Juntos pelo mesmo objetivo

 Procurar formas de tornar as coisas melhores do que são. Esse foi, basicamente, o assunto abordado na primeira palestra do 14º Congresso Brasileiro do Cooperativismo, com o ex-técnico da seleção brasileira de vôlei, Bernardinho. Durante toda a apresentação ele utilizou exemplos que servem tanto para o mundo do esporte, quanto para o cooperativismo, afinal, as cooperativas formam um dos maiores times do Brasil. “Se está bom, nós temos que melhorar. Se, ainda assim, continuar bom, precisamos encontrar mecanismos de melhorar o que pode dar errado amanhã”, comenta o esportista.  

Com um repertório cheio de referências ao esporte, Bernardinho trouxe a experiência das quadras para o mundo do cooperativismo com a palestra Cultura da Excelência. Sete vezes campeão pelo Brasil, ele vê a gestão de um time como a de uma cooperativa. “Não há como obter sucesso, no cooperativismo ou nas quadras, sem visar excelência”. Porém, para chegar à excelência, segundo ele, são necessários alguns conceitos e valores, como a disciplina, comportamento, capacidade, determinação, talento, entre outras, que levam o time ao êxito.

Assim como no vôlei, saber dar valor a todas as funções e a todos de uma cooperativa é extremamente importante. “O Serginho (líbero da seleção brasileira durante 15 anos) não marcava pontos, pois, na posição dele não é possível. Mesmo assim, em 2009, ele foi eleito o melhor jogador do mundo pela Liga Mundial”. “Líderes escolhem pessoas, pessoas constroem empresas. Para bater grandes metas são necessárias grandes pessoas”, enfatiza.

Para o esportista, a excelência é um processo e erros fazem parte dessa caminhada. Ele relembrou dos erros que teve dentro das quatro linhas como técnico, mas que, no fundo, acabaram ajudando tanto a ele quanto seu time. “No meio da busca pela excelência, assumir as responsabilidades pelos erros e derrotas é parte importante para obter sucesso naquilo que se busca.”

No fundo, das várias semelhanças para o sucesso em um time e o mundo do cooperativismo, apontadas por Bernardo, as maiores talvez sejam duas: a coletividade e a busca por melhorias. “É preciso trabalhar todos juntos em busca de um objetivo comum. Manter não é o suficiente, é preciso lutar para melhorar”, conclui o ex-técnico.

Fonte: Somos Cooperativismo / Sistema OCB

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Bruno Oliveira

Coordenador de Comunicação e de Tecnologia da Informação do Sistema OCB/RJ.