biológico que retém o carbono no solo, evitando a emissão de gases de efeito estufa. Na tecnologia adotada pela Coocafé em parceria com a startup NetZero, a palha do café passa pelo processo de pirólise (queima controlada em ambiente com pouco ou nenhum oxigênio), que captura e estabiliza o carbono presente na biomassa, evitando que ele retorne à atmosfera em forma de dióxido de carbono (CO₂). Quando incorporado ao solo, o biochar pode reter carbono por centenas de anos, atuando como uma solução eficiente no combate às mudanças climáticas.

Além do benefício climático, o biochar é um fertilizante de alta performance, com efeitos positivos para a retenção de água e nutrientes. Em média, o uso do biochar no solo aumenta de 20% a 30% a produtividade do café. “A produção de biochar oferece soluções sustentáveis para o reaproveitamento de resíduos da atividade agropecuária, reduzindo impactos ambientais antes causados por destinações inadequadas. Com isso, promove uma transição para modelos mais regenerativos e de baixo carbono no campo”, explica o diretor presidente da Coocafé, Fernando Cerqueira.

Em outra iniciativa alinhada ao ODS 13, a cooperativa mineira entrou para o Mercado Livre de Energia, um ambiente que permite ao consumidor escolher seus fornecedores de eletricidade e negociar condições mais vantajosas. Com a migração de algumas unidades operacionais para esse modelo, a Coocafé passou a utilizar energia limpa e certificada em parte de produção, o que já evitou a emissão de mil toneladas de CO₂ na atmosfera.

“Além dos ganhos econômicos e da previsibilidade de custos, essa decisão estratégica viabiliza o uso de energia de fonte renovável, o que contribui diretamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para a transição energética no setor agropecuário”, destaca Cerqueira.

As ações de responsabilidade socioambiental da coop mineira também incluem o recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos para descarte correto e o projeto Escola no Campo, que ensina boas práticas agrícolas e consciência ambiental para estudantes do Ensino Fundamental de escolas da região há mais de 20 anos. “Essas iniciativas refletem o compromisso da Coocafé com os princípios do cooperativismo, especialmente o interesse pela comunidade, a educação contínua e a busca por um desenvolvimento rural mais justo e ambientalmente equilibrado”, resume o presidente da coop.

Fazendas sustentáveis 

Em um dos estados com maior tradição agropecuária do Brasil, o Paraná, o cooperativismo também se destaca por produzir com sustentabilidade para reduzir as emissões de gases de efeito estufa do setor, contribuindo diretamente para o ODS 13. 

A Frísia, cooperativa mais antiga do estado – que completou 100 anos em agosto – mostra que tradição e inovação andam juntas quando o foco é a mitigação das mudanças climáticas. A coop adota práticas de agricultura de baixo carbono, promove a preservação de áreas nativas e programas de gestão sustentável de resíduos. As ações não apenas reduzem a pegada ambiental da produção, como também fortalecem a economia local e garantem acesso a mercados com exigências ambientais. 

Uma das técnicas adotadas pelos cooperados da Frísia é o plantio direto, tipo de manejo em que a semeadura é feita na palha da cultura anterior, sem a necessidade de queimar a área nem de revolvimento do solo, reduzindo a liberação de CO₂. A incorporação da matéria orgânica também mantém a umidade e beneficia a nutrição das plantas, gerando impactos positivos na produtividade. Segundo o gerente de Sustentabilidade e Energias da Cooperativa Frísia, Francis Dalton, a iniciativa faz parte de um conjunto de ações da Frísia para uma agricultura de baixo carbono.  

“Nosso objetivo é produzir mais alimentos em uma mesma área, eliminando a necessidade de desmatamento e preservando nossas Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reservas Legais. Isso não só evita o aumento das emissões de gases de efeito estufa associadas à conversão de terras, mas também reforça o papel do agronegócio como parte da solução climática”, afirma.

As ações climáticas da cooperativa paranaense também incluem projetos de gestão sustentável de resíduos, transformação de dejetos de animais em biocombustíveis, geração de energia limpa e reflorestamento. No programa Fazenda Sustentável Frísia, a coop oferece uma plataforma de serviços de orientação técnica para boas práticas ambientais. As propriedades são avaliadas com base em critérios de sustentabilidade, por meio de módulos, e enquadradas em diferentes níveis, em um processo contínuo de melhora e aumento da competitividade. 

“O Fazenda Sustentável garante o atendimento a requisitos legais, a implementação de boas práticas agropecuárias e, consequentemente, a agregação de valor aos produtos, promovendo uma produção mais resiliente e menos impactante”, detalha o gestor.

O Coop na COP30 

Em novembro, a atuação do cooperativismo no combate ao aquecimento global estará em destaque na 30º Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30. Pela primeira vez realizado no Brasil, o evento reunirá governos, cientistas e representantes da sociedade civil para discutir novas maneiras de enfrentar e financiar a mitigação e adaptação aos efeitos da mudança do clima. 

O cooperativismo brasileiro irá se apresentar como parte da solução para a crise climática, destacando o papel do segmento para a segurança alimentar e energética, o fortalecimento da bioeconomia e uso sustentável dos recursos naturais.

“A COP30 será um evento histórico para o coop, não apenas por ser o primeiro realizado na Amazônia, mas também por coincidir com o Ano Internacional das Cooperativas. É a oportunidade perfeita para mostrar ao mundo como o cooperativismo pode oferecer soluções práticas para proteger o meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável”, destaca a gerente-geral do Sistema OCB, Fabíola Nader Motta.

O coop terá um pavilhão na COP30, em que os participantes poderão conhecer experiências reais de sustentabilidade nas cooperativas, destacando seu compromisso com a neutralidade de carbono. 

Saiba mais sobre a participação do cooperativismo na COP30

Fonte: Saber Cooperar/Sistema OCB

Compartilhe

Notícias

Image
Cooperativismo
Dia Internacional do Cooperativismo
Notícias
OCB

CCJC aprova projeto que reconhece cooperativismo como cultura nacional

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (3), o Projeto de Lei 357/2025, de autoria do deputado Arnaldo Jardim (SP), presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), que reconhece o cooperativismo como manifestação da cultura nacional. A iniciativa, apresentada no contexto do Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela ONU em 2025, marca um passo histórico no fortalecimento da identidade cooperativista no Brasil. 

O texto aprovado determina que compete ao Estado garantir a livre atividade, apoiar e estimular o cooperativismo, em consonância com o artigo 174, §2º da Constituição Federal. Com a decisão da CCJ, a proposta segue para análise do Plenário da Câmara dos Deputados. 

Uma conquista simbólica e concreta 

Ao defender o projeto, Arnaldo Jardim destacou que a medida é mais que um reconhecimento simbólico, pois consolida o papel das cooperativas na história e no desenvolvimento do país. “O cooperativismo é parte da cultura brasileira. Ele está no campo, nas cidades, nas cooperativas de crédito, de saúde, de transporte, em tantas áreas que impactam diretamente a vida das pessoas. Ao reconhecermos o cooperativismo como manifestação cultural, estamos valorizando um modelo que une tradição, modernidade e compromisso social”, afirmou. 

O parlamentar também ressaltou que a aprovação na CCJ é um marco para as comemorações do Ano Internacional das Cooperativas. “O mundo olha para o cooperativismo em 2025 como uma resposta para os desafios globais. O Brasil não poderia ficar de fora desse movimento. Esse projeto reafirma que o cooperativismo é parte de nossa identidade nacional”, completou. 

Força do movimento no Brasil 

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2025, o movimento reúne atualmente 4,3 mil cooperativas, presentes em mais de 3,6 mil municípios e soma 25,8 milhões de cooperados, além de gerar 578 mil empregos diretos. Os números mostram a amplitude e a força econômica e social do modelo, que contribui de forma decisiva para o desenvolvimento local e para a redução das desigualdades. 

As cooperativas atuam em setores estratégicos da economia, como agropecuário, saúde, crédito, transporte, consumo, energia, turismo e serviços, além de oferecer respostas concretas a crises econômicas e sociais. Um estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostra que municípios com cooperativas apresentam, em média, aumento de R$ 5,1 mil no PIB per capita, evidenciando o impacto positivo da presença cooperativista nas comunidades. 

Apoio do Sistema OCB 

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, comemorou a aprovação do projeto e ressaltou o significado do reconhecimento. “Ver o cooperativismo reconhecido como manifestação da cultura nacional é um motivo de orgulho para todos nós. Não se trata apenas de um modelo de negócios, mas de um jeito de viver e empreender coletivamente, que valoriza pessoas, comunidades e territórios. Esse reconhecimento ajuda a consolidar ainda mais o espaço do cooperativismo na sociedade brasileira”, disse. 

Ele lembrou que o cooperativismo já é protegido pela Constituição Federal, que prevê apoio e estímulo ao setor, mas que o PL 357/2025 reforça o papel histórico e cultural do movimento. “Esse projeto traz uma dimensão simbólica que é muito importante. Ele mostra que o cooperativismo é parte da identidade do país, assim como tantas outras manifestações culturais que nos orgulham. Isso fortalece o diálogo com a sociedade e aumenta a compreensão sobre a relevância do nosso modelo”, afirmou. 

Futuro inclusivo e sustentável 

Além do aspecto cultural, o PL 357/2025 reforça o papel das cooperativas como instrumento de desenvolvimento sustentável e inclusão. Hoje, o movimento já promove emprego, renda e inovação em diferentes setores, sempre com base em princípios como gestão democrática, intercooperação e compromisso com a comunidade. 

Fonte: Somos Cooperativismo/Sistema OCB

Compartilhe

Notícias

Image
Cooperativismo
OCB

Sistema OCB/RJ recebe deputada para debater ações para Coops no Sul Fluminense

O Sistema OCB/RJ recebeu, nesta quinta-feira, 18 de maio, a visita da Deputada Estadual Célia Jordão. Entre os temas debatidos durante a visita da parlamentar, estão setores importantes para a economia da Região Sul Fluminense, principalmente as das cidades da Costa Verde, como a indústria naval e o setor pesqueiro.

Ainda durante a reunião, o superintendente do Sescoop/RJ, Abdul Nasser, apresentou à Deputada as oportunidades para o desenvolvimento do Rio de Janeiro, em especial Angra dos Reis, por meio das cooperativas fluminenses.

Pelo Sistema OCB/RJ, além de Abdul Nasser, participaram o delegado sindical da Região Centro-Sul Fluminense da OCB/RJ, Astrogildo Gomes e o Relações Institucionais e Governamentais da OCB/RJ, Niury Faria.

Compartilhe

Notícias

Image
Agropecuário
Cooperativismo

O coop ganha relevância na Globo

O reconhecimento do modelo de negócios cooperativista está em evidência na mídia tradicional. O programa Globo Rural, da TV Globo, divulgou no domingo, 7 de maio, reportagem enaltecendo o papel da cooperativa na vida do pequeno produtor. O tema também faz parte do enredo da novela Terra e Paixão, que conta a história de personagens que transformam suas vidas como cooperados do agro. A Rede Gazeta, no Espírito Santo, também divulgou o protagonismo feminino com as cooperadas da Cafesul no programa regional Em Movimento.

A sede da Coamo em Mato Grosso do Sul faz parte do cenário da novela que vai se passar na cidade fictícia chamada Nova Primavera. Em horário nobre, o folhetim destaca o cooperativismo com sua personagem Lucinda, gerente da cooperativa agrícola de Nova Primavera, interpretada pela atriz Débora Falabella. Outra personagem, Aline, interpretada pela atriz Bárbara Reis, encontrará no cooperativismo forças para se reerguer após perder o marido em uma disputa de terras. Com o apoio da cooperativa, elas transformarão suas histórias.

O Globo Rural abriu a reportagem com a mensagem “trabalhar junto para chegar mais longe”. O programa descreveu a história da maior cooperativa de grãos da América Latina, a Coamo Agroindustrial. Com sede em Campos Mourão (PR), a coop expandiu suas atividades para outros 73 municípios paranaenses, cinco cidades de Santa Catarina e 12 no Mato Grosso do Sul. Atualmente, atende 24 estados brasileiros e exporta para diversos países.

Criada inicialmente para que os agricultores comprassem adubos, sementes e insumos em maior volume, a Coamo tinha, no final da década de 1960, quando foi fundada, como principais produtos o milho e a soja. Com significativo crescimento, em 1971, o primeiro armazém para estocar grãos foi erguido. “Hoje, com tecnologia de ponta, são centenas de silos com capacidade para até 5,6 milhões de toneladas, além das unidades industriais que produzem e distribuem o óleo de soja”, ressalta o presidente da cooperativa, José Aroldo Galassini, há 47 anos no cargo.

Ainda segundo ele, o trabalho social com as famílias cooperadas foi essencial para transformar a Coamo no que ela é hoje “Tínhamos cinco tratores manuais e fomos mudando, corrigindo as terras e foi sucesso. O cooperativismo é um sistema não político, que envolve o econômico e social porque visa o pequeno, o médio e o grande e dá resultado a eles dentro de suas atividades”, completou. Um dos fundadores, Martin Kaiser, colaborou com a reportagem e contou que outra motivação para a criação da coop foi o fato de os produtores estarem “tomando calote do cerealistas”.

Um dos pontos destacados na reportagem é o fato de que, nos anos 1970, a terra de Campo Mourão era considerada fraca, ácida e pouco produtiva. Por isso, a Coamo investiu em pesquisa para melhorar a produtividade e criou a fazenda experimental, que conta com parcerias com universidades e com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Um exemplo prático é a aplicação da técnica de plantio direto e rotação de culturas, considerada chave para o desenvolvimento da agricultura brasileira.  “Em 1985, quando esse processo começou a ser utilizado, tínhamos um sistema de preparo convencional de solo, onde era arado e gradeado. No plantio direto não há preparo do solo”, explicou Henrique Debiase, agrônomo da Embrapa.

A inovação permite que a troca de culturas ocorra de forma tranquila, reduzindo a erosão, garantindo a umidade e a fixação de carbono no solo. “Quanto maior a diversidade de raízes de plantas maior será a diversidade biológica do solo, o que torna o sistema mais resistente a doenças, pragas e de intempéries climáticas”, complementou Debiase.

A coop cresceu ao ponto de ter seu próprio banco para financiar os insumos e máquinas, além de oferecer assistência técnica rural, armazenagem dos grãos e garantia da comercialização. A CrediCoamo também financia programas socioambientais e compras não vinculadas à atividade, por exemplo, caso um cooperado queira adquirir um carro próprio. A entidade conta com mais de 70 entrepostos para atender seus associados. Além disso, a Coamo tem um terminal próprio para atender as exportações no porto de Paranaguá (PR).

Prosperidade

A Coamo movimenta mais de R$ 2 bilhões por mês e, em 2022, foram R$ 28 bilhões no total, um valor 50 vezes maior que a arrecadação municipal de Campo Mourão (PR). O prefeito da cidade, Tauillo Tezelli, relatou que o desenvolvimento da cooperativa traz bons frutos para o município e a região. “Ela traz prosperidade, 50% das atividades do município dependem dela”.

A maioria dos produtores associados têm menos de 50 hectares de terra (70%). A reportagem deixou claro que todos são tratados igualmente, sem nenhum tipo de diferenciação entre o pequeno, médio ou grande produtor. “Todos recebem sua quantia na hora da comercialização”, disse o  agricultor Almir Américo. Ele frisou também que as sobras – que é a divisão dos lucros anuais – são muito aguardadas pois são como um décimo terceiro salário. Em 2022, as sobras somaram mais de R$ 2 bilhões, que são utilizados no comércio local e movimentam a economia regional.

Filho de Almir, Gustavo Américo, se formou em agronomia, já é cooperado e disse que será a sucessão do trabalho do pai na agricultura familiar. Ele participou de programa da Coamo para formar jovens líderes no campo. “Meu pai participou há vinte anos e agora sou eu. O programa é voltado para desenvolver o jovem porque, querendo ou não, somos o futuro não só da propriedade rural, mas também da cooperativa”, declarou.

CafeSul

O enredo da nova novela Terra e Paixão também inspirou matéria produzida pelo programa Em Movimento, da Rede Gazeta do Espírito Santo (afiliada da Rede Globo). As cooperadas do grupo Pó de Mulheres, da Cafesul (Cooperativa dos Cafeicultores do Sul do Estado do Espírito Santo), na cidade de Miqui, relatam suas experiências no desenvolvimento das atividades rurais da associação e a reportagem faz um paralelo entre a realidade dessas produtoras, que encontraram sustento no campo, e o enredo da novela.

A reportagem também aborda o conceito de empoderamento feminino e a importância do trabalho em equipe. “Foi com o objetivo de serem independentes e receberem o reconhecimento merecido que elas se profissionalizaram e, a partir daí, foi impossível não enxergar a potência dessas mulheres”, afirma a repórter e apresentadora do programa Elis Carvalho.

O grupo Pó de Mulheres é referência no cooperativismo e na cafeicultura capixaba. Do plantio à colheita, as mulheres realizam todo o trabalho. Desde 2012 elas foram incentivadas a tomar a frente da produção, ganharam independência financeira na coop e passaram a se reunir para trocas de experiências.

Fonte:SomosCoop

Compartilhe

Notícias

Image
Cooperativismo
Saúde

Unimed Costa do Sol investe R$ 150 mi em Novo Hospital de Macaé

O vigor de Macaé como capital nacional do petróleo, do gás, dos grãos – o município é o maior produtor de grãos do Estado do Rio de Janeiro – e os avanços em agricultura, turismo, educação e saúde foram destacados pelo prefeito Welberth Rezende no último sábado, 6 de maio, durante visita ao Novo Hospital Unimed Costa do Sol. A diretoria da Unimed Costa do Sol recebeu o prefeito, vereadores, secretários e o deputado estadual Chico Machado para conhecer as instalações do empreendimento, que teve investimento total de 150 milhões de reais em recursos próprios.

– Essa unidade é tão importante para a cidade e quero falar da felicidade de estar aqui. Macaé se coloca cada vez mais forte no cenário nacional, o município é a capital do saber, segundo maior polo educacional do Estado e é importante conhecer a estrutura que vai agregar para o município, com uma saúde mais ampla – constatou o prefeito. “Temos grandes parceiros nesta caminhada, a Unimed é uma parceira, agradeço todo o quadro de colaboradores e estamos à disposição para ajudar”, acrescentou.

Welberth ressaltou que além de gerar mais de mil empregos diretos para Macaé, o complexo vai melhorar a infraestrutura instalada. “O que torna nossa cidade mais competitiva no cenário econômico nacional”, citou.

A fala do prefeito em abordar o potencial de Macaé em diversas áreas, inclusive educação e saúde, vai ao encontro dos valores da empresa relatados pelo diretor do Hospital Unimed, Augusto César e do médico especialista em Medicina Intensiva e coordenador das UTIs e do Centro de Estudos e Pesquisas da Unimed Costa do Sol, Joel Tavares.

– Aqui na Unimed Costa do Sol temos o Centro de Estudos e Pesquisas, criado no sentido de valorizar o conhecimento porque o conhecimento é uma arma poderosa capaz de transportar pessoas com mais segurança, qualidade e quando falamos de hospital, esse dueto é fundamental – citou Joel Tavares.

Educação permanente e capacitação são trabalhados

O coordenador das UTIs explicou que dentro do Centro de Estudos e Pesquisas quatro braços são trabalhados: educação permanente de todos os colaboradores; Centro Internacional de Treinamento credenciado por um centro americano para todos os procedimentos de parada cardiorrespiratória, pediatria e treinamento de pessoas leigas. “O outro braço é a residência médica e agora temos uma escola técnica para técnicos de enfermagem, isso é descobrir talentos”, definiu o médico.

O diretor do Hospital Unimed Augusto César lembrou da educação continuada promovida pelo complexo hospitalar. “Trabalhamos com qualificação dentro do hospital diariamente, reciclando, de acordo com a excelência”, enalteceu.

Conduzidos pelo presidente da cooperativa, Tales Azevedo dos Santos, os convidados percorreram os seis pavimentos do prédio e conheceram o centro cirúrgico, UTIs e acomodações do Novo Hospital, além dos equipamentos modernos.

Com uma área total de 20 mil metros quadrados, o Hospital terá 180 leitos, dez salas de cirurgia, laboratório de análises, centro de diagnósticos, unidade de hemodinâmica, além do Pronto Atendimento. A capacidade é de realizar pelo menos 15 mil atendimentos por mês e 1,3 mil internações. O espaço terá ainda restaurante, café, estacionamento para 450 veículos e área verde.

Diretoria da Unimed Costa do Sol recebeu o prefeito, vereadores, secretários e o deputado estadual Chico Machado para conhecer as instalações do empreendimento - Divulgação/Moisés Bruno H. Santos
Diretoria da Unimed Costa do Sol recebeu o prefeito, vereadores, secretários e o deputado estadual Chico Machado para conhecer as instalações do empreendimento

Compartilhe

Notícias

Image
Cooperativismo

Sistema OCB conversa com relator sobre demandas do coop na Reforma Tributária

Os impactos tributários que podem acarretar a ausência da regulamentação do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo na Reforma Tributária (PEC 45/19) foram debatidos com a assessoria legislativa do relator da proposta no Grupo de Trabalho que analisa a medida, deputado Aguinaldo Ribeiro (PB), nessa segunda-feira (24).

O Sistema OCB foi representado pela gerente-geral, Fabíola Nader Motta; pela assessora jurídica, Ana Paula Andrade; pelo consultor Tributário da OCB, João Caetano Muzzi Filho; pelo coordenador da gerência de Relações Institucionais, Eduardo Queiroz; e pela analista Tributária, Suellen Meneses.

A gerente-geral Fabíola esclareceu que o cooperativismo tem preocupações com a reforma tributária que derivam de sua forma societária e que essas particularidades precisam ser observadas para não trazer uma oneração tributária injusta ao modelo. A fala foi complementada pelo consultor tributário João Muzzi. “É preciso ter cuidado com dupla incidência – no cooperado e na cooperativa – afinal, a riqueza fica concentrada no cooperado”, ressaltou.

O consultor Legislativo para Direito Tributário e Tributação, Fabiano Nunes, disse que a assessoria do parlamentar preza pela neutralidade e tratamento igualitário, para que todos paguem tributos, inclusive pessoas físicas. Em nome dos outros assessores, ele informou que não há intenção de prejudicar as cooperativas, mas é preciso que sejam apresentadas as distorções e os impactos ocasionados com a transição do modelo tributário em análise.

Os representantes do Sistema OCB se comprometeram a elaborar estudo demonstrativo dos impactos com indicadores que podem vir a prejudicar o cooperativismo para apresentar aos assessores.

Também participaram da reunião a chefe de gabinete e o assessor técnico da liderança da Maioria, Alexandra Bittencourt e Graziany Reis; e os consultores legislativos para Direito Tributário e Tributação, Fabiano Nunes e José Evande Araújo.

 

Fonte: Somos Cooperativismo/Sistema OCB

Compartilhe