No dia 10 de junho o Sistema OCB/RJ promoveu o Encontro Técnico das Cooperativas Educacionais. Por meio de videoconferência, a reunião tratou das medidas a serem adotadas pelas escolas com vistas à prevenção da pandemia da Covid-19, das boas práticas na gestão das cooperativas (nos âmbitos escolar, financeiro e de recursos humanos) e da possibilidade de compras coletivas.
A atividade contou com representantes das cooperativas: Fribourg, ACEC, Educar, Cooperar, Celenit, Socec, Ceduc, Euclides da Cunha, Coopere, Pró-Uni e Coopeja e CESB.
Ao longo dos últimos meses, representantes do segmento educacional têm debatido inúmeras questões que estão no dia-a-dia das cooperativas. O mais recente e urgente é a forma correta e segura para o retorno das aulas.
A diretora da Cooperativa Educacional César Almeida (ACEC), Maria Elisa Andrade, apresentou alguns planos que estão sendo desenvolvidos por algumas instituições, como Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP).
“Ações interpessoais e educativas serão fundamentais durante o processo de retorno, quando de fato ocorrer. Para a segurança de todos, acredito que todos os alunos terão que passar por uma medição de temperatura na entrada, com termômetro digital. Isso sem contar um trabalho em conjunto com pais e responsáveis e o uso imprescindível da máscara pelos estudantes”, comentou.
Maria Elisa também falou da necessidade de as cooperativas educacionais realizarem compras coletivas de alguns itens, como totens, borrifadores, álcool em gel, entre outros itens.
Gestão
O Programa de Desenvolvimento da Gestão de Cooperativas (PDGC), promovido pelo Sescoop Nacional em conjunto com as unidades estaduais, também foi focado na reunião. Ao longo dos últimos anos, algumas cooperativas mudaram completamente a forma de gerir o modelo de negócio. É o caso da Escola Fribourg, que aplicou o PDGC, e fez uma apresentação sobre seu case.
A presidente da cooperativa, Esther Araújo, e a diretora pedagógica, Flávia Pinto, comentaram as mudanças vivenciadas por todos na instituição. “Saímos da nossa zona de conforto e descobrimos potencialidades e, principalmente, estamos mais unidos. Passamos a ser mais transparentes e a termos um controle de questões fundamentais, como a inadimplência. Isso sem contar que o Conselho Fiscal está mais presente, e, agora, entendemos os professores como um cooperado e dividimos as responsabilidades”, disse Esther.